DEBATE IMPORTANTE que mantém no ar a grande questão. Qual a razão da obstinada defesa do governo Lula por parte da esquerda marxista ainda militando dentro do neoPT , independentemente da guinada ideológica incontestável, imposta ao Partido desde o primeiro mandato do presidente, em 2003 ??
O “MANHÃ BRASIL” juntou dois importantes quadros de reconhecida liderança – Breno Altman e Jones Manoel - , sob mediação competente de Mauro Lopes, num confronto de altíssimo nível, impossível de ver nos telejornais patrocinados pelos grandes bancos
DOIS MARXISTAS, comunistas auto-confessos, operando em campos distintos na avaliação do caráter ideológico real dos governos do neoPT, discutiram durante horas. Jones, mostrando a essência neoliberal do governo, e Breno afirmando-lhe um perfil híbrido, com uma disputa interna entre desenvolvimentistas e neoliberais expressos.
NÃO HÁ COMO NEGAR. A despeito da imensa capacidade argumentativa de Breno, Jones impôs sua tese com dados concretos, que Breno não conseguiu contestar, simplesmente por deles se omitir nas suas intervenções.
BRENO opera em faixa complexa. Classifica como erros aquilo que é, por óbvio, consequência de opção política. Para além de não conseguir concretizar o que considera campo desenvolvimentista dentro do governo, avalia como “erro”, e não como opções deliberadas, decisões tomadas desde o primeiro mandato. Apenas com um único exemplo para poupar o leitor, criticou a formação de frente ampla para a disputa de 2022 e não a de frente de esquerda, que defendia pelo menos para o primeiro turno. Mas essa opção bem sintomática por Alckmin, de evidente caráter político-ideológico, não operou sobre Breno qualquer mudança de avaliação ou de contraponto prático. Nem dele, nem do grupo interno onde opera.
CONTRADIÇÕES como a diferença de tratamento sobre a política de juros exatamente semelhantes, mas merecendo ataques veementes, quando da administração do bolsonarista Roberto Campos Netto, e apoio integral sob a presidência de Garófalo, não mereceram comentários de Breno.
FICA COMO conclusão o sentimento de que, longe de disputa interna eficaz, ou mesmo de um sinal mínimo de aceitação de suas propostas, a esquerda marxista do neoPT termina, ao fim e ao cabo, servindo de aval para a divulgação de uma fake : o governo Lula seria a única opção possível no contexto político atual. E que a esquerda combativa fora do neoPT não teria opção. Ou se acomoda também ou estaria fazendo o jogo da oposição.
A ESQUERDA COMBATIVA, na verdadeira frente progressista tem claro uma visão oposta. É na capitulação diante da conjuntura que o próprio governo, desde sua primeira edição em 2003, implantou com o conceito de “governabilidade possível” que se estaria estendendo tapete vermelho para retorno dos trogloditas de 2018.
LUTA QUE SEGUE!
Daniel Spirin Reynolds:
O IRÃ
O Irã, ao ser provocado e atacado, possui a capacidade de desencadear uma resposta devastadora no Oriente Médio. Israel e os Estados Unidos estão cientes dessa realidade. Atualmente, o Irã conta com um dos exércitos mais poderosos e tecnologicamente avançados do mundo, e seu arsenal de mísseis e lançadores está em proximidade alarmante com o território israelense, tornando impossível para Tel Aviv ignorar essa ameaça.
A relação do Irã com a Rússia proporciona acesso a informações de inteligência decisivas em momentos como este. O alto comando militar iraniano está bem informado sobre os movimentos das Forças de Defesa de Israel, o que o coloca em pé de igualdade com os demais países que apoiam os sionistas.
O Irã está em estado de prontidão para uma guerra total há muitos anos.
Ontem, Tel Aviv foi alvo de bombardeios, desta vez provenientes do Iémen. As imagens mostram que a capital é bastante vulnerável aos ataques quando os mísseis lançados não são caseiros. Importante lembrar que os ataques combinados do Líbano e Gaza no ano passado revelaram que o sistema de defesa aérea israelense não é invulnerável, mostrando-se até mesmo ineficaz diante de mísseis feitos com botijão de gás palestinos quando sob pressão intensa.
Nesse contexto, a retórica belicista dos Estados Unidos em relação ao Irã parece ser mais uma manobra política do que uma intenção real de conflito. As discussões entre Putin e Trump têm se concentrado no Irã, indicando que o foco vai além do que se discute sobre um "ataque preventivo". Washington está, na verdade, tentando evitar um envolvimento direto do Irã no conflito de Gaza.
Com isso, o "relógio do juízo final" retrocedeu em relação à guerra no Leste Europeu, mas avançou no que diz respeito ao Oriente Médio. É importante ressaltar que o Irã não é o Iraque, a Síria, a Líbia ou o Afeganistão. Um conflito direto entre Irã e Israel não apenas devastaria ambos os países, mas também arrastaria uma boa parte dos países árabes para o caos.
@austra_lopiteco
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CRISE DE PERCEPÇÃO UMA OVA!
Recentemente, me forcei a ler um artigo de um sociólogo que afirma que a baixa popularidade do governo Lula é resultado de uma "crise de percepção" da sociedade. No texto, o autor, que parece ter feito um esforço hercúleo para evitar a responsabilidade, joga no colo do povo a culpa pelos deslizes de uma administração que apostou tudo na impopularidade e caminhou de braços dados com os especuladores, ambos viajando no carro da austeridade fiscal.
O sociólogo não consegue entender como um ganho real de renda superior a 10% não é percebido pela população. Um ganho impressionante, considerando o recente desaquecimento da economia e as perdas de direitos.
Entretanto, o que ele não "percebe" (sim, é para ser infame) são as ações do governo que praticamente anulam qualquer sensação de melhora. A inflação nas principais capitais brasileiras, especialmente a dos alimentos e dos aluguéis, torna qualquer ganho real do salário mínimo irrelevante. Assim, os possíveis benefícios de um aumento salarial se dissolvem nas contas de luz, gás, carne, ovos e tarifas de transporte.
Outro ponto negativo do governo é sua sanha arrecadatória, que avança sobre as classes mais baixas e médias. A taxação de blusinhas, os cortes brutais no BPC, o pente-fino no Bolsa Família, a redução da faixa do abono salarial e o crédito caro são apenas algumas das medidas que impactam diretamente os mais vulneráveis.
Até agora, a única proposta que envolveria o "andar de cima" seria um percentual maior de desconto do imposto de renda para quem ganha acima de 600 mil reais por ano, como forma de compensar uma sonhada isenção do IRPF para as camadas mais baixas. Essa proposta só surgiu após o barco da popularidade afundar, quando deveria ter sido apresentada na primeira semana de governo.
Nosso ministro da Fazenda, em sintonia com o Banco Central, admite que uma "desaceleração da economia é necessária" para equilibrar inflação e PIB, quando, na verdade, a crise inflacionária é gerada pela falta de regulação estatal das exportações e pela incapacidade de atuar como agente controlador de preços via estoques regulatórios.
A tal crise de percepção não existe. O que realmente está presente é uma população vulnerabilizada no mercado de trabalho, explorada e vítima de uma reforma trabalhista que sequer é atacada pela administração petista. Hoje, cerca de 40 milhões de brasileiros trabalham sem direitos, sem saber o que vão comer no dia seguinte. Isso sim a população percebe. Ela nota que o governo não move uma palha para levar a opinião pública a se manifestar contra a perda de direitos trabalhistas.
O sociólogo de Brasília ignora a falta de segurança pública no país. Pesquisas mostram que a maior preocupação do povo é a violência urbana, que supera a preocupação com a saúde. O que o governo faz? Limita-se a elaborar um trabalho secundarista sobre a "interligação das polícias", tratando o tema como se fosse solucionável com meras medidas administrativas.
Sobre a política de segurança, dizem que isso é "atribuição dos estados" e lavam as mãos, como se a União não pudesse fazer nada. A União pode fazer muito, como triplicar o efetivo da Polícia Federal, investir em controle das fronteiras com tecnologia, trabalhar com o fisco para investigar e punir os poderosos que se locupletam dos recursos do crime organizado, condicionar repasses federais a resultados efetivos nos estados e, principalmente, atuar na opinião pública para a reforma do Judiciário.
O ódio que um cidadão sente ao perder seu celular para um bandido se volta contra a imagem do governo.
Alguns companheiros dirão que não é uma crise de percepção, mas sim uma crise de comunicação. O que o governo tem a dizer? Ah, o desemprego é o menor da história! Diga isso para a legião de uberizados, pejotizados e vendedores de latinhas. Ah, mas o PIB está crescendo acima do esperado! Quem come PIB? O ovo está mais caro que o frango. O crédito...
A bipolaridade do governo é assustadora. Liberam crédito consignado para o brasileiro pagar dívidas! Sim, anunciam a liberação do FGTS, um dinheiro que é do trabalhador, via empréstimos onde este trabalhador pagará juros! Uma loucura.
Ao mesmo tempo em que o governo propõe aquecer o mercado consumidor e comemora a alta do PIB, também diz que é importante "desacelerar". Essas barbaridades, o povo percebe.
Mas, claro, a culpa é sempre do povo, que não sabe apreciar as maravilhas do "ganho real" enquanto luta para não ser engolido pela inflação. Afinal, quem precisa de comida e segurança quando se tem uma crise de percepção, não é mesmo?
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O jornal O Globo informou neste domingo, 16, que o aplicativo católico de “reza digital” Hallow, fruto do ventre, ou melhor, de venture capital do Vale do Silício, já foi baixado por mais de 4 milhões de pessoas no Brasil, tornando-se o aplicativo mais baixado no país na categoria “religião”.
Parece que não é o jornal, mas sim o Hallow, a oração matinal do homem moderno, “pós-moderno”, “pós-verdade”: o próprio O Globo, o app do jornal, não chega a um milhão de downloads na loja Google Play.
Oração do homem, literalmente: financiado pelo vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, aquele ex-ateu convertido ao catolicismo que hoje excomunga “mulheres sem filhos”, o Hallow oferece orações da manhã - e da tarde, e da noite -, para ouvir enquanto se escova os dentes (para as crianças, “rezar a caminho da escola”), nas vozes de astros de Hollywood associados ao sexismo e padres-celebridade “pró-vida” - antiaborto - habitués da Fox News.
Outro investidor do Hallow, além de J.D. Vance, é Peter Thiel, o cofundador do PayPal que é um dos “conservadores” das big techs que se mancomunaram com Donald Trump. Um sócio de Thiel num fundo de capital de risco, Trae Stephens, disse assim recentemente sobre uma tendência algo MAGA do Vale do Silício, que é a “onda cristã” dos grandes investidores que querem construir “o paraíso na Terra”:
“Os papéis para os quais somos chamados não são apenas importantes e valiosos em um nível pessoal, mas também são essenciais para cumprir o comando de Deus de trazer seu reino à Terra como é no Céu”.
A profissão de (investimento na) fé de Trae Stephens foi feita em um evento organizado pelo ACTS 17 Collective, entidade dirigida pela esposa de Stephens, Michelle, e que entrelaça tecnologia e religião, “espiritualidade e inovação”, a fim de “explorar a fé em Cristo”.
Além de bom católico, Stephens é sócio-fundador da Anduril, gigante armamentista que está em negociações com a OpenIA, do neotrumpista Sam Altman, e com a Space X, do nazista Elon Musk, para a formação de um consórcio visando abocanhar megacontratos do Pentágono; para, digamos, levar ao mundo a Palavra do Senhor.
Enquanto isso, para o período da Quaresma, o aplicativo Hallow sugere às crianças “se abster de um brinquedo ou jogo favorito” e “beber somente água na escola”. Entre as “ideias de esmola” para a Quaresma, o Hallow exorta os pais ou responsáveis: “apresente às crianças uma instituição de caridade e explique a elas como e por que doar para ela”.
Entre as “instituições de caridade afiliadas à Igreja Católica para considerar fazer uma doação”, o Hallow cita os Cavaleiros de Colombo. É quando o círculo se fecha: esta ordem católica ultraconservadora criada em 1882 tem uma subsidiária chamada Knights of Columbus Asset Advisors (KoCAA), companhia de “gestão de ativos” que administra nada menos que U$$ 29 bilhões de clientes que buscam “soluções de investimento baseadas na fé”.
No Brasil, o Hallow custa R$ 29,99 por mês, com 90 dias de teste grátis. Na página de assinatura, a ferramenta de fé cita um usuário aparentemente insatisfeito com este mundo de muitas e bilionárias contradições, mas satisfeito com o aplicativo, confundindo a solução de investimento de J.D. Vance e Peter Thiel com investimento em solução para si próprio:
“Este app é a resposta para minha alma cansada”.
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Milton Temer:
NADA JUSTIFICA. Mas ninguém pode se surpreender. Guilherme Boulos, lider de fato do campo majoritário moderado da bancada do Psol no covil parlamentar, se omite, desaparece, depois de registrar presença, e não participa da luta da bancada contra o restabelecimento, por nova via, do degradantte e ilegal orcamento secreto.
BOULOS não surpreende. Tanto quanto a propostas contestáveis do governo, como em iniciativas corporativas da Casa, sempre tem a pior posição inicial. Nunca agiu na linha tradicional das bancadas antes de sua chegada a Brasília - na linha de combate acirrado ao neoliberalismo em todas as suas formas anti-sociais.
MAS, HOJE, se passou. Não levou em conta que o projeto votado era consequência de mandado de segurança impetrado pela bancada, no Supremo, com sucesso. Mandado que fez com que o STF sustasse a liberação de R$ 4,2 bilhões já comprometidos no final do ano passado pelo Orçamento secreto.
O PRESIDENTE do Congresso, representante típico do baixo clero desqualificado, resolveu restabelecer a bandalheira. Continuará oculto o autor de emenda que será encaminhada pelo líder de bancada, e cuja autoria pessoal só será conhecida pelo beneficiado da destinação dos recursos surrupiados ao Erário.
LAMENTAVELMENTE, embora se acerte - ele e os formuladores de sua corrente no Psol - com o que existe de mais atrasado e reacionário na bancada do neoPT , Boulos e seus acólitos não deixarão o Psol, como se cogitou a partir de seu nome ter sido “vazado” para um eventual cargo ministerial. Seu passe vale muito mais levando o Partido a uma federação subalterna com o barco maior. Com seus Fundos, Partidário e Eleitoral, para além dos tempos de Tv em campanha. Transferindo-se, desaparece do mapa diante dos nomes de alto coturno nas instâncias da legenda que lhe dita a linha.
TEREMOS que derrotá-lo internamente, a partir das crises já em curso entre seus aliados, e a despeito dos métodos heterodoxos de filiações suspeitas em vésperas de Congressos.
O PSOL não pode, se ainda se pretende Partido com um mínimo de relação com os princípios fundacionais que o tornaram necessário, continuar submetido a esse campo majoritário. Um campo que ora opera para alterar o Programa-Base de molde, certamente, a melhor favorecer suas manobras liquidacionistas.
QUE VENHAM. Saberemos defender nossas bandeiras de esquerda anticapitalista, pelas quais teremos o objetivo estragégido do socialismo orientando nossa movimentação tática.
Luta que Segue
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João Pedro Roque:
O Breno Altman no vídeo recente dele, "O Governo Lula é neoliberal"?, trouxe à tona alguns exemplos históricos para sustentar sua argumentação e sua posição perante à conjuntura. Brasil de 1954, Rússia de 1917.
Eu gosto da iniciativa, mas acho que existem casos concretos mais ilustrativos. Eu estou convencido de que nossa conjuntura casa melhor com um outro exemplo. Muito mais do que a Rússia pré revolução ou o Brasil de Vargas, eu considero que o melhor caso concreto para ajudar a pensar nossas lutas presentes é a China da virada do séc XIX para o XX.
Qual era, grosso modo, a conjuntura Chinesa na época?
- Em primeiro lugar, tinha um inimigo principal: o imperialismo e o colonialismo das potências ocidentais. Desde a guerra do Ópio, a China perdia territórios, era militarmente forçada a assinar acordos comerciais exploratórios e se afundava em dívidas. O perigo de balcanizacao e de desaparecimento da China enquanto nação era real e cada vez mais presente.
