De Pyotr Malatesta:
"Estes Estados foram historicamente organizados em torno de economias de plantação, de meeiros e, mais tarde, de extração de recursos (carvão, madeira, petróleo). Estes sistemas nunca foram concebidos para construir economias locais equitativas e resistentes. Em vez disso, foram estruturados para extrair riqueza para uma classe dominante, muitas vezes proprietários ausentes, corporações ou elites políticas, deixando para trás instituições fracas, infra-estruturas deficientes e autonomia suprimida para as comunidades locais.
Muitos desses estados são hostis à organização dos trabalhadores (por exemplo, leis de "direito ao trabalho"), minando o poder de negociação dos trabalhadores e suprimindo os salários. Sem a força contrária da organização colectiva, o capital exerce um controlo unilateral sobre as remunerações, as condições de emprego e as políticas públicas - mantendo a pobreza como instrumento disciplinador.
A pobreza nestes estados não é o resultado da ineficiência do mercado ou de má sorte. É o resultado lógico de um sistema concebido para concentrar o controlo e suprimir o contra-poder. A pobreza não é um efeito secundário - é uma função da forma como as instituições económicas e políticas mantêm a desigualdade através da coerção, da exclusão e da negação da autonomia.
Os estados com as taxas de pobreza mais elevadas também têm histórias profundamente enraizadas de exploração racial - desde a escravatura a Jim Crow e ao encarceramento em massa. Estas estruturas nunca foram desmanteladas, apenas rebatizadas. A estratificação racial tem sido fundamental para manter uma força de trabalho barata, dividida e politicamente destituída de direitos, assegurando que a redistribuição ou a democratização da riqueza continuam fora de questão.
Estes Estados seguem normalmente políticas fiscais e de proteção social orientadas para a austeridade, com impostos baixos sobre os ricos e um investimento público mínimo. Ironicamente, muitos dependem fortemente da ajuda federal para sobreviver. Mas em vez de construir economias duradouras e controladas localmente, isto cria dependência sem autonomia, garantindo que as comunidades permaneçam estruturalmente desempoderadas."
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Altbot
in reply to Austra lo Piteco • • •A imagem apresenta uma lista dos estados dos Estados Unidos com as maiores taxas de pobreza. O título da lista é "List Of the US States With the Highest Poverty Rates". A lista é numerada de 1 a 12, com cada estado seguido por sua taxa de pobreza em porcentagem. O estado com a maior taxa de pobreza é Mississippi, com 19,58%, seguido por West Virginia (17,10%), Arkansas (16,08%), New Mexico (18,55%), Louisiana (18,65%), Kentucky (16,61%), Alabama (15,98%), Oklahoma (15,27%), South Carolina (14,68%), Tennessee (14,62%), North Carolina (13,98%) e Georgia (14,28%). A imagem é simples, com um fundo branco e texto preto, facilitando a leitura.
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