- Dado esse inimigo, a UNICA, força de massas capaz de fazer alguma oposição era a dinastia Qing. Era uma oposição que deixava muito a desejar, mas que, contando com uma diplomacia abilidosa, com o apoio de massas camponesas, e com uma política de constantemente dar os anéis ao imperialismo para não perder os dedos, conseguia, milagrosamente, manter a China ainda viva.
O problema? Esse anti-imperialismo se integrava economicamente ao próprio imperialismo e gradualmente perdia força, prestígio e territórios. A resistência dinastica ao imperialismo ocidental tinha um claro prazo de validade. Cada vez mais as potênciais ocidentais avançavam com menos reação.
E é exatamente por isso que eu acho que a situação chinesa se aproxima muito à nossa.
Havia um inimigo principal e havia um lado menos pior, que de fato continha relativamente esse inimigo principal, mas que claramente colapsava. Lhes lembra de algo? É por isso que apesar das discrepâncias (um partido de massas de origem popular não é uma dinastia decadente e o imperialismo do séc XX não se iguala ao nosso neofascismo) podemos apreender muito com a solução encontrada pelos chineses para sair dessa conjuntura.
O que eles fizeram? deslocaram a contradição principal! Tiveram a coragem de aceitar que a força majoritaria de resistência estava condenada, de aceitar que viria um tempo de trevas, e de criar no tempo presente os germes da futura força de libertação. No fim a dinastia de fato colapsou e a República formada em 1912 rapidamente se dividiu num conjunto de territórios dominados por senhores de guerra. Contudo, paralelamente e lentamente, dos meios estudantis e posteriormente camponeses, surgiu um novo nacionalismo, distinto da dinastia anterior e responsável por libertar a China em 1949.
@austra_lopiteco
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UM DIA ESTIVEMOS AQUI, NA LUTA
Em 2020, Bolsonaro iniciou um processo de privatização da transposição do Rio São Francisco. O objetivo era conceder à iniciativa privada a exploração do empreendimento. Confrontado pela imprensa, o então presidente negou se tratar de uma "privatização", mas sim uma parceria PPI. A esquerda bateu forte na proposta e ela acabou não prosperando.
No governo Lula, desde 2024, um processo semelhante vem ocorrendo. Agora em fevereiro, o governo federal lançou uma consulta pública sobre o projeto de PPP para a exploração da transposição. De acordo com o ministério da Fazenda, as tratativas já estão bastante adiantadas em 4 estados do Nordeste.
O brasileiro está cansado de saber que as privatizações - ou parcerias público-privadas - oneram mais ainda o contribuinte, já que a lógica de quem assume o controle dos serviços públicos é sempre o lucro. Preços exorbitantes, discriminação de serviços, baixa qualidade e abuso de poder econômico são as consequências quase imediatas quando o Estado deixa de cumprir o seu papel e o transfere para grupos econômicos privados. A falácia de que o "governo mantém o controle" nessas parcerias se desfaz quando as mesmas não podem ser desfeitas tão facilmente quando não dão certo e a gestão federal (o povo contribuinte como um todo) fica com o prejuízo.
Infelizmente, ser petista hoje é abrir mão de tudo aquilo que um dia você acreditou para entubar o espantalho da "volta do fascismo". Criticar políticas claramente entreguistas e neoliberais é um risco dentro do seu círculo político próximo. Ter que aceitar calado as medidas políticas e econômicas atuais que vão claramente jogar o Brasil de volta à direita fascista e neoliberal parece ser uma maldição indissolúvel.
Já estivemos aqui, lutando.
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Em junho de 2022, o então presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Jr., divulgou um vídeo no qual falava sobre “o privilégio que foi servir ao nosso Exército Brasileiro” quatro décadas antes, em 1982, quando se apresentava todos os dias como “soldado 939 Lazari ao seu comando!” no 39º Batalhão de Infantaria Motorizada, em Osasco, região metropolitana de São Paulo.
Mas Lazari não ficou apenas na muito significativa conversa de que o princípios do quartel “foram fundamentais para que eu pudesse construir a minha carreira no mercado”. Com as eleições de 2022 se aproximando, justamente no momento em que as Forças Armadas escancaravam sua adesão ao bolsogolpismo, o então presidente do Bradesco encerrou o vídeo apresentando-se ao Exército outra vez, 40 anos depois: “o soldado 939 Lazari continua de prontidão”.
Em ano eleitoral anterior, 2018, o presidente do Bradesco anterior a Octavio de Lazari Jr., Luiz Carlos Trabucco, não chegou a se gabar do “privilégio” de quem serviu ao Exército Brasileiro na vigência da ditadura militar, mas foi logo avisando aos bons entendedores, logo em janeiro daquele ano, ainda na vigência do golpe de 2016 contra Dilma Rousseff: “a reforma da Previdência é mais importante que as eleições”.
Quatro anos antes, às vésperas das eleições de 2014, outro banco, o Santander, enviou um e-mail aos seus clientes “select” projetando que se Dilma Rousseff subisse nas pesquisas, rumo è reeleição, deixando Aécio Neves para trás, o índice Ibovespa iria despencar. Na época, Dilma classificou o atrevimento do Santander como “inadmissível”. O banco pediu desculpas e demitiu a analista responsável pelo envio do e-mail, mas agora, mais de 10 anos depois, voltou a confabular com clientes endinheirados por uma troca de governo no Brasil.
Semanas atrás, em meados de fevereiro, o Santander andou soprando nos ouvidos de “investidores” que, caso se vislumbre uma “virada na política” brasileira para “uma administração mais pró-negócios”, o índice Ibovespa poderia subir 45% até o final de 2025. A eleição no Brasil, porém, é só em 2026. De modo que parece incitação do capital financeiro a mais um golpe de Estado. Mas, segundo a imprensa, seria apenas o Santander buscando “estressar as análises para projetar o efeito de uma possível alternância de poder na cotação dos ativos”.
Agora, nesta segunda-feira, 10, um documento do banco estadunidense J.P. Morgan classifica a aproximação das eleições de 2026 no Brasil (ainda que falte um ano e meio para as eleições) como um “fator de atratividade” para o rentismo por causa da “possibilidade de mudança de regime” no país.
O J.P. Morgan, que fala abertamente em “mudança de regime” no Brasil e cujo presidente classifica Elon Musk como “nosso Einstein”, tem sede no número 210 da Park Avenue, em Nova York, mas está aqui também, no número 3.729 da Faria Lima, na Febraban e com seus 46% de participação no C6 Bank, banco digital com sede nos Jardins, em São Paulo, e fundado por egressos do BTG Pactual.
Foi, aliás, num evento recente do BTG Pactual que o presidente do conselho de administração da SPX Capital, uma das maiores gestoras de investimentos do Brasil; foi num evento recente do BTG, na frente de André Esteves, que Rogério Xavier desejou nestes termos, também ele, uma “mudança de regime” no Brasil a partir das próximas eleições:
“Lula e Brizola são a mesma coisa. A gente larga de 25%, 30% de voto na esquerda, se [Lula] não morrer. E eu espero que não morra. Eu não desejo a morte de ninguém. Desejei a do Brizola, foi a única pessoa na minha vida que eu desejei. Aquilo realmente destruiu o Rio de Janeiro. Esse eu realmente falei: não é possível que esse cara não morra… E não morria…”.
Leonel Brizola foi eleito governador do Rio de Janeiro em 1982, mesmo ano em que Octavio de Lazari Jr. serviu no 39º Batalhão de Infantaria Motorizada. Quando disse o que disse, Rogério Xavier arrancou gargalhadas de André Esteves e de toda a plateia. Seis décadas após o golpe militar apoiado por banqueiros, parece que os banqueiros estão, muitos deles, no modo soldado 939 Lazari: continuam de prontidão.
Publicado no Come Ananás.
comeananas.news/p/virada-na-po…
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Há quase um mês, no dia 14 de fevereiro, o Datafolha mostrou uma acentuada queda da popularidade do presidente Lula, de 35% para 24%. No mercado financeiro, a pesquisa causou “euforia”. Foi esta a palavra usada pelo grosso da mídia corporativa, como o portal E-investidor, do Estadão.
Em matéria sobre “a euforia causada pela pesquisa Datafolha”, publicada no dia 18 de fevereiro e intitulada “‘Trade de eleição’: por que 2026 já começou a movimentar os investimentos”, o E-investidor/Estadão nem disfarçou, não se fez de rogado para tratar a queda da popularidade de Lula como a cereja de “um dia que já era positivo” na Bolsa de Valores de São Paulo:
“A queda da popularidade de Lula foi noticiada já no final do pregão da sexta-feira, mas gerou impacto nos mercados em um dia que já era positivo. Lá fora, as surpresas positivas em relação às tarifas recíprocas de Trump, nos EUA, criavam um ambiente de apetite a risco – mas, para especialistas, isso acabou fora do foco após a chegada da pesquisa do Datafolha. O dólar, que estava em queda ante o real, acelerou o ritmo até cair a R$ 5,69 pela primeira vez desde o início de novembro. O Ibovespa, que também já tinha um pregão de valorização, engrenou até terminar a sessão com um salto de 2,7%, no maior nível de encerramento desde meados de dezembro”.
“É óbvio que as quedas de popularidade do Lula fazem com que o mercado se anime, porque ele não é um presidente market-friendly”, disse um “analista de investimento” ao E-investidor/Estadão, sobre a tal “trade de eleição”.
“Trade de eleição”: uma pesquisa no Google mostra que o termo jamais apareceu na imprensa brasileira antes de 2025. Aparece agora e vem sendo rapidamente incorporado à novilíngua farialimer para descrever, com empolamento, pomposidade, afetação, isso mesmo que você está pensando: a expectativa de volta ao poder em 2027 da extrema-direita negacionista, golpista, genocida, mas “market-friendly”.
A matéria do E-investidor/Estadão citou ainda um relatório do J.P. Morgan divulgado no dia 17 de fevereiro para explicar o cenário de mais pessoas comprando ações brasileiras por causa da queda da popularidade de Lula, mesmo com os preços das ações em alta:
“Para aqueles que não estão investidos, há uma clara sensação de FOMO”, dizia o relatório, que foi produzido pela equipe da diretora e estrategista para o Brasil e América Latina do J.P. Morgan, Emy Shayo.
“FOMO” é sigla para Fear of Missing Out, ou seja, medo de ficar de fora do banquete rentista que se vislumbra com a perspectiva de volta ao poder daqueles que puseram o Brasil de volta ao Mapa Mundial da Fome, após os governos do PT, com a prioridade do combate à fome, tirarem o país de lá.
Será que se chamam Baleia os Lulus da Pomerânia dos “traders” da B3?
Em tempo: o “time” do J.P. Morgan liderado por Emy Shayo, aquele que um mês atrás produziu relatório sobre a “sensação de FOMO”, é o mesmo que na última segunda-feira, 10, em outro relatório, recomendou o “movimento tático” de investir em ações brasileiras diante da “possibilidade de mudança de regime”.
No dia 8 de outubro de 2018, um dia após Jair Bolsonaro ter recebido quase 50 milhões de votos no primeiro turno das eleições daquele ano, Emy Shayo foi ao Twitter ironizar uma matéria do New York Times sobre o perigo que Bolsonaro representava para a Democracia no Brasil.
“Mídia estrangeira questionando a democracia no Brasil. Foram quase 118 milhões de pessoas que votaram ontem. Onde está o perigo para a democracia?”, tuitou a estrategista do J.P. Morgan.
Zonza de “FOMO”, Emy Shayo até hoje não enxerga, ou finge que não vê.
Na foto (de Fernando Frazão/Agência Brasil), Lula discursa no Festival Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, no G20 Social, em novembro do ano passado.
Publicado no Come Ananás.
comeananas.news/p/sensacao-de-…
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🇵🇪
Pedro Castillo enfrenta uma farsa de julgamento
Por Eugenio R. Zaffaroni e Guido L. Croxatto
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LAWFARE
Casos de corrupção foram fabricados contra Castillo, assim como contra Correa, Lula, Evo, Cristina, etc., mas com a peculiaridade neste caso de que o promotor que começou a fabricá-los foi posteriormente demitido por liderar uma organização criminosa.
Uma farsa de julgamento contra o presidente constitucional Pedro Castillo começou no Peru . A legalidade peruana foi quebrada quando Castillo foi preso (sem levantamento de imunidade, sem vacância legal, sem julgamento, sem moção, sem votos) e seu vice-presidente usurpou sua posição, traindo o mandato popular e ordenando uma repressão indiscriminada que custou a vida de dezenas de pessoas, incluindo mulheres e crianças. A repressão não foi contra ninguém: foi contra aqueles que votaram em Castillo.
Castillo comparece diante desta fase sem advogados, o que significa que escolheu corretamente o caminho de não se render à pantomima. Ela pressupõe o que se chama de processo de ruptura , quando não vale a pena defender-se perante supostos juízes que já decidiram a sentença. Não se pode esperar nada minimamente legal de pessoas que não vacilaram quando um criminoso contra a humanidade foi perdoado , responsável, entre outras coisas, pela esterilização forçada de centenas de milhares de mulheres. É bem perceptível que eles estão escondendo o machado do carrasco sob a toga.
Castillo é o presidente constitucional do Peru, mesmo estando preso. Isso porque ele foi removido à força e não por lei. O Congresso não tinha votos para removê-lo constitucionalmente, e é por isso que ele foi destituído – como dizem no Peru – sem os votos necessários. É o que dizem os constitucionalistas da Pontifícia Universidade Católica – que nunca pareceram ser apoiadores do presidente – e também o Ouvidor, além de comprovarem com matemática.
Casos de corrupção foram fabricados contra Castillo, assim como contra Correa, Lula, Evo, Cristina, etc., mas com a peculiaridade neste caso de que o promotor que começou a fabricá-los foi posteriormente demitido por liderar uma organização criminosa.
O presidente Castillo comparece perante seus condenadores como presidente segundo a Constituição e acusado de tentativa de rebelião , um crime que o código penal define como pegar em armas. Sua rebelião consistiu em fazer um discurso, quando se sabia que ninguém levantaria uma arma e, de fato, a única arma levantada foi a de sua própria custódia para detê-lo, diante dos olhos de sua filha, uma criança. Sua imunidade nunca foi revogada.
Todos os seus condenadores sabem — porque, diferentemente de Castillo, estudaram direito — que quando alguém tenta cometer um crime com um meio absurdamente ineficaz (matar com orações, por exemplo), isso é chamado de tentativa inadequada e seu código estabelece explicitamente que não deve ser punido, mesmo que aleguem o argumento absurdo de que em outra circunstância isso teria sido perigoso: não há ação humana, por mais inocente que seja, que em circunstâncias diferentes não seja perigosa (tiro ao alvo, por exemplo). A conduta não é julgada em nenhuma outra circunstância , mas nas circunstâncias precisas em que ocorreu.
Eles também sabem que constitucionalmente Castillo é o presidente. Eles não desconhecem isso, alguns deles serão até professores em alguma universidade, não sei se seus alunos acreditarão quando falarem sobre direito . Eles têm plena consciência de tudo isso: o que parece lhes faltar é o outro sentido da consciência, aquele que em algum momento faz com que toda pessoa honesta ouça sua voz, mesmo que seja no último momento de sua existência.
Castillo não precisa de advogados nesta paródia, a presença deles apenas legitimaria uma encenação para dar a aparência de um julgamento . Mas não se pode ignorar que seus advogados e ex-advogados foram submetidos a pressões chamadas de "regulamentações" no Peru. Guillermo Olivera teve que deixar o país; Outro advogado relatou a presença de um carro que o seguia constantemente; Benji Espinoza acaba de relatar que seu escritório foi assaltado e seu computador pessoal foi levado. Parece que o regime de fato da Sra. Boluarte teme que no meio da dramatização judicial alguém invoque a lei.
É óbvio que o presidente Castillo não responde aos interesses colonialistas e, por enquanto - para isso - está a senhora Boluarte, até que ela deixe de ser útil para eles e a deixem nas mãos das feras, talvez dos mesmos personagens de toga que prendem e condenam um presidente constitucional, injustamente destituído. A vaga tem um procedimento que não foi respeitado.
Mas como se tudo isso não fosse vergonhoso o suficiente, o mais escandaloso é o outro motivo não confessado para a condenação do presidente Castillo: puro racismo, um camponês das montanhas não pode ser presidente , não é tolerado pelas pessoas de bem , aprofundando a ferida que remonta à colônia e que reafirmou a república em 1821. É uma ferida sangrenta que atravessa toda a história peruana e que seus melhores historiadores, pensadores e intelectuais sempre denunciaram. O cholo não pode ser presidente: esta é a razão oculta mais aberrante e escandalosa para esta condenação e não deve ser silenciada ou deixada de lado. Por que advogados, quando é o ódio racista que leva a uma condenação e todo o resto são apenas desculpas?
José Arguedas, um escritor que aprendeu a língua pela primeira vez com os "servos" que o criaram, escreveu um poema intitulado Apelo a Alguns Médicos . Sua interpretação anticolonial (e sua alta crítica à lei peruana) pode ser útil aos juízes que hoje buscam condenar, sem provas, um presidente constitucional, que em todo caso deveria ser reintegrado e julgado (em um julgamento político, não criminal) de acordo com a lei. Até agora, isso (que é o requisito básico para remover um presidente e a primeira coisa que a constituição exige) não aconteceu. Castillo foi afastado do cargo porque nunca cedeu à extorsão. Se ele tivesse "negociado" com o Congresso (que tem um índice de desaprovação de mais de 90%), ele ainda estaria sentado confortavelmente no Palácio. Felizmente para o Peru, isso não aconteceu.
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#8M #LutaFeminista
Hoje vai ao ar, às 17h, a PRIMEIRA AULA do curso A luta feminista contra o capitalismo canibal. Curso pensado pela deputada federal Fernanda Melchionna. É de Fernanda a primeira aula. O curso é de GRAÇA e a inscrição serve para concorrer aos sorteios do livro de Nancy Fraser.
As professoras do curso serão Luana Alves - feminista negra, psicóloga do SUS e vereadora da cidade de São Paulo.
Mayra Cotta - advogada especializada em gênero, pela Universidade de Brasília, mestre e doutoranda em Política na New School for Social Research, em Nova York e mestre em direito criminal pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
Jaqueline Tavares - mestranda em história social pela USP, professora de rede municipal de São Paulo e militante do PCBR.
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Bernardo Candal
Vou insistir em um ponto, já que vejo que ainda tem gente insistindo no contrário.
Sim, a postura do Trump indica uma tentativa mais brutal de imposição do imperialismo sem mediações, isso é um fato.
Mas o ponto nevrálgico de discordância com a maioria das análises é que ele não é causa dessa ruptura, mas consequência. Ou não foi o "Direito Internacional baseado em regras", esse eufemismo patético que chancelou a Guerra no Iraque e o justiçamento de Saddam Hussein; a aniquilação da Líbia e o justiçamento do Gadaffi; as Guerras na Síria e no Afeganistão e a derrubada de líderes laicos pra reconhecer regimes islâmicos fanáticos; a Guerra da Ucrânia usando esse país como proxy; a destruição da Palestina e o mais recente ataque genocida de Israel na Faixa de Gaza e além.
Qual foi, em todos esses casos, a postura do "mundo livre?". Aliás, qual a postura agora, já com a tragédia quase concluída, dos líderes europeus? Verbas bilionárias pra indústria militar e dobrar a aposta. Ou seja, Trump e Putin são resultados lógicos desse mundo de merda criado pelo neoliberalismo, seja ele progressista ou conservador.
Mas claro, pros liberais é mais fácil ficar falando bobagens como se tivesse um grande inimigo malvado, a autocracia, a grande ameaça ao mundo democrático!!! Vamos nos unir contra esses bobos que querem o poder pelo poder!! E lógico, pros "revolucionários", vamos ignorar a China, afinal ela não em nada a oferecer, só Estado Policial, totalitarismo, etc. Vamos fazer a Revolução permanente e não precisaremos lidar com as contradições da construção do socialismo! Viva a 4a internacional!!!!
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Diego González
🇧🇷❗Crítica ao trotskista Gustavo Machado.
Nos últimos meses, Gustavo Machado vem participando de uma série de debates contra liberais, conservadores e fascistas em podcasts organizado pela direita na Internet. É um trabalho importante de agitação e propaganda, pois ocupa espaços de mídia, fura a bolha, faz disputa ideológica, educa e gera repercussão, comentários e discussões. Gustavo é marxista trotskista, doutor em Marx e organizado no PSTU, altamente competente e gabaritado para a tarefa.
Porém, nesses debates, uma falha teórica do Gustavo Machado que é comum em trotskysta se evidencia, que enfraquece sua argumentação: Gustavo faz uma avaliação muito negativa das experiências do socialismo real, chegando a negar que sejam mesmo socialistas. Realmente, essa posição é típica de uma variedade de trotskismo, mas não é a linha do Gustavo Machado em si que pretendo criticar -- apesar de ser uma crítica comum, é também muitas vezes abstrata e não toca no cerne dos problemas, que porventura sejam muitos. Desde de que me assumi um comunista, já me deparei com alguns trotskistas pra saber que não é porque a pessoa tem essa linha que ela não tem nada a contribuir.
Quando Gustavo debateu com o vereador fascista Lucas Pavanato, o oponente reproduziu um padrão muito claro, que ecoa a estratégia da financista Renata Barreto no clássico debate contra Elias Jabbour em 2022: fingir defender princípios liberais, como liberdade de troca e livre disposição da propriedade privada, ao mesmo tempo em que realiza o típico ataque falacioso ao socialismo real, dizendo que são e foram experiências econômicas falidas, que geraram desastres políticos e econômicos de toda natureza, que mataram milhões etc.
Ora, quando Gustavo Machado contorna essas críticas, ele sempre faz a ressalva de que não seriam experiências socialistas de verdade, caindo no velho clichê do comunista que insiste que o socialismo "nunca existiu". Pavanato, percebendo isso, ataca o ponto insistentemente, para tentar demonstrar uma suposta incoerência. Porém, Pavanato é culpado do mesmo crime: defende "capitalismo" em abstrato, prega uma separação impossível entre capitalismo e "Estado", legando à ação do "Estado" todos os problemas da sociedade atual, nunca abordando a realidade material como ela se apresenta de fato, em seu desenvolvimento histórico e dialético, e na relação inextricável entre capitalismo e Estado. Gustavo procura demonstrar como o capitalismo historicamente se estabelece através da violência e da expropriação da classe trabalhadora, o que Pavanato muito luta para maquiar e até falsificar.
O problema é que o Gustavo não pode nunca apontar para um exemplo do desastre capitalista mundial (como até fez em determinada altura do debate), que o oponente sempre vai desviar dizendo que esse não é "o capitalismo de verdade" e que ele critica esses modelos de "intervenção estatal", como os EUA hoje em dia. O Gustavo não pode apontar a óbvia contradição do Estado americano financiando guerrilhas anticomunistas e golpes em toda a América Latina durante a Guerra Fria, que o Pavanato jamais aceitará isso como uma crítica ao capitalismo e ao imperialismo. Porque ele não fala de processos reais, ele não dialoga com a realidade, ele fala de coisas da sua cabeça e vende sonhos.
Gustavo não pode apontar essa inconsistência -- como Elias fez com Renata, deixando-a desmoralizada --, porque ele faz o mesmo. Não assume as experiências socialistas como socialismo "de verdade", não analisa os processos como desenvolvimentos genuínos da luta de classes com orientação socialista. Ainda que nenhuma revolução tenha triunfado no sentido de criar uma república socialista mundial ou superar inteiramente o capitalismo; rechaçá-las completamente, como se nada tivessem de socialismo, é tratar o socialismo da mesma forma que os mencionados reacionários tratam o capitalismo: como pura abstração, ignorando os processos e suas contradições.
Gustavo Machado é muito versado na teoria marxista e na crítica da economia política, o que lhe dá grande vantagem e proporciona ótima performance na disputa. Mas esse calcanhar de Aquiles sempre será um problema, em especial no que se equipara ao nível de argumentação falha dos pretensos defensores do capitalismo.
@austra_lopiteco
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DINHEIRO NUNCA FALTOU
Há décadas, a Europa se comprometeu com políticas de austeridade fiscal, impondo à população os custos sociais decorrentes de cortes de gastos. O neoliberalismo na região adquiriu contornos quase sagrados e intocáveis.
Como resultado, observou-se um aumento da pobreza e um desmantelamento gradual do sistema de bem-estar social, que havia sido criado para contrabalançar a atração pelo socialismo na região durante o pós-guerra.
Esse empobrecimento e a redução dos gastos também impactaram a indústria de defesa de países como Alemanha, Inglaterra e França, além de afetar a ciência e a tecnologia. Essas práticas resultaram em uma defasagem militar significativa em relação à Rússia. A operação militar especial iniciada por Moscou na Ucrânia é uma prova evidente de que os russos alcançaram um nível militar "imparável", conforme salientou recentemente Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia. Além disso, é incerto de onde os europeus conseguirão energia para sustentar o aumento dessa indústria, uma vez que atualmente quase toda a Europa depende da energia russa.
Agora, esses mesmos líderes europeus anunciaram um investimento em gastos militares no valor de 800 bilhões de euros, uma cifra extraordinária, cujo objetivo é igualar as capacidades dos exércitos europeus às da Federação Russa.
Se conseguirão ou não, é uma questão secundária. É muito provável que a Europa Ocidental leve ainda algumas décadas para se armar adequadamente. A questão central, porém, é outra: trata-se da ruptura de uma lógica neoliberal que atrasou radicalmente os países europeus, colocando-os em uma posição muito inferior em relação à China, Índia, EUA e Rússia.
O anúncio desses gastos em armamentos evidencia, de forma inequívoca, que as iniciativas de austeridade fiscal têm um viés político, e não econômico. É provável que os custos de pesquisa, produção e investimentos em armamentos recaiam exclusivamente sobre os cidadãos comuns.
Dinheiro nunca faltou, e a humanidade conseguiu alcançar uma era de produção de riquezas suficientes para resolver todos os nossos problemas. Infelizmente, a retenção dessas riquezas, valores e recursos permaneceu nas mãos de um número muito reduzido de pessoas.
Embora não se possa afirmar categoricamente que o mundo ocidental rompeu com a austeridade fiscal, é certo que, se for do interesse dos capitalistas rentistas, o cofre pode ser aberto.
Daniel Spirin Reynolds
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Acho pouco parecido com URSS...
Acho mais parecido com as revoluções burguesas mesmo, em que o industrial era muito importante, mas quem controlava o sistema mesmo eram os atravessadores, as companhias da Índia et caterva, hoje no papel das bigtechs.
A classe que controlava o poder político e militar era a aristocracia, mas nesse momento cresceu também os exércitos mercenários privados. Até que essas companhias passaram a ter exércitos maiores que o Estado.
Acho que olhar pra lá vai trazer mais semelhanças que pra decadência soviética.
Com a diferença que na primeira vez eles eram a única força global avançando, encontrando resistências locais... agora o "ocidente" que está em recuo pra reunir forças, depois do fracasso no leste europeu. O cavalo de pau de Trump é pra conseguir garantir rápida posição em que circular mercadoria precisa de mercadorias pra serem circuladas. Se os mercadores fizeram a acumulação primitiva pras revoluções industriais, esses caras de hoje estavam perdendo a capacidade de monopolizar a circulação, o consumo, os desejos, e vão usar o acumulado pra manter posição trincheira. Guinada ideológica, interiorização da produção, território pra explorar matéria prima e escoar excesso de produção.
A situação material dos EUA hj não são em nada semelhantes com URSS
"O Trotskismo, quando não extremamente vulgar, é cheio de contradições interessantes. Estou terminando de Ler: Rogovin, 1937: Stalin's Year of Terror. Um historiador Russo trotskista.
Ele sugere que, pelo menos em 1957, Molotov e Kaganovich usavam a "página trotskista" da biografia de Khrushchev como um argumento político contra ele, o que indica que tal acusação ainda era considerada séria dentro da alta cúpula soviética. Mas o ponto mais intrigante é a lembrança de Khrushchev, trinta anos depois, de que aqueles que foram presos no período do Grande Terror eram realmente "inimigos do povo", pois enganavam o povo.
O fato de um historiador trotskista como Rogovin incluir esse trecho é, à primeira vista, um gol contra: Khrushchev está validando os expurgos, tendo um passado Trotskista e uma obra antistalinista. No entanto, Rogovin quer demonstrar como mesmo aqueles que viveram ao período de Stalin foram "influenciados por sua narrativa", absorvendo a lógica dos expurgos e usando-a posteriormente para seus próprios fins. O que se encaixa na visão trotskista de que a "burocracia stalinista" criou uma "mentalidade de paranoia e repressão que persistiu mesmo após a morte de Stalin". No fim, Stalin surge como onipotente e onipresente, manipulando tudo mesmo depois de morto, e aqueles que o combatem. Stalin é o supradeus da mitologia de alguns.
A própria posição de Khrushchev sobre os expurgos é considerada ambígua para os antistalinistas mais radicais. No famoso "Relatório Secreto" de 1956, ele criticou Stalin por abusos e execuções injustificadas, mas criticava com limites a oposição e os trotskistas dos anos 1920. Khrushchev parecia sugerir que Stalin simplesmente exagerou na dose e atacou muitas pessoas leais. Se levarmos a sério seu relato posterior, poderíamos interpretar que ele continuava acreditando que havia inimigos reais infiltrados, mas que Stalin teria sido seletivo demais em quem punir.
No final, Rogovin expõe uma contradição na própria narrativa anti-stalinista de Khrushchev. Se ele realmente acreditava que os expurgos eliminaram elementos hostis ao regime, então sua crítica posterior a Stalin se tornava menos uma questão de princípio e mais uma disputa sobre métodos. Para um historiador trotskista, isso pode ser lido como evidência de como o aparato burocrático stalinista condicionou até mesmo seus opositores internos a aceitarem a repressão como um instrumento legítimo do poder soviético. Segundo Rogovin:
"Sabendo que, durante uma discussão sobre as candidaturas, qualquer ligação mínima de cada candidato no passado com o “trotskismo” seria apresentada de maneira extremamente tendenciosa, Khrushchev ficou apavorado com a possibilidade de alguns delegados se lembrarem de uma página perigosa de sua biografia: durante os debates de 1923, ele havia apoiado Trotsky na questão da democracia interna do partido. Entendendo que, se esse fato viesse à tona no clima acalorado da conferência, ele "teria muita dificuldade para explicar", Khrushchev decidiu confessar diretamente a Stalin. Imaginando quais seriam as consequências dessa confissão, ele pediu conselhos a Kaganovich, que na época estava muito bem disposto em relação a ele. Kaganovich, que "havia sido encarregado de supervisionar uma conferência de Moscou", começou a desencorajar fortemente Khrushchev de suas intenções de contar a Stalin sobre suas "vacilações trotskistas". Apesar dos alertas, Khrushchev decidiu relatar a Stalin "sobre o erro do incidente em 1923", para não parecer na conferência como alguém "que escondeu informações comprometedoras".
Depois de contar a Stalin sobre seu "erro", Khrushchev acrescentou que "tinha sido enganado naquela época por Kharechko, que era um trotskista bastante conhecido". Stalin reagiu às suas palavras dizendo: "Kharechko? Ah, eu o conheci. Ele era um homem interessante." (Na época, Kharechko estava em um campo de trabalhar em Kolyma). Khrushchev disse a Stalin que deveria falar na conferência sobre seu "erro" do passado distante. Stalin respondeu: "Pelo que me diz respeito, você não precisa mencionar". Molotov, que estava presente durante essa conversa, objetou: "Não, seria melhor se ele falasse." Stalin casualmente: "Sim, é melhor você falar sobre isso, porque, se não o fizer, alguém pode explorar isso, e então eles vão te bombardear com perguntas e a nós com denúncias."
Trinta anos depois do evento, Khrushchev lembrou que essa discussão gerou nele a certeza de que "aqueles que tiveram sido presos eram realmente inimigos do povo, embora precisassem de forma tão astuta que não conseguisse perceber por causa de nossa inexperiência, cegueira política e confiança excessiva. Stalin... pareceu crescer ainda mais no pedestal: ele via tudo, sabia tudo, julgava os erros das pessoas de forma justa, defendia e apoiava pessoas honestas e punia aqueles que não mereciam confiança."
Kaganovich tratou esse episódio de maneira um pouco diferente em suas conversas com Chuev. Kaganovich relatou que Khrushchev veio correndo até ele com lágrimas nos olhos: "O que devo fazer? Devo falar na conferência ou não?" Kaganovich prometeu buscar conselhos sobre essa questão com Stalin. Quando soube que Khrushchev "tinha sido trotskista", Stalin perguntou: "E agora?" Kaganovich respondeu: "Ele é muito ativo e luta sinceramente." Então Stalin disse: "Deixe-o falar, deixe-o contar sobre isso. Depois você deve falar e dizer que o Comitê Central sabe disso e confia nele..." Como Kaganovich lembrou, "Foi exatamente isso que foi feito."
O episódio do "passado trotskista" de Khrushchev teve uma continuação notável. Na sessão do Presidium do Comitê Central em junho de 1957, quando Molotov e Kaganovich propuseram remover Khrushchev de sua carga como Primeiro Secretário do Comitê Central, um de seus principais argumentos foi referido ao "trotskismo" de Khrushchev. Kaganovich foi particularmente apaixonado por expor Khrushchev como um "trotskista". Quando vários participantes da sessão começaram a protestar contra esse "método inadmissível", Molotov declarou: "Mas tudo isso aconteceu."
Rogovin, Vadim. 1937: Ano do Terror . Oak Park, Michigan: Labor Publications, 1998, p. 301-302.
O diálogo de Molotov e Stalin — "Sim, é melhor você falar sobre isso, porque, se não o fizer, alguém pode explorar isso, e então eles vão te bombardear com perguntas e nós com denúncias." — revela muito sobre o funcionamento interno do Partido Comunista da União Soviética (PCUS) na época.
Primeiro, ela mostra que o contexto social e político no alto escalão do partido era profundamente marcado pela vigilância e pelo medo de acusações, nem Stalin poderia escapar de uma acusação de trotskismo ou de inimigo. Mesmo uma figura como Khrushchev, que já estava inserida no círculo de confiança de Stalin, precisava tomar a iniciativa de criticar seus erros antes que alguém os usasse contra ele.
Segundo, o diálogo de Molotov e de Stalin indica que as denúncias não surgiam espontaneamente, mas faziam parte de um mecanismo político: se uma falha do passado de alguém não fosse publicamente explicada, ela poderia ser usada como arma pelos adversários porque essas falhas acarretaram prejuízos ao povo. Isso mostra que as denúncias não eram apenas instrumentos da repressão de Stalin contra “inimigos reais ou imaginários”, como gostam de dizer os antitotalitários.
Por fim, essa lógica de "se você não confessar, alguém vai usar isso contra você" reforça a ideia de que os expurgos não eram apenas um reflexo da paranoia de Stalin, mas sim uma dinâmica estrutural da época e do medo da guerra mundial, onde a busca pela ortodoxia ideológica e pela lealdade absoluta levava a um ciclo de investigações, que, às vezes, eram aliviadas ou não. O que Molotov e Stalin descrevem não é uma ditadura, mas uma estrutura de poder altamente complexa dentro da sociedade soviética, no qual até os mais altos dirigentes precisavam se proteger contra denúncias e provar constantemente sua lealdade. Essa é a pressão que a guerra naturalmente cria, nada tem a ver com o socialismo em si, e nem está em contradição com a participação popular, a democracia nas fábricas e tudo mais."
@austra_lopiteco
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A última desculpa dos progressistas canalhas, além daqueles que engolem totalmente a propaganda do império, era a disputa a quente com o PCV e com o PSUV usando o peso do Estado nessa disputa. Em todo processo revolucionário o processo acaba tendo de ser defendido contra a direita e muitas vezes contra setores da esquerda.
Hoje, com o governo e o PSUV se voltando para desenvolver agricultura (com o MST), com o desenvolvimento da indústria e escapando da doença holandesa, com a constitucionalização da organização social sendo nos bairros e com as comunas socializando os processos produtivos e com a integração com o bloco anti imperialista (ajudar da sabotagem brasileira), mesmo o PCV, que era posição aberta, está defendendo o processo.
@austra_lopiteco
@VTV CANAL 8 mastodon.social/@VTVCANAL8/114…
Acontece que a Ucrânia também tinha uma lei que proibia a venda de terras produtivas. Após o fim da União Soviética a terra foi dividida entre pequenos proprietários, que ou produziam ou arrendavam essas pequenas propriedades. Os que arrendavam, ou recebiam o valor em dinheiro ou em produtos que eram comercializados ou trocados com vizinhos que faziam o mesmo.
Em 2014 a Ucrânia sofre um golpe que depõe o presidente eleito. Os governos que se seguem após esse golpe vão, de forma ainda mais contundente, buscar acabar com o legado Soviético e implantar o neoliberalismo no país e a consequente entrega das riquezas aos interesses do capital.
Em 2019, o novo presidente eleito, um ex-comediante e ainda um Zé Ninguém sem nome para imprensa estrangeira, vai capitanear a reforma na lei que permitirá a venda das terras férteis: primeiro a laranjas e posteriormente às próprias multinacionais estrangeiras. Essa reforma legislativa foi executada mesmo durante a guerra, a despeito da opinião dos cidadãos, que eram contra.
Embora sempre alegue ter preocupações demais, até pra trocar de roupa, pra ceder as terras férteis da Ucrânia ele encontrou um tempinho.
@austra_lopiteco
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Claro, aqui está uma descrição alternativa da imagem:
A imagem é uma captura de tela de um artigo de notícias da Associated Press (AP) sobre o plano da Ucrânia de vender terras agrícolas, o que está aumentando os temores de estrangeiros. A imagem mostra um agricultor, Serhii Halusyn, em um campo de milho na vila de Nebelytsia, Ucrânia. Ele está no meio das plantas de milho secas e parece estar gesticulando ou falando. A legenda da foto informa que ele arrenda terras de pessoas na aldeia e está falando com a Associated Press. A legenda também menciona que a maior parte das terras agrícolas da Ucrânia é dividida em pequenos lotes de propriedade de cerca de 7 milhões de pessoas, que estão proibidas de vendê-las, embora o novo presidente do país queira abrir o mercado de terras.
Fornecido por @altbot, gerado usando Gemini
Na política, os marcos teóricos que guiam a ação são muito importantes. Como disse um comunista italiano: quem erra na análise, erra na ação. Por isso é fundamental nunca perder de vista como surge a agenda pós-moderna. Essa agenda surge no bojo de um monte de delírios sociológicos eurocêntricos sobre sociedade pós-industrial, fim do trabalho, fim da classe operária, sociedade do conhecimento, sociedade imaterial etc. A premissa diz muito sobre os rumos do debate.
É ponto pacífico que a agenda pós-moderna se caracteriza por um abandono da economia política e por tratar como não-questão temas como imperialismo, dependência, renda da terra, rentismo, subdesenvolvimento etc. Essa ignorância sistemática da economia política, verdadeiro abandono da questão, além de premissas teórico metodológicas, parte de uma origem clara: estamos numa sociedade pós-industrial com o fim do trabalho, fim da classe operária etc.
Se na década de 1990, poderia ser compreensível repetir essa sopa podre de letrinhas eurocêntricas e empiristas vulgares, hoje isso não é justificável. E hoje, quem entrar nesse debate, tem que encarar necessariamente as premissas históricas e teóricas equivocadas.
via Jones Manoel
@austra_lopiteco
O golpe cuja intenção central era prejudicar o comércio de gás natural Rússia-Europa via Nordstream2, ilegalizou toda a esquerda, toda representação da população russo falante (mais de 40% da população ucraniana) e transformou o revisionismo nazista em teoria oficial do Estado absorvendo milícias de extrema-direita como parte das forças armadas.
Comunistas e sindicalistas foram queimados vivos, crianças e eslavos foram assassinados em Donbass, e o país começou a se comportar como aqueles besouros contaminados por fungos que não se importam mais com a própria sobrevivência.
A Rússia jamais iria tolerar um Estado vizinho que massacra Russos étnicos, faz do resgate histórico do nazismo uma normalidade e topa instalar misseis atômicos da OTAN e laboratórios de guerra biológica em suas fronteiras.
A operação Z foi solicitada pelo Partido Comunista da Federação Russa. O resultado objetivo foi a libertação da parte oriental do país.
Também ficou empiricamente demonstrado que é possível hoje criar um campo econômico capaz de neutralizar as delinquências imperialistas em matéria de bloqueios econômicos.
Não é preciso gostar de Putin para perceber que foi uma derrota importante do imperialismo e portanto uma vitória para o sul global.
Que o que sobrou da Ucrânia sirva de exemplo para o resto do mundo em relação ao preço da vassalagem aos EUA.
@austra_lopiteco
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Bruno Carvalho:
"Zelensky, como antecipava o Major-general Carlos Branco, foi à Casa Branca para ser humilhado. Nos tempos de fanfarronice, o presidente da Ucrânia comportou-se assim com todos os líderes que ousavam não prestar vassalagem a Kiev. Não são formas de dois chefes de Estado se relacionarem em público. Contudo, esta humilhação é um circo apenas possível porque há décadas houve quem reconhecesse nos Estados Unidos o papel de polícia do mundo. Dos biscoitos de Victoria Nuland distribuídos aos golpistas durante o golpe em Kiev contra Viktor Yanukovych, já não restam migalhas, mas ressoa a violenta frase:
Roma não paga a traidores."
🇺🇦🚩 Novas prisões de militantes comunistas na Ucrânia.
Os Serviços Secretos Ucranianos (SBU) prenderam vários militantes comunistas em Kharkov, Dnipropetrovsk e Odessa.
Os motivos:
- Posse de materiais comunistas.
- Posse de "literatura comunista ilegal" (de acordo com a lei), incluindo documentos da Fundação Rosa Luxembourg (próximo a Die Linke e a PGE).
- Pedir a resistência contra o recrutamento da juventude ucraniana e pelo fim da guerra.
De acordo com o artigo 114-1 do Código Penal Ucraniano, eles correm risco de até 15 anos de prisão.
Desde 2014, os comunistas são perseguidos, assassinados e queimados vivos na Ucrânia.
O Partido Comunista da Ucrânia está proibido, os seus líderes estão exilados ou presos.
Tenho falado desde a eleição, o que estamos vendo nos EUA é uma revolução cultural, tão profunda quanto a chinesa, mas de cunho ancap.
Trump no poder: não é erro, é ensaio
Humilhação a Zelensky na Casa Branca foi episódio inserido no contexto de um projeto político de reconfiguração do poder
Agora, porém, o império muda de rumo. Trump e Musk não querem apenas desmantelar o Estado americano. Querem redesenhar sua função. Estão construindo um modelo, um experimento que poderá ser replicado onde for conveniente. O que acontece hoje nos Estados Unidos não é uma anomalia, nem um erro de percurso. É um ensaio. E a intenção é clara – transformar a destruição do serviço público em um espetáculo bem-sucedido, pronto para ser exportado.
A destruição do Estado como método político não é uma inovação.
Eles não defendem a abolição do Estado, mas sua redução a uma ferramenta exclusivamente voltada aos interesses privados e à repressão. Não há um objetivo claro de construção de uma nova ordem pública – apenas a eliminação progressiva do que ainda resta de bem comum.
O DOGE (Departamento de Eficiência Governamental), a nova máquina de desmonte federal, não busca apenas cortar. Busca humilhar. Expor servidores públicos como parasitas, transformar cortes de orçamento em trending topics e vender a destruição como uma libertação.
Essa lógica, que combina choque econômico com guerra cultural, não se restringe aos Estados Unidos. Em 2019, durante um jantar em Washington, Bolsonaro declarou: “O Brasil não é um terreno aberto onde nós pretendemos construir coisas para o nosso povo. Nós temos é que desconstruir muita coisa. Desfazer muita coisa. Para depois nós começarmos a fazer.” A fala, que à época poderia parecer apenas mais uma bravata, condensava a essência do projeto bolsonarista. O Brasil, sob sua ótica, não precisava de políticas públicas, mas de uma purificação – um expurgo ideológico, administrativo e simbólico. O método era o mesmo que agora se vê nos Estados Unidos: primeiro, arrasar. Depois, apresentar o próprio caos como justificativa para entregar as sobras ao mercado.
Ainda sobre a revolução cultural nos EUA:
Piero Leiner:
Até agora 90% do Trump foi infowar. Esse teatro de operações de ontem também pode ter sido isso. Objetivo: estressar Zelensky até ele abrir o bico: "fui um Puppet do 'Deep State' e a Ucrânia fez proxy war contra a Rússia". É disso que Trump precisa para passar o rodo no resta da máquina democrata do Pentágono usando a própria "institucionalidade" dos EUA (e assim só sobrar a dele próprio - não tem nada de "acabar" com o 'Deep State' como ele diz). Só que Zelensky prefere dar a última grama de mineral e trigo do que dizer isso, já que, do outro lado, tem uma tonelada de arquivos que botariam ele num cenário à Sadam Houssein. Coitada da Ucrânia, que isso sirva de exemplo para quem curte uma aliança dessas com os EUA.
NEM SEMPRE É O CONGRESSO
Bolsonaro teve baixos índices de aprovação de projetos no Congresso. Lula, por sua vez, bate recordes de aprovação. Alguma coisa está errada.
Ou o governo está em sintonia com a direita neoliberal, ou a base governista é sólida o suficiente para aprovar qualquer proposta. Ou talvez ambas as situações, se considerarmos que os projetos aprovados são, em sua maioria, impopulares.
Uma curiosidade esquecida: a Fazenda queria implementar um pente-fino radical no Benefício de Prestação Continuada (BPC). Ao invés de cortar 1 milhão de famílias do benefício, o número seria muito maior. A justificativa para os cortes eram supostas fraudes. No entanto, na hora da votação em plenário, os deputados do Centrão consideraram as medidas do governo "duras demais" e decidiram manter, em linhas gerais, as regras atuais para a concessão.
Uma curiosidade alarmante: Fernando Haddad vem pedindo há tempos a desvinculação das despesas obrigatórias com saúde e educação. Isso significa que as bandeiras históricas da esquerda em defesa do orçamento irrestrito dessas áreas seriam queimadas em praça pública. Em outras palavras, haveria um novo teto de gastos para saúde e educação, o que efetivamente resultaria em desinvestimentos nesses setores ao longo dos anos.
Uma curiosidade absurda: o Conselho Monetário Nacional (CMN), orientado pelos ministros de Estado, definiu metas de inflação inalcançáveis de 3% ao mês, mesmo ciente de que haveria crescimento econômico acima do projetado. Não seria mais sensato estabelecer essa meta em níveis reais de 5%? O não cumprimento dessa meta irreal de 3% resulta em aumento de juros e desaceleração da economia. Vale lembrar que a política de metas inflacionárias não precisa ser aprovada pelo Congresso; é o próprio governo que coloca a corda no seu pescoço.
Uma curiosidade antecipada: Bolsonaro destruiu os estoques reguladores da Conab, os quais eram fundamentais para o controle de preços dos alimentos. O governo sabia que precisava retomar esses estoques assim que assumisse a gestão. Contudo, até dezembro de 2024, conforme verificado no site da Conab, os estoques continuavam zerados. E o pior: a banca organizadora para a retomada dos concursos da companhia ainda não havia sido lançada, dois anos depois!
Uma curiosidade final: recentemente, Haddad e representantes do mercado financeiro se vangloriaram do "maior ajuste fiscal da História". De fato, o governo Lula gastou em investimentos públicos até agora, proporcionalmente ao tempo, menos do que os governos Temer e Bolsonaro. Nesse sentido, Haddad se mostra mais eficiente que Guedes.
Essas são críticas à esquerda do governo. São alertas para que Lula perceba que o caminho seguido leva a lugar nenhum. Ou melhor, leva à impopularidade e pode resultar em uma derrota eleitoral em 2026.
via Daniel Spirin Reynolds
“Antipetista”, “quinta-coluna”, “cirandeiro”.
Têm sido essas as desqualificações mais comuns dirigidas àqueles do campo democrático que têm levantado a voz para pedir mudança de rumo do governo Lula, para pedir mais enfrentamento político contra a extrema-direita, Partido Militar, Centrão, “mercado”, “agro”, em vez de apenas mais e mais concessões à chantagem parlamentar, à tutela militar, à vigarice neopentecostal, às imposições do grande capital financeiro e à sofreguidão do latifúndio desmatador-envenenador.
Mudança de rumo, não nomeação de marqueteiro, porque quem pede mudança entende que o rumo, a atitude e a linha política atuais são contratação de derrota futura pagando no pré-datado da completa descaracterização do projeto de reconstrução nacional sobre bases democráticas e republicanas.
Já quem entende o contrário, ou seja, que o rumo está certo, defende que o governo não deve mesmo fazer movimentos bruscos - a rigor, qualquer movimento - neste contexto miserável do país e do mundo, para não levar um bote da serpente do fascismo. Propõem derrotar o fascismo alimentando todos os dias justamente quem todos os dias dá a ele de comer. Quando pesquisas de opinião mostram um tanto claramente que a aposta no lulismo raiz vai dar ruim, muito ruim, e justamente porque o contexto agora é outro, dramaticamente diferente de outrora, resta-lhes desqualificar, além de companheiros, não um, mas dois, três institutos de pesquisa, e quantos mais mostrarem aquilo que não se quer enxergar de jeito nenhum.
Além, é claro, de pôr toda a culpa na imprensa canalha, como se a imprensa canalha não estivesse aí desde sempre, a serviço de tentar nos trucidar; como se o Estadão não completasse agora 150 anos e, O Globo, 100.
“O que mais precisamos neste momento é que o governo acorde. É que o governo se crie. Porque até agora não foi criado um governo Lula. O que existe é uma ocupação de postos do governo, mas não existe governo. São 38 ministros, mas ministros mesmo não chegam a meia dúzia. É preciso rever isso com urgência, com seriedade, sem concessões excessivas. Concessões políticas, só. Concessões ao gangsterismo não podem mais ser feitas. É preciso reagir a isso. Essa chantagem precisa ser posta às claras no Brasil”, disse Janio de Freitas no início desta semana, no programa de Bob Fernandes.
É provável que este conhecido “cirandeiro”, notório “quinta-coluna”, que este “antipetista” de carteirinha chamado Janio de Freitas (por favor, contém ironia) tivesse em mente o nome de Nísia Trindade quando citou os ministros “ministros mesmo” que não chegam a meia dúzia. Mas Nísia foi demitida horas depois da live do Janio e do Bob e em seu lugar entrou Alexandre Padilha, vindo da Secretaria de Relações Institucionais supostamente para emplacar vitrines políticas na Saúde, coisa que Nísia, que seria light demais para a parada, para o cargo, não vinha conseguindo fazer.
Quanto a Padilha, o último produto exibido por ele na vitrine política foi uma cópia de sinal invertido do vestuário da extrema-direita que não durou mais que dois ou três dias na cabeça das pessoas, literalmente: o boné anti-MAGA “O Brasil é dos brasileiros”, aliás azul da cor do SUS.
Por outro lado, é improvável que Janio de Freitas tivesse em mente, entre a meia de dúzia de ministros “ministros mesmo”, o nome do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, a quem o presidente Lula se referiu nestes termos em maio do ano passado: “de vez em quando as pessoas falam: ‘Lula, o José Múcio não é muito light para ser ministro da Defesa?’. Eu falei: ‘não, é o ministro que eu quero”.
José Múcio Monteiro poderia, deveria ter sido demitido no dia 8 de janeiro de 2023, quando, horas antes dos ataques à Praça dos Três Poderes, o ministro circulou em carro descaracterizado no entorno do acampamento golpista na frente do QG do Exército, em Brasília, e reportou que estava “tudo calmo”…
Depois disso, Múcio atuou contra a reinstalação da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, contra os trabalhos da CPMI do 8/1, contra as ações do governo de memória crítica dos 60 anos do golpe de 64, que acabaram canceladas, entre outras do civil quatro estrelas que sapateia em nossas fuças quando diz que acha “o máximo” ser chamado de “general sem farda”.
“Gostaria que dissessem mais. Porque todas as vezes que dizem isso as Forças ficam satisfeitas”.
Já faz meses que Múcio vem externando vontade de deixar o governo para ir cuidar da própria vida na Capitania Hereditária de Pernambuco, mas até aqui o ajudante de ocultadores de cadáveres tem cedido aos seguidos apelos de Lula para que fique. Dias atrás, no programa Roda Vida, Múcio disse que “sexta-feira fui pra me despedir e fiquei”, porque o presidente Lula “é encantador no contato, nos argumentos”.
“Deixei minha mala lá”, disse Múcio.
Pobre do país que manda Nísia Trindade fazer as malas e, ao mesmo tempo, suplica a José Múcio que desfaça as dele: “não me abandone jamais!”
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Trump, Estados Unidos e a profecia de Kissinger
Trump demonstra que é urgente avançar em alternativas à hegemonia americana. A História ensina que estar próximo dos EUA sempre teve um custo muito alto.
No final de 1968, Henry Kissinger caminhava para ser o homem forte das relações exteriores dos Estados Unidos, no mandato do recém-eleito Richard Nixon. Ele relatou a William Buckley Jr ter alertado o novo presidente sobre o Vietnã, dizendo que “se Thieu encontrasse o mesmo destino de Diem, a palavra que será espalhada para as nações do mundo é que pode ser perigoso ser inimigo da América, mas ser amigo da América é fatal”.
Na ocasião, Kissinger não lançava mão de um aforismo cínico: ele fazia uma profecia tenebrosa sobre o futuro americano, vaticinando que Nixon não poderia permitir a queda do novo presidente sul-vietnamita – e seu aliado na Guerra do Vietnã – Nguyen Van Thieu. Anos antes, John Kennedy tinha abandonado à própria sorte o presidente Ngo Dinh Diem, literalmente deixado para morrer por Washington durante um golpe militar sangrento.
Kissinger considerava que seu país tinha de manter os compromissos com seus aliados, sob pena de parecer um amigo desleal. Seis anos depois desse alerta, o mesmo Thieu partiu em fuga desesperada, denunciando a traição americana, meses antes da queda de Saigon para os comunistas. O “se” da profecia foi confirmado, portanto não é de se estranhar que ela seja relatada como uma afirmação, já que a História e o erro lhe amputaram a condicionante.
@austra_lopiteco
operamundi.uol.com.br/opiniao/…
Aqui está uma descrição do texto alternativo para a imagem:
A imagem mostra Donald Trump sentado em uma cadeira em um escritório. Ele está vestindo um terno azul escuro com uma camisa branca e uma gravata azul clara. Ele está olhando para a câmera com uma expressão séria. Ao fundo, há uma bandeira, prateleiras com troféus e uma mesa com alguns objetos.
Fornecido por @altbot, gerado usando Gemini
LULA 3 REPETE FIASCO DOS GOVERNOS NEOLIBERAIS
Daniel Spirin Reynolds
Uma pesquisa Datafolha divulgada hoje (14) revela uma queda acentuada na aprovação do governo Lula, que agora se encontra em apenas 24%, a pior avaliação da trajetória política do petista. Os segmentos de baixa renda, especialmente aqueles que recebem até dois salários mínimos, foram os mais afetados pela diminuição da aprovação. Além disso, entre mulheres, negros e pardos, a redução nos índices também foi significativa.
O governo Lula 3 parece repetir a receita de fracasso de administrações anteriores que apostaram em políticas de contenção de gastos e austeridade fiscal, que engessaram o investimento público e penalizaram os mais pobres. FHC, Temer e Bolsonaro seguiram essa mesma trajetória e terminaram seus mandatos com os piores índices de avaliação. A novidade neste cenário é a crise da segurança pública, com a violência e o crime organizado se espalhando por praticamente todas as grandes metrópoles. Embora a segurança pública seja uma responsabilidade estadual, a falta de políticas públicas federais eficazes gera uma percepção de incompetência por parte do governo.
Para salvar a reeleição petista, talvez a única solução seja uma ruptura completa com a frente ampla que levou Lula de volta ao governo, adotando decretos sequenciais, mesmo que isso resulte em derrotas no Congresso e na Justiça. O resgate da opinião pública pode se mostrar mais importante do que agradar ao mercado financeiro.
☭ Paulo Pinheiro 𝄢 reshared this.
Pedro Fassoni Arruda
Sobre Joe Biden, Donald Trump e a guerra na Ucrânia:
1. O apoio que Joe Biden e seus aliados europeus deram ao regime de Zelensky na Ucrânia nunca teve qualquer relação com direitos humanos, defesa da soberania nacional, integridade territorial ou princípio da autodeterminação dos povos.
2. A guerra, de fato, sempre foi da OTAN contra a Rússia, com a Ucrânia atuando como bucha de canhão. Isso tem um nome: guerra por procuração. O objetivo sempre foi evitar um confronto direto, utilizando a Ucrânia como escudo e base de lançamento dos armamentos da OTAN contra a Rússia, visando isolar e exaurir economicamente o regime de Vladimir Putin. Outro objetivo foi testar a capacidade de defesa russa, tentando enfraquecer seu exército (forçando pesadas baixas no campo de batalha e exaurindo o seu arsenal numa guerra que não envolve diretamente soldados da OTAN).
3. O resultado, depois de três anos de conflito, não poderia ser pior para o povo ucraniano: mais de seis milhões de ucranianos deslocados para a Europa, além de 3 milhões deslocados internamente, sem falar do número de mortos. Líderes dos EUA, Grã Bretanha, França, Alemanha e outros países empurraram Zelensky e seu povo para o matadouro, fazendo-o acreditar que ele poderia vencer uma guerra contra um inimigo tão poderoso. Quanto mais ucranianos morriam e continuam morrendo, mais armamentos eles recebem para prosseguir numa guerra que já foi perdida há muito tempo. Será impossível vencer a Rússia no terreno da guerra.
4. Zelensky é um fascista que tem o apoio dos neonazistas ucranianos. Muito antes de iniciar o conflito, seu exército já massacrava os russos que viviam em território ucraniano, sobretudo nas regiões onde eles são maioria, como na Criméia e no Donbass. Vladimir Putin também é um líder autoritário, é extremamente conservador e governa o país com pulso firme e mão de ferro. Se eu fosse russo, seria oposição ao seu governo e provavelmente estaria na cadeia por ser comunista e defender os direitos da comunidade LGBT... mas no caso da região do Donbass, o presidente russo não está fazendo nada além de defender o seu povo dos massacres ucranianos.
5. A eleição de Donald Trump, como eu já falei em outro post, foi um verdadeiro plot twist na questão ucraniana. Mas devemos evitar uma análise maniqueísta da situação, como fazem alguns setores da própria esquerda, que antes exaltavam a política de Joe Biden e agora repudiam Donald Trump: ambos, e cada um à sua maneira, defendem interesses escusos na região. Biden entendia que o maior inimigo dos EUA era a Rússia, e conseguiu transformar Zelensky num fantoche que aceitou representar esse papel. Trump, por outro lado, entende que o maior inimigo dos EUA é a China, e busca uma apoximação com Putin para criar uma cisma entre as duas potências. Ou seja, Trump evita a todo custo que a Rússia caia no colo da China, explorando pontos sensíveis na relação entre esses dois países.
6. A Ucrânia corre um sério risco de balcanização e desaparecimento enquanto país soberano (supondo que ainda o seja). Joe Biden forneceu armamentos e iria cobrar a fatura, na forma de "parcerias comerciais" com o governo de Zelensky (fornecimento de petróleo, gás e outras riquezas naturais). Donald Trump, sem a menor desfaçatez, já anuncia o valor - meio trilhão de dólares - e porções do território ucraniano.
7. Não vou nem entrar no mérito da questão, mas uma coisa é certa: foi a estratégia de Trump a que teve melhor recepção junto ao eleitorado estadunidense. A guerra era e ainda é bastante impopular nos EUA, a opinião pública questiona com frequência o custo dessa "ajuda" de bilhões de dólares enquanto faltam recuros para outros setores da economia doméstica. Ao anunciar o corte da ajuda para a Ucrânia, Trump ganhou grande parte do eleitorado e isso foi um dos fatores que explicam a sua vitória em novembro do ano passado. Joe Biden nunca apresentou argumentos convincentes para o envolvimento dos EUA naquele conflito.
8. Não existe saída militar para esse conflito. Ou as partes aceitam negociar, ou o povo ucraniano continuará sofrendo nas mãos do chamado "Ocidente".
A Suécia acabou de vivenciar o pior tiroteio em massa de sua história. Em meio ao trágico incidente ocorrido na cidade de Örebro, em que um atirador assassinou ao menos 10 pessoas em um centro educacional para adultos em 4 de fevereiro de 2025.
A desinformação e a incerteza sobre a identidade do criminoso, no entanto, vitimaram outras pessoas: os imigrantes que vivem na Europa. A mídia europeia, neste caso a BBC, não teve escrúpulos, – antes mesmo de conhecer o perpetrador do tiroteio, um homem branco de 35 anos chamado Rickard Andersson – associando de maneira discreta o suposto atirador à figura de um homem com características médio-orientais.
Ao abrir a matéria, no entanto, percebe-se que o homem escolhido para ser representado na manchete, o curdo Ismail Moradi de 16 anos, na verdade foi um dos entrevistados pela BBC. O jovem estuda numa escola próxima do centro educacional que foi atacado. Ele demonstrou preocupação sobre um possível elemento racial relacionado ao crime, visto que era majoritariamente frequentado por pessoas vindas de outros países.
Longe de ser um descuido, um equívoco ou um incidente isolado, este episódio demonstra o preconceito sistemático dos europeus com estrangeiros. Os muçulmanos, os árabes, e tudo aquilo que se relacione ou se pareça com algumas dessas demografias acabam sofrendo na mão da mídia ocidental. Tudo que não é europeu é um vilão em potencial. Conhecemos os casos: árabes cristãos vítimas de islamofobia (sim, islamofobia) por causa de seu fenótipo, mulheres de véu retratadas como batedoras de carteira e ladras de lojinhas. Esses e outros casos acabam se configurando numa espécie de Caça às Bruxas contemporânea.
Após a repercussão negativa, a BBC trocou a foto que aparece para representar a matéria ao linká-la nas redes sociais.
BEAKE, Nick. Sweden searches for answers after country's deadliest shooting. BBC, 2025.
TRT WORLD. The BBC is facing backlash over its coverage of [...]. 7 de fevereiro de 2025. Facebook: trtworld.
Aqui está uma descrição de texto alternativo da imagem:
A imagem é uma montagem de elementos relacionados a um atentado na Suécia. No canto superior esquerdo, há uma foto de um homem identificado como o responsável pelo atentado. Ao lado, uma imagem em preto e branco mostra pessoas em luto ou em resposta ao ataque, com destroços visíveis ao fundo. Na parte inferior direita, há uma captura de tela de uma manchete da BBC sobre o evento, com a foto de outro homem. A manchete diz: "Suécia procura respostas após o tiroteio mais mortal do país". No canto inferior direito, há um logotipo com a inscrição "História Islâmica". O fundo da imagem tem um padrão de texto escrito em um estilo que lembra um documento antigo.
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Claro, aqui está uma descrição detalhada da imagem:
A imagem é uma promoção para uma apresentação sobre a história islâmica com Mansur Peixoto. A imagem tem um esquema de cores marrom claro com texto marrom escuro. O texto está no centro da imagem, com o nome "História Islâmica" em uma fonte grande e estilizada. Abaixo, em uma fonte menor, está "com Mansur Peixoto". Acima do texto, há um desenho vermelho de uma estrela de oito pontas com uma lua crescente e uma estrela dentro. No fundo, há uma imagem do lado de fora de uma mesquita. A imagem também inclui um texto escrito em árabe e um objeto que parece um rosário.
Fornecido por @altbot, gerado usando Gemini
GOVERNO DA COVARDIA ATIVA E ALTIVA
Gilberto Maringoni
Enquanto Canadá, México, Venezuela, Colômbia, França e Alemanham reagem às ameaças contra sua soberania, o governo Lula verga a coluna sem dar um pio e propaga agir com grande sensatez. A competição agora é com os governos Dutra, Castelo e FHC para ver quem é mais sabujo.
SETOR DO AÇO E GOVERNO FECHAM ACORDO PARA NÃO RETALIAR EUA
Raquel Landim
As siderúrgicas brasileiras e técnicos do governo fecharam um acordo para não retaliar os Estados Unidos pelas sobretaxas impostas ao aço e buscar um acordo. Conforme apurou a coluna, a decisão foi tomada numa série de reuniões realizadas entre ontem e hoje e vai depender da evolução da retórica adotada pelo presidente americano Donald Trump.
O objetivo é deixar o assunto "decantar" e tentar restabelecer o acordo de cotas, que vigorou de 2018 até agora, por meio de contatos diplomáticos nos dois países e pela atuação do setor privado no Congresso americano.
"Não cabe bravata nessa hora. É preciso deixar a poeira abaixar", disse uma fonte à coluna. "Não tem ganho pragmático em um conflito. A decisão das sobretaxas foi tomada para todos os países do mundo".
Existe uma aposta de que os EUA vão acabar flexibilizando porque a balança comercial de todo o setor siderúrgico, incluindo carvão e produtos semiacabados, é superavitária para os americanos.
Os relatos das fontes envolvidas nas conversas coincidem com as declarações de ministros do governo ao longo do dia e com a nota pública divulgada pelo Instituto Aço Brasil.
Em declaração à imprensa, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que "o Brasil não estimula, nem entrará em guerra comercial contra sobre o aço". Já o Instituto Aço Brasil informou que " está confiante na abertura de diálogo entre os governos dos dois países, de forma a restabelecer o fluxo de produtos de aço para os Estados Unidos nas bases acordadas em 2018".
A situação, no entanto, ainda é delicada. Uma ala do governo, como o assessor para assuntos internacionais, Celso Amorim, defende que o Brasil tem que negociar, mas "não pode ser totalmente passivo". Trump também afirmou nesta quarta-feira que países como Brasil estão aumentando importações de produtos chineses e triangulando para os EUA —o que o setor nega.
@austra_lopiteco
Revoluções
É forçoso lembrar que TUDO, literalmente tudo que sabemos da Revolução Cubana é entregue a nós apenas após ter sido filtrado pelos sistemas de controle americanos. A credibilidade de relatos sobre a "ditadura cubana", ou sobre os mortos da Revolução é ZERO. Quem as faz são os mesmos que pintavam a Revolução Russa como tendo "milhões" de mortos e onde as pessoas "comiam criancinhas". Portanto, as descrições de violações de direitos humanos contra Cuba são suspeitas, em especial quando vem de países, como os Estados Unidos, que violam cotidianamente os direitos humanos dos países que invade.
Por outro lado, não há dúvida que existem exageros e verdadeiras violações de direitos humanos em países que realizam revoluções proletárias. Como bem disse Che Guevara, "matamos pouco; a população enfurecida queria muito mais". Ou seja, o governo revolucionário teve que segurar a onda de justiçamentos contra os traidores, até para proteger aqueles vendidos ao imperialismo. O mesmo ocorreu na Rússia revolucionária (na guerra contra 14 países estrangeiros após a revolução), bem como no Vietnã, na Coreia Popular e na China. Não há como exigir que nos países que passaram pelo trauma de um processo dessa grandeza não haja nenhum tipo de exagero.
Aliás, essa queixa de violações sempre vem de países que cotidianamente matam milhões, seja para roubar terras e recursos, seja em guerras com este fim ou mesmo aplicando pena de morte em seus habitantes; ou quando seus cidadãos são atacados por serem da "raça errada". Cuba vive um bloqueio indecente e imoral, que viola os direitos humanos há mais de 60 anos, mas o bloqueio quase não é citado como uma grave agressão à dignidade humana. Lá o povo é unido em sua paixão pela Revolução, e os traidores da pátria cubana não têm mesmo nenhuma simpatia. A morte de muitos desses traidores foi exigência do próprio povo.
As contradições são esperadas quando rupturas ocorrem, mas as pessoas que criticam fatos pontuais numa revolução como a cubana são os mesmos que se chocam com possíveis violações de direitos humanos no 7 de outubro sem se espantar com 76 anos de abusos, torturas, sequestros, assassinatos e opressão que ocorreram contra os palestinos antes da reação violenta que tiveram.
@austra_lopiteco
O Brasil foi marcado em 2020 pelo caso conhecido como “Festa no IML”, uma série de denúncias que envolviam pessoas que abvsavam s3xualmente de cadáveres femininos em Institutos Médicos Legais (IMLs) e em funerárias. Na época maquiadora funerária e tanatopraxista, Nina Maluf foi uma das responsáveis por denunciar vi0lações do corpo feminino após a morte.
Nina explica que começou a ter uma visão diferente do que ocorria dentro da sua profissão ao observar a movimentação estranha de alguns profissionais quando morriam mulheres bonitas e jovens.
“A partir dessas observações, acabei descobrindo grupos de WhatsApp, Telegram e Facebook e tomei a iniciativa de denunciar. Na época, fui demitida e recebi diversas am3aças de m0rte”, conta profissional. A área em que Nina atuava é a tanatopraxia, que consiste em oferecer cuidados póstumos aos corpos dos m0rtos, preparando-os para velórios, funerais e sepultamentos.
Apesar de estar afastada do setor, Nina deixa bem claro que continua recebendo denúncias de materiais criminosos que seguem rodando nas redes sociais.
“E não é algo que só parte dos homens, encontrei inclusive mulheres que vendem esses materiais. Um caso que me chocou foi quando a Marília Mendonça m0rreu. Vi uma grande mobilização do público feminino pedindo para que vazasse fotos das partes íntimas da cantora.”
Nina diz que o próprio segmento funerário está acessível para alimentar pessoas mal intencionadas. Já quem não tem acesso ao cadáver consegue consumir por meio de conteúdos vazados.
“A mesma cadeia da p3dofilia acontece com a n3crofilia. Do mesmo modo que existe o tr4fico, porque há alguém consome, só existem sites e plataformas com conteúdos n3crófilos porque há quem os consuma. Existem muitos conteúdos p0rnográficos que simulam mulheres m0rtas. E, na deepweb, em diversos (sites) elas realmente estão.”
@austra_lopiteco
Claro, aqui está uma descrição alternativa da imagem:
A imagem mostra os pés de um cadáver com uma etiqueta de identificação presa a um dos dedos. Uma mão paira sobre os pés. Abaixo da imagem, há um texto em letras brancas sobre um fundo preto que diz: "O segmento alimenta a n3crofilia", diz maquiadora funerária [@]Metropoles. O logotipo do Metrópoles está em vermelho acima do texto.
Fornecido por @altbot, gerado usando Gemini
Isso atrapalha leitores de tela, reduzindo a acessibilidade do texto, e evade filtros que as pessoas usem para evitar ver determinados conteúdos. Como a Federação não tem linhas de tempo algorítmicas, essa estratégia não serve para evitar a supressão automatizada de conteúdo, baseado em palavras-chave das outras redes e seu único efeito é prejudicar as pessoas.
A LOS PUEBLOS DE NUESTRA INDOAMERICA.
CLAUDIA SHEINBAUN, Presidenta de Mexico
via @Antonio Sales
¿Por qué el imperialismo quiere vernos divididos?*
Porque sabe que juntos somos invencibles. Estados Unidos, potencia que se viste de democracia mientras exporta golpes de Estado, ha clavado sus garras en nuestra tierra con una estrategia clara: dividir para saquear. En Chile, financió el golpe contra Allende para imponer a Pinochet y regalar el cobre a sus corporaciones. En Nicaragua, armó a los Contras para ahogar en sangre la Revolución Sandinista. En Venezuela, desató una guerra económica y sanciones criminales para robar el petróleo y doblegar a un pueblo que se atrevió a mirar al futuro con soberanía. En Brasil, utilizó la Lawfare para encarcelar a Lula y frenar el ascenso de los pobres. En Bolivia, apoyó un golpe contra Evo Morales para entregar el litio a sus transnacionales. En Cuba, mantiene un bloqueo genocida por seis décadas, castigando a un pueblo que eligió ser dueño de su destino. Desde las tierras ardientes del Río Bravo hasta las aguas embravecidas de la Tierra del Fuego, somos un solo pueblo, una sola alma tejida con los hilos de la resistencia, la dignidad y los sueños compartidos. La Patria Grande no es una utopía: es el latido de nuestra historia, la memoria viva de quienes lucharon por vernos libres, desde Túpac Amaru hasta Bolívar, desde Martí hasta la Che Guevara. Es el territorio sin fronteras donde el quechua, el español, el portugués, el guaraní y todas las voces originarias se funden en un coro que canta: ¡Unidad! Cada herida abierta en un país es un ataque a todos. El imperialismo no teme a gobiernos aislados: teme a los pueblos unidos. Nos han impuesto tratados que privatizan el agua, la salud y la educación; han militarizado nuestros territorios para controlar recursos; han manipulado medios de comunicación para sembrar el miedo y el individualismo. Pero su arma más letal es hacernos creer que somos enemigos, que la pobreza de uno es culpa del otro, y no del sistema que nos desangra. La Patria Grande es la respuesta. Es el abrazo solidario entre el obrero argentino y el campesino colombiano; entre la maestra mexicana y el ingeniero venezolano; entre los jóvenes que en las calles de Perú, Ecuador o Honduras exigen justicia. Es entender que la independencia de Haití, lograda con sangre en 1804, es tan nuestra como la victoria de Ayacucho. Es saber que cuando Paraguay fue masacrado en la Guerra de la Triple Alianza, no perdieron solo los paraguayos: perdimos todos. Unidos no somos víctimas: somos titanes. La Zamba de Vargas, la batalla de Carabobo, el grito de Dolores, la resistencia mapuche, las Madres de Plaza de Mayo, los zapatistas alzando la voz en Chiapas… Cada lucha es un eslabón de la misma cadena que hoy nos llama a romper las cadenas. La soberanía no se negocia: se defiende. Y para defenderla, necesitamos una unión política, económica y cultural que nos permita intercambiar sin depender del dólar, producir alimentos sin agrotóxicos, educar con pedagogías liberadoras y proteger nuestra Amazonía como pulmón del mundo. *Hermanos, no nos equivoquemos: el enemigo es el mismo.
Mientras Wall Street especula, nuestros pueblos hambrean. Mientras Hollywood nos vende falsos ídolos, entierran nuestras identidades. Pero tenemos algo que ellos jamás tendrán: la certeza de que la historia la escriben los pueblos. Hoy, cuando el neoliberalismo recicla su rostro con falsas promesas, cuando la Cuarta Flota estadounidense vigila el Caribe y las bases militares se multiplican en Colombia y Brasil, es hora de gritar con una sola voz: ¡Basta de injerencia! ¡Basta de saqueo! Que resurja la UNASUR, que crezca el ALBA, que el CELAC sea nuestro escudo. Organicemos asambleas populares, redes de comunicación propia, monedas regionales, ejércitos de maestros y artistas que despierten conciencias. Porque la verdadera independencia se conquista con educación, organización y amor al prójimo. *Somos la generación que puede hacer realidad el sueño de San Martín y Manuelita Sáenz.
No esperemos a que nos rescaten: seamos nosotros la trinchera, el poema, la semilla. Que cada barrio, cada fábrica, cada aula sea un territorio libre de la Patria Grande. ¡Que viva América Latina unida! ¡Hasta la victoria siempre! Porque en nuestra unión está la fuerza, y en nuestra lucha, la libertad.
"Não tem comprovação científica, nem que tem, nem que não tem"
O decreto de expansão da PPP inclui florestas e parques federais.
Aí você vai verificar a gravidade da notícia, pra não compartilhar fakenews e sai mais confuso que entrou:
"Em nota à Lupa, a Ambipar afirmou que “não terá concessão de floresta e nem gestão territorial das áreas definidas no Protocolo de Intenções firmado com o Ministério dos Povos Indígenas” e que não atuará em projetos de comercialização de créditos de carbono nos locais previstos no documento.
A empresa disse que o documento assinado prevê a contribuição com as comunidades indígenas “por meio de sua linha de atuação em gestão ambiental e resposta a emergências, trabalhando em parceria com as comunidades, as quais já têm seus modos de atuação, para desenvolver soluções sustentáveis e alinhadas com suas necessidades e especificidades socioculturais”.
No entanto, em entrevista à CNN no dia 24 de janeiro, uma executiva da empresa havia indicado que o trabalho nas terras indígenas começaria em breve. A head de Carbon Solutions da Ambipar, Soraya Pires, disse que a empresa já havia mapeado ações prioritárias e que pretendia iniciar atividades tão logo fosse possível. “As atividades começam assim que retornarmos para nossas atividades no Brasil. Não esperaremos o plano de trabalho ser concluído, queremos que as atividades já iniciem para que ambas aconteçam em paralelo”.
O Ministério dos Povos Indígenas, que já havia classificado conteúdos publicados sobre a parceria como fake news, ressaltou que a empresa não está autorizada a atuar em territórios indígenas com base no documento e apontou erro grave quanto à área de abrangência da potencial cooperação. “A informação que circula sobre a suposta atuação da empresa em 14% do território brasileiro é equivocada e falaciosa - o número faz referência a estimativas de estudos e pesquisadores sobre a área ocupada pelo total de TIs no país”, informou a pasta.
Apesar do erro apontado pelo ministério, a Ambipar manteve seu dado, em nota à Lupa, de que, nos termos do Protocolo de Intenções, “a iniciativa visa atingir aproximadamente 1 milhão de quilômetros quadrados de territórios indígenas, ou seja, quase 14% do território brasileiro e o equivalente à soma das áreas de França e Inglaterra”.
Posteriormente, a Ambipar informou à Lupa que a empresa não está autorizada a atuar em territórios indígenas com base no documento assinado. “O fato de a Ambipar ter assinado um protocolo de intenções com o Ministério, com o MPI, é um começo de tratativas. (...) Isso não quer dizer que a empresa já pode atuar lá amanhã ou começou a atuar ontem, não é isso. (...) Sendo assim, não tem nenhum tipo de trabalho de Ambipar hoje".
lupa.uol.com.br/jornalismo/202…
Uma mulher indígena está sorrindo e olhando para um presente que está segurando. Ela está usando um vestido tradicional e um cocar de penas. Ela também está segurando uma caneca com a bandeira dos Estados Unidos. Há uma sacola de presentes e outros itens na mesa na frente dela. Atrás dela há uma janela e uma tapeçaria de parede. A legenda diz: "Hoje recebi alguns presentes da minha amiga ministra [@]secdebhalland".
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Aqui está uma descrição de texto alternativo da imagem:
A imagem é uma captura de tela de uma postagem de mídia social de "Carlös Cesar Nishimiya". O texto da postagem alega que o ministério dos povos indígenas está infiltrado pelo imperialismo dentro do governo LULA e entregou a gestão de uma área de 1 milhão de quilômetros quadrados (14% do território nacional) para uma empresa privada chamada Ambipar. A postagem questiona o propósito de um ministério dos povos indígenas que não cuida dos índios e entrega tudo para o imperialismo.
Abaixo do texto, há uma foto de três pessoas sentadas em uma mesa. A pessoa no centro usa um cocar de penas. As três pessoas estão com as mãos juntas sobre a mesa.
Na parte inferior da imagem, há um título de um artigo do site "vozdaamazonia.org": "Ministério dos Povos Indígenas entrega gestão das terras indígenas a empresa privada - Voz da Amazônia".
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David Deccache
"Mais uma denúncia importante.
Em 27 de novembro de 2024, o Deputado Federal Pastor Henrique Vieira divulgou uma fake news cruel contra pessoas com deficiência e idosos em situação de extrema pobreza, que estavam prestes a perder o BPC sem qualquer tipo de fraude. Ele espalhou a mentira de que os atingidos seriam fraudadores. Mentira. E ele sabia que era mentira.
Passamos um ano dentro da assessoria produzindo conteúdo sobre o tema: notas técnicas, artigos, mobilizações, audiências públicas, além do envolvimento de especialistas e das maiores autoridades no assunto. Tudo registrado. Todos os parlamentares sabiam que o BPC de pessoas em miséria estava sob ataque. Estavam avisados. Em vez de defender essas pessoas, Henrique preferiu criminalizar as vítimas.
Para facilitar esse ataque, o governo e a parte mais acrítica de sua base – da qual Henrique faz parte – recorreram à tática clássica da direita: criminalizar os pobres, exatamente como faziam ao atacar o Bolsa Família.
O próprio pastor Henrique admitiu depois que se tratava de um ataque aos pobres – e não de um combate a fraudes, como ele havia divulgado.
Se alguém da direção do partido achar que estou exagerando com esta denúncia, que fique claro: exagero mesmo é ver um deputado do PSOL atacando os pobres. Minha denúncia é legítima e necessária para que isso nunca mais volte a acontecer no partido. E como vou demonstrar, esse não é um caso isolado. Na época, ajudei a desmontar essa farsa, mais um motivo da perseguição que sofri."
@austra_lopiteco
Zé Andarilho reshared this.
O tweet é do Pastor Henrique Vieira. O texto diz que o objetivo é combater fraudes e fazer ajustes em benefícios sociais. O texto também diz que haverá revisão e combate a irregularidades no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Bolsa Família para proteger quem realmente precisa.
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HORA DA FOLIA
O Rio de Janeiro vive um de seus momentos mais difíceis, marcado pela violência e pela expansão do crime organizado.
Historicamente, criminalidade no Rio começou a crescer exponencialmente no final da década de 1970, tornando-se uma realidade naturalizada a partir dos anos 1990. Desde o início deste século, as organizações criminosas alcançaram um nível alarmante de influência, infiltrando-se definitivamente nas forças de segurança, na política e nos setores financeiro e imobiliário.
No entanto, algo mudou neste início de 2025, resultando em uma onda sem precedentes de assassinatos, terrorismo, roubos e ameaças que se espalham por todos os bairros da cidade, tanto os nobres quanto os periféricos. A população está vivendo um verdadeiro terror, com um número alarmante de mortes, acertos de contas e disputas territoriais, enquanto o policiamento parece incapaz de responder. Viaturas desapareceram, operações ostensivas tornaram-se raras e os cidadãos se encontram completamente vulneráveis à ação dos criminosos. Confesso que eu nunca vi nada igual.
Durante o Carnaval, o Rio de Janeiro é conhecido pela liberalização de execuções, desaparecimentos e pela quase total ausência da aplicação da lei. Neste período, a imprensa corporativa foca no "maior espetáculo da Terra", transformando o noticiário em uma celebração das alegrias e maravilhas da folia, muitas vezes incentivada financeiramente pelo setor turístico e pela expectativa de arrecadação.
Se eu pudesse dar um conselho a quem está pensando em passar o Carnaval no Rio, seria para reconsiderar. Além do risco pessoal, o turista pode se tornar um fantoche involuntário, ajudando a ocultar a iminência de uma guerra civil que se desenha em todo o estado.
via Daniel Spirin Reynolds
@austra_lopiteco
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Via Glauber Braga
Hoje, no dia 07 de fevereiro, celebramos o Dia Nacional da Luta dos Povos Indígenas.
No último período vimos um avanço dos ataques aos povos originários, com o aumento de invasões as terras pertencentes aos indígenas, impulsionados pela destruição ambiental que nos coloca num cenário de crise climática.
A demarcação das terras indígenas é fundamental, a preservação de suas culturas e vidas é essencial para nossa sobrevivência como espécie. Segundo o Banco Mundial, 80% da biodiversidade remanescente está conservada dentro de terras indígenas. Em tempos de crise climática, fica cada dia mais urgente a preservação, não podemos continuar no cenário em que estamos, com as populações mais vulneráveis sofrendo os impactos da destruição ambiental.
A data em questão, é um chamado para a luta contra a destruição ambiental e pela preservação da cultura e vida dos povos originários.
A crise climática só será superada ao lado de quem preserva a nossa biodiversidade, vida longa e preservada aos povos indígenas!
A imagem mostra um grupo de pessoas caminhando em direção à câmera, com foco em um grupo de pessoas correndo. O fundo é preto, com as palavras "7 de fevereiro dia nacional de Luta dos Povos Indígenas" em destaque. O texto "Demarcação Já!" está em destaque no canto superior direito.
Fornecido por @altbot, gerado usando Gemini
Somos vigiados, manipulados e controlados há anos, mas continuamos a pensar que vivemos em liberdade.
Como a CIA criou o Google 👀
A criação do Google desempenhou um papel crucial no esquema da comunidade de inteligência dos EUA para alcançar o domínio global através do controlo da informação.
🌏 COMO COMEÇOU:
🔶 O Pentágono fundou o seu projeto do setor privado, o Highlands Forum, durante a administração Clinton, em 1994, de acordo com o projeto INSURGE INTELLIGENCE.
🔶 Juntamente com os contratantes de defesa, o grupo elaborou uma estratégia para a “guerra centrada na rede”.
🔶 Os ataques terroristas de 11 de Setembro foram aproveitados pelas agências de espionagem dos EUA para justificar não só as invasões militares no mundo muçulmano, mas também a vigilância em massa de populações civis.
🌏 A CIA INTERVEM:
🔶 O programa Massive Digital Data Systems (MDDS) da CIA, que surgiu na década de 1990, foi concebido para melhorar as técnicas de consulta e rastrear as pegadas digitais dos utilizadores.
🔶 Para melhor servir os seus objetivos, em 1999, a CIA criou a sua própria empresa de capital de risco, a In-Q-Tel, para investir em tecnologias potencialmente úteis
🔶 Doutoramento estudantes da Universidade de Stanford, Sergey Brin e Larry Page, estavam a trabalhar precisamente numa start-up tecnológica
🔶 O design do motor de busca e dos algoritmos que acabaram por evoluir para o Google foi financiado por doações da CIA através de um programa que visava melhorar as capacidades de vigilância em massa.
🌏 PRISM:
O denunciante Edward Snowden revelou em 2013 que a NSA tinha acesso direto aos sistemas da Google através do seu programa secreto PRISM, permitindo à agência recolher grandes quantidades de dados sobre cidadãos norte-americanos, aliados de Washington e estrangeiros.
🔶 Os ex-espiões da CIA são empregados em quase todos os departamentos da Google, de acordo com um relatório de 2022 baseado na análise de sites de emprego
🔶 A Google foi alvo de vários processos judiciais decorrentes do seu histórico de utilização indevida de dados e violações de privacidade.
@geopolitics_live
@austra_lopiteco
A imagem mostra uma cena de tons escuros com o logotipo do Google na parte inferior. No centro, há duas figuras vestidas com capuzes pretos, de pé em frente a um grande olho que se assemelha a um olho humano. Acima do olho central, há vários olhos flutuando. A cena parece ter um tom ameaçador, com uma atmosfera de mistério e vigilância. O logotipo do Google e o olho grande sugerem uma conexão com a vigilância e a privacidade.
Fornecido por @altbot, gerado usando Gemini
ABAIXO ASSINADO EM SOLIDARIEDADE A DAVID DECCACHE
Até as 16h30 de 07.02.2025, 691 pessoas firmaram o manifesto de apoio. Segue o documento com as assinaturas
TODA SOLIDARIEDADE A DAVID DECCACHE
A bancada federal do PSOL, composta por 13 membros, demitiu sumariamente nesta quarta (5) um dos mais brilhantes economistas brasileiros da atualidade. Trata-se de David Deccache, que mescla amplo conhecimento de teoria econômica, infinita paciência para se debruçar sobre planilhas e documentos oficiais e profundo compromisso com os trabalhadores.
A votação foi 8 a 5. Colocaram-se contra seu desligamento da assessoria os/as parlamentares Luiza Erundina, Chico Alencar, Fernanda Melchionna, Glauber Braga, e Sâmia Bomfim. Votaram a favor da demissão: Guilherme Boulos, Luciene Cavalcante, Henrique Vieira, Talíria Petrone, Erika Hilton, Célia Xakriabá, Tarcísio Motta e Ivan Valente.
O PSOL se divide hoje entre um campo favorável à política econômica liberal do governo e uma ala à esquerda que se opõe ao duro ajuste fiscal em curso no país. Deccache foi um dos primeiros, já em 2023, a denunciar que o arcabouço fiscal só seria viável se cortasse direitos dos trabalhadores. É o que vem acontecendo.
O economista foi riscado numa sessão política fechada, à qual não teve possibilidade de defesa. E num momento em que sua inteligência se faz mais do que necessária às lutas populares
Nós, abaixo assinados, hipotecamos total solidariedade ao valoroso companheiro David Deccache.
ASSINAM:
1. Milton Temer – Jornalista, ex-deputado federal
2. Ana de Hollanda – Cantora, compositora e ex-ministra da Cultura
3. Lucio Gregori – Ex-Secretário de Transportes de São Paulo
4. Rosa Freire d’Aguiar – Jornalista, escritora e tradutora
5. Luis Felipe Miguel – Professor UnB
6. Ricardo Antunes – Professor da UNICAMP
7. Élida Graziane Pinto, FGV-SP
8. Eduardo Fagnani – Professor da UNICAMP
9. Jones Manoel: Jones Manoel - historiador, educador e comunicador popular e militante do PCBR
10. Leandro Fortes – jornalista
11. Fabiano Abranches Silva Dalto, Professor Titular do Departamento de Economia da UFPR e Diretor-Presidente do IFFD
12. Cid Benjamin – Jornalista
13. Adhemar Mineiro – Economista
14. Luiz Martins de Melo – Professor UFRJ
15. Carlos Eduardo Martins – Professor UFRJ
16. Liana Carleial – Professora UFPR
17. Simone Deos – Professora UNICAMP
18. Fernanda Ultremare - Professora de Economia - UNICAMP
19. Gilberto Maringoni – Professor da UFABC
20. Plínio de Arruda Sampaio Jr. – Professor da UNICAMP
21. Mauro Lopes – jornalista
22. Fernando Cassio – Professor USP
23. Giancarlo Summa, EHESS Paris.
24. Paulo Kliass – Economista
25. Rosa Marques - Professora PUC-SP
26. Glaucia Campregher – Professora de Economia UFBA
27. Kaio Pimentel – Professor de Economia UNICAMP
28. Leda Gitahy – Professora UNICAMP
29. Daniel Negreiros Conceição, Professor de Macroeconomia do IPPUR/UFRJ
30. Caio Vilella, Professor de economia da Universidade Católica de Santos. Diretor do IFFD
31. Luiz Carlos Máximo Dias - Compositor
32. Pedro Fuentes – PSOL RS
33. Samuel Braun - professor, cientista político, petista
34. Fernando Horta - Professor
35. Pedro Marin - Historiador
36. Ivanisa Teitelroit Martins cientista socialLondon School of Political Science
37. Andrea Harada de Souza – Sinpro - SP
38. Beatriz Meirelles – Economista
39. Isabela Callegari - Economista
40. John Kennedy Ferreira – Professor da UFMA
41. Thiago Aguiar - pesquisador do IFCH/Unicamp
42. Anderson Gomes – Jornalista, programa Faixa Livre
43. André Paiva - Economista
44. Renata Lins, economista
45. Diogo Faia Fagundes - advogado
46. Alexandre Vasilenskas - Psicólogo e sanitarista
47. Paulo Passarinho - Economista
48. Daniel Albuquerque - jornalista e secretário geral da APR PDT
49. Eduardo Bosse Teixeira Alves, Advogado e Associado IFFD
50. Gabriel Lazzari - bancário e Secretário-Geral do PCBR
51. André Lobão – jornalista
52. Samuel Braun – professor da UERJ, cientista político, petista
53. Lucas Barros, dirigente nacional da APR-PDT
54. Frederico Krepe - Professor
55. Daniel Kenzo – bancário
56. Ary Miranda - Médido (Fiocruz)
57. Gustavo Gindre – Historiador e jornalista
58. José Luiz Amalio da Silva - Economista
59. Suely Branco Amalio da Silva – Professora
60. Fatima Guerreiro – Advogada
61. Roberto Robaina – Vereador PSOL – Porto Alegre
62. Lucca de Rossi - estudante de economia pela FEA-USP, filiado ao PT
63. André Manzaro - membro do Centro Acadêmico Mônica Herman
64. Gesa Corrêa - (LRP/Campo Socialista)
65. Maria Adélia Bevilacqua da Matta Mielli (Presidente PSOL FRIBURGO)
66. Marcelo Linhares (Secretário Geral do PSOL CORDEIRO - Campo Socialista)
67. Marcos Rangel (LRP/Campo Socialista)
68. Guilherme Vasconcelos Pereira (Núcleo José do Patrocínio - PSOL)
69. Clarice Chacon (PSOL/Campo Socialista)
70. André Henrique Camacho Pereira (Presidente PSOL MIRACEMA)
71. Aline Braga Emerick (PSOL/Campo Socialista)
72. Pedro Brasil (PSOL/Campo Socialista)
73. Marcos Roberto Santos Costa (Presidente PSOL MARICÁ/Campo Socialista)
74. Janice Reallinas (PSOL MARICÁ)
75. Flávia Coelho Lanari (PSOL MARICÁ)
76. Ivson Gomes (PSOL MARICÁ)
77. Gabriel Claveria e Souza (PSOL MARICÁ)
78. Lucas Henrique (PSOL MARICÁ)
79. Viviane Lione (PSOL MARICÁ)
80. Newton Magalhães Júnior (PSOL MARICÁ)
81. Vera Ferreira de Carvalho Pinto (PSOL MARICÁ)
82. Pedro Pedro Paulo Itavo Fernandes (PSOL MARICÁ)
83. Marize de Oliveira (PSOL D. Caxias/ Campo Socialista)
84. Maria Carolina (PSOL D. Caxias/ Campo Socialista)
85. Pablo Fontes de Freitas (PSOL/Campo Socialista)
86. Camila Araujo
87. Thiago Machado
88. Gercyane Oliveira
89. Vinicius Carneiro
90. Pedro Kiffer
91. Caique Nunes
92. Beatriz Nascimento
93. Shima Walter
94. Gregorio Marinheiro
95. Alan De Souza Lameira
96. Rodrigo Magalhaes Doutor em Economia pela UFRJ
97. Maria Clara Vieira Paiva
98. Miguel Henriques de Carvalho DeCE-CSA-UFRRJ
99. Victor Hugo Abilio Coutinho
100. AURO ELIAS FERNANDES DA SILVA
101. Danilo Serafim
102. Paulo Vitor de Oliveira
103. Thiago Matos
104. Leandro Recife
105. Guilherme Duarte Gonçalves
106. CAIO ARRUDA
107. Agabho Moraes
108. maria silva
109. Vanda Souto
110. Abel Alves
111. José Ricardo Amorim( PSOL/RJ- CAMPO SOCIALISTA)
112. CHRISTIAN VELLOSO KUHN Presidente Núcleo de Base Nacional de Economia PDT
113. Norberto Avelaneda
114. José Roberto Marques da Silva
115. Tiago Kouki Obara
116. Guilherme Prado
117. Danilo Cândido Vieira
118. Débora dos Santos Sousa
119. João Pedro Luques
120. Kayo Rodrigo Vicente
121. Bruno Galvão
122. Ricardo Oliveira
123. Mauro Monteiro
124. Luzia Marta Bellini
125. Jucirley Antônio Martins Nazário
126. carlos schramm schramm
127. Coletivo Contraponto
128. Luis Fernando Biedermann Goncalves
129. Morgan Ellis
130. Carmelena Nassar
131. Elenice Moreno Cunha
132. Sérgio Urbaneja
133. João Batista Flores Teixeira
134. Antonio Paulo Benatte
135. Carlos Eduardo Rebello de Mendonça
136. Runildo Pinto
137. Démerson Dias
138. Henrique Cosenza
139. Jorge tavares Anunciacao
140. Fernando Junqueira Lapa
141. Érica Franco de Oliveira
142. Gustavo Braga
143. Luis Carlos Da costa mossellim
144. Danilo Ribeiro
145. Fabio Peraçoli
146. orlando ramos moreira
147. Vinícius Fernandes da Silva
148. Silvio Wittlin
149. Emmanuel Tsallis
150. Paulo Ferrari
151. ALCESTE PINHEIRO
152. Antonio José Alves Junior
153. Fernando Machado
154. Lucas Jerzy Portela Silva
155. Robson de Moura
156. Rodrigo de Sá Netto
157. Janice Realina Sodré Sodré
158. rober iturriet avila
159. ROSEMARY BRUM
160. André de Magalhães Gomes Martins
161. João Tavares
162. Rosimeire De Oliveira Valenca
163. Rosa Ângela chieza
164. Leandro Pereira da Silva
165. Marco Antonio Ferreira
166. Marcos Lima
167. Remi Chatain
168. Felipe de Vasconcelos Pedrosa
169. Carlos Faleiro
170. Jayr Soares da Silva
171. MARIA DAS GRAÇAS CAMELO
172. José Eduardo Oliveira
173. Felipe da Fonseca Silva
174. Sidney Laureane da Silva Teles
175. Murilo Valério Guimarães Souza
176. Daniel Negreiros Conceicao
177. Caio Vilella
178. ana carla souza ribeiro
179. Bruno Negreiros Conceição
180. Carlos Cançado
181. Fabio Saraiva Moura
182. Anderson Errerias
183. douglas wiggers
184. Antero Cunha
185. Regina Lage
186. Demétrius Nonato Marques
187. André Esteves Cardozo de Mello
188. Gisiley Piolli
189. Clarice Maria Mosson
190. Rosa Rodrigguez
191. Luiz Carlos Schroeder
192. Tito Livio Barcellos Pereira
193. Hellen Cano
194. MICHELE DE PEREIRA
195. Fernando Santos
196. Carlos Roberto Valle Bastos Valle Bastos
197. Hugo Souza
198. Natalia Rocha imbriani
199. Eduardo Sá Barreto
200. Anderson Lima
201. Angelo Cezas Jachelli Junior Direção Psol/N.Friburgo Campo Socialista
202. Maria Adélia Bevilacqua da Matta Mielli
203. João Telésforo
204. Paulo Artur Pimentel Tavares da Silva
205. Claudia Henschel de Lima
206. Rubens Oliveira
207. Pedro Romualdo
208. Matías Alejandro Toplas
209. Wellington Santos
210. Vinicius Gabriel Ortiz
211. Matheus Vicente
212. Bráulio Nereu
213. ULYSSES TAPAJOS
214. Giovanni Alves
215. Henrique Carneiro
216. Claudio Mario Leal Passos
217. Clayton Neris
218. Leonardo Filgueira
219. Tereza Pozzeti
220. Roberto Chagas
221. V. Gauz
222. Caio César Sousa Marçal
223. Carolina de Toledo Braga
224. Pedro Henrique Vasconcelos da Ponte
225. Deoclecio Machado
226. Fidelis Alcantara
227. Matheus O. Kühn
228. Carlos Roberto Ap de Sousa Roberto
229. Fabio Augusto Cerqueira
230. WILLIAM DIAS
231. Jefferson Guimarães
232. Márcio Joffily pereira da costa
233. Erismar Silva
234. L. E. Melin
235. REGINA MIYEKO OSHIRO
236. Osmar Pereira De Negreiros Negreiros
237. Joaquim Monteiro
238. Erick Omena
239. Deborah werner
240. Dario Roitberg
241. Raul Santiago Rosa
242. João Gabriel De Araujo Oliveira
243. Felipe Galvão Vieira da Cunha
244. Arlei Medeiros
245. Marlucio Luna
246. Vitória Felipe dos Santos
247. Elin Ceryno
248. Eric Oliveira
249. Felipe Duque
250. Charles Marinho (COT)
251. Moacyr Américo
252. Luís Evandro Santos de Sá
253. Iuri Rodrigues
254. Luiz Fernando Viegas
255. Renato Oliveira
256. Vitor Iorio
257. Enrico Ciardi
258. Esther Majerowicz
259. Maria Luiza Falcao Silva
260. Andréq Mello
261. Anne de Carvalho
262. Raul gonçalves cunha Cunha
263. Paulo Sérgio Miguel
264. Tatiane Malta
265. Edmo Dourado
266. Divo Cesar Pires Vara
267. Denilson Sancho
268. Derik Melchior
269. Augusto Carvalho
270. William Brusarosco
271. Clodoaldo Fagundes
272. Jarbas Ricardo A. Cunha Doutor em Direito, Estado e Constituição (UnB)
273. Silvio Augusto de Carvalho
274. Paulo Rui Vieira Sales Junior
275. Maria Elise Magalhães
276. Gabriella Prado
277. Isabella Bueno
278. Maria Conceição De Castro dourado
279. Vitor Baroni
280. Carlos Eduardo Rodrigues das Neves
281. Analine Rezende de Carvalho
282. José Roberto Lyra Santoro
283. Cesar Cordaro
284. Elizabeth Zimmermann
285. DANIEL CLARO
286. TiTa Ferreira
287. Marcelo Scavazza Sanches
288. Nathan Gomes Monte
289. Valeria Amorim
290. Paulo Henrique Furtado de Araujo
291. Wagner Quintiliano De Almeida
292. Luiz Marcolino Souza
293. FLAVIO DE MIRANDA
294. Aluisio Mota Godinho
295. Ronaldo Coutinho Garcia
296. Rodrigo Tomazini
297. Carlos Raposo
298. Fernando Dourado
299. Matías Alejandro Toplas
300. Pedro Tokuda
301. Vera lucia Valente fe freitad
302. Flavia Julius
303. Milena Savini
304. Eduardo Machado Toledo
305. Thomas Kriese Deboni
306. ELOISA MARIA DE ALMEIDA
307. Dalton Pinheiro de Almeida
308. Benedito da Silva Borges Júnior
309. Dirceu Jorge Johann
310. Maria do socorro Tavares dos Santos
311. Cláudio de Carvalho Aguiar
312. Álvaro César Nascimento
313. Leandro Martinelli
314. Egon Krakhecke
315. Luciana Aparecida Graná
316. Jéssica Alves
317. Robério Paulino Rodrigues
318. Orson Camargo
319. Alexandre Gonçalves Terini
320. Cauan Martins
321. Gleice Oliveira
322. Darlan Reis
323. Bruno FABRIS ESTEFANES
324. Eduardo Souto
325. Fred Ramos
326. Flávio Marcelo Pinto Soares
327. Eneida Almeida
328. Maria de Lourdes Mollo
329. Esther Albuquerque
330. Evilasio Da Silva Salvador (Prof. UnB)
331. Willian Aguiar Martins Sindsprev/ES/FENASPS/ PSOL Vila Velha(ES)
332. Vanda Micheli Burginski
333. Felipe Borges Pache
334. Isabela Pereira dos Santos Fernandes
335. ADROALDO QUINTELA
336. Carolina Freitas
337. Carlos Águedo Nagel Paiva
338. Janaina Pinheiro
339. ana reis
340. Tadeu Alencar Arrais, professor titular da UFG Arrais
341. Bruno Lima
342. Luciana Moscardi Grillo
343. MARIO AUGUSTO VASQUES DE AZEVEDO
344. Domingos França
345. Felipe Demier
346. Rayssa Rodrigues
347. JOSUE MARTINS
348. Alysson Fand
349. Lucas Andrade Monteiro de Castro
350. Raíssa Duarte
351. Ravi Cruz
352. Nathalie Beghin, economista, ativista
353. Noah Bernardi
354. Felipe Leonardo Ferreira
355. Luise Villares
356. JULIANA LEAL
357. Daniel Sampaio
358. Marcio Freitas Paiva
359. Maria Helena Silva de Souza
360. Paulo Renato S Silveira Cabral
361. Sergio Tadeu Santos
362. Yan Carlos Nogueira
363. Cezar Crispim
364. Ana Paula Fregnani Colombi
365. Maria Aparecida dos Santos
366. Flavio Anibal Rodrigues Fornells
367. Magno de Lara Madeira Filho
368. Cainan Araujo
369. Fabio Maghine
370. Alexandre Maruca
371. ANTONIO VIEIRA
372. Ricardo Fagundes Silveira
373. Rafael Martins Neves
374. Maria Silva
375. cristiane Barroso
376. CLAIR HICKMANN
377. Vitor Moura Visoni
378. Jorge Abrahão Castro
379. Giséle Neves Maciel
380. Rodrigo Lopes Chaves França
381. Juliana BORTOLAI
382. Yasmim Yonekura
383. Alberto da Rocha Barros Neto
384. Jeferson José Silvério Dos Santos
385. Thiago Mindêlo
386. Carlos Almeida
387. LEANDRO PEREIRA
388. Lucas Piloto de Proenca
389. Amilcar Zanelatto Fernandes
390. Carlos Afonso Heckler
391. Gustavo Menezes
392. Teresa Menezes
393. Maria Judite Alvim bastos
394. Orlando Messina da Cunha
395. Ricardo Galletta
396. Cícero Nogueira da Silva Neto
397. Flávio Cruvinel Brandão
398. Juliana Silva
399. Lujan Maria Bacelar de Miranda
400. Ely Antonio de Oliveira
401. Rafael Leal da Rocha
402. Ivan Justen Santana
403. MARCELINO NETO
404. Adriano Moreira
405. Rodrigo Pessanha Cunha
406. Marcio Barcelos Correia
407. Andressa Viega
408. Maria Habibe
409. Wilma Correa
410. Luís Giovanni Boavista Ferraz
411. Francisco Mata Machado Tavares
412. José Martin Ucha
413. Paulo Germano de Frias
414. Victor Luccas Ramalho Moura
415. Joao Victor De castro chaves
416. Maira Alves
417. Márcia Leite
418. Luciano Pontes
419. Henrique Pereira Braga
420. Cristina Mair Barros Rauter
421. Marcelo Tomaz de Lima
422. Danylo Oliveira De Jesus
423. Marcelo Penna Kagaya
424. Suely Arruda Vidal
425. Daniela Doms
426. Everton Dantas
427. Celi Audi
428. Valnez Bittencourt
429. Paulo Pinheiro
430. Vinicius Oliveira Machado
431. Cesar Sanson
432. Cleuza Faustino Nascimento
433. ARTHUR KOBLITZ
434. Antônia Aparecida Sousa da Silva
435. Renato Almeida
436. Antonio Lisboa
437. Álvaro de Moraes Frota
438. Marcio Valente
439. Alex Mata Araujo
440. Thaylierson Silva
441. Ligia machado
442. Paulo Henrique
443. Hugo Icaro
444. Ricardo Lima
445. Luiz Fernando graça Melo
446. Breno Santos aragon
447. João Davi Moreira Alves
448. Maria Julia Temer
449. Anselmo Alves de Araújo.
450. Gezeli Bandeira de Mello
451. Kelly Morais
452. Diane Porto
453. Marina macedo
454. Renan Marcel
455. jucemir rodrigues da silva
456. Heitor Claro Da Silva
457. Armando Junior Brussolo
458. Maristela Guedes Fernandez
459. veranazzari@gmail.com vera lúcia costa nazzari
460. Maria Izabel Rabelo Fonseca Steter
461. Maria Lúcia Lopes da Silva
462. samea cavalcanti cavalcanti lins theotonio
463. Vinícius Pereira
464. Valdson Cleto
465. Raoni Pinas Rossi
466. Gerardo Santiago
467. Luis deliberato malheiros
468. Ernesto Vinícius Thomé
469. Elbner Konrad Fernandes Chagas
470. Diego Reblin Santos Portela
471. Gabriel Moreira
472. Guilherme Schild
473. VINICIUS OLIVEIRA
474. Diego Marques da Silva Medeiros
475. Eduardo Henrique Alves da Silva
476. Filipe Camargo Rodrigues
477. Camilo Henriques Mena de Jesus
478. Letícia Chagas
479. GABRIEL SEBTON DE OLIVEIRA
480. Renata Macedo Pereira
481. Klênio Ribeiro de Oliveira
482. Silas Bezerra
483. Vitor Malta
484. FLAVIO FALCONE
485. Ana Costa
486. Ismael Gouveia Lopes da Silva
487. Michelle Marcelino
488. GERONIMO JOSE BOUZAS SANCHIS
489. Renan Caprio da Silva
490. Álvaro de Souza Ramos Neto
491. Tarcisio Cesar Socorro
492. Romualdo Cavassana
493. Lucas Mendes Cordeiro
494. Maria José Fraga
495. Ricardo Souza
496. Mayco Aurélio
497. Erica de Sousa Conrado
498. Felipe Renó
499. Matheus Tenorio
500. Cristina Almeida
501. Marcos Willian Seeller
502. Eli Couto
503. José Elton de Souza Ramos
504. Leorna george Santos viana
505. Darci Gonçalves
506. Silze Vieira dos Santos
507. Matheus Assunção dos Santos Rêma
508. Rodrigo Vasconcelos Santos
509. Clebson Torres
510. Julio Cezar Souza Teixeira Filho
511. Benedito Da Silva
512. Lucas Nunes
513. Konrad Güttler
514. MONICA ZUQUI SOARES
515. Márcio Nascimento
516. Jhones Eduardo Darc de Jesus
517. Danilo Moreira
518. Rachel Oliveira
519. Rafael Favrin
520. Grace Barros
521. juliano jose farias
522. Silvia Gimeno
523. Bernardo Mozzato
524. Gabriel Martins Pinto
525. Mônica Barkokebas Cavalcanti
526. Alexsandro Pereira Machado
527. CARLOS JUNIOR
528. Gildo Coelho Bastos
529. alessandro stellato
530. Marco Antônio Ribeiro Pereira
531. Giselle Soares
532. João Vítor Chagas Roberge
533. Leandro José da Silva Lima
534. Cláudio Vieira da Silva
535. Adilson Rubens Novloski
536. Alexandre Monteiro
537. Silvana Margareth Nunes
538. MURILO DA SILVA
539. Rafael Cruz
540. Eduberto Amauri Ferreira
541. Lucas Rodrigues Lima
542. Maria de Lourdes Hosomi
543. Ilca Da Silva Lopes
544. Achiles Dias
545. Lucas Guarise
546. JOSE carlos DIAS
547. ORION Monteiro
548. ramon jales
549. Daniel dos Santos Coelho Silva
550. Glauco Carvalho Marques
551. Anderson Pereira
552. Adriana da Silva Vidal
553. Gabriel Coutinho
554. Lucas Correa Viegas
555. Márcia Silva - psicóloga
556. Osório do Nnascimento Neto
557. Ana Paula Lima Freire
558. PAULO SÉRGIO DE ARAÚJO
559. Audicélia Evangelista
560. Pauliano Arruda
561. Cléo Antunes Goulart
562. Diego Fernandes Costa
563. Thiago Cavalcanti
564. PABLO VIEIRA
565. André Luis Dos Santos Viana
566. Tatiane De Sousa Conrado
567. Luís henrique Chagas
568. Olivia Nakakaga
569. Brenda Uliano
570. Lívia Cabral
571. EDUARDO CORDOVIL
572. Josilda Lima
573. Fernanda Rosas
574. Ivone Maia de Mello
575. Luiz Antonio da Silva Peixoto
576. Cybelle Magalhães da Silva Nascimento
577. Cláudio Sousa
578. Estevam Mota
579. Luan Diego Badia
580. Fernando Cesar Cataldi de Almeida
581. Fernando da Costa Mendes
582. Daniela Costa
583. Ane Laboissière
584. Vinicius Baptista
585. Marcia Gomes Forni Tebet
586. Antonio Carlos Filgueira Galvão
587. HELEODORO SCHAFF
588. PAULO Costa
589. ELDYR JAIRO BATAGLINI FILHO
590. Bruna Ribeiro Silva
591. Mateus Freitas de Mello e Silva
592. Gabriela Maria Abdrighi
593. Paulo R Coppola
594. Rafael Cavalcante
595. Ugo Almeida
596. ELIANE DE ARAUJO
597. ELOIR DREYER
598. Mariana Martins
599. Willder Canabrava
600. Vinícius Ferreira
601. Raquel Vercelino
602. RITA ABIB
603. CLEBER CORDEIRO DA SILVA
604. Julys Newton de Matos
605. Ricardo José Alves
606. Carmino Limongi
607. ROSANE DE ANDRADE
608. Glauber Lima Cantacini Romano
609. Marcos Ferreira
610. Jane Lima
611. Luiz Marcelo Vasconcelos de Mesquita
612. Helio Marci de Oliveira
613. Ramon Holanda
614. Victor Lacerda
615. kayky Almeida
616. Lucas Araújo Dutra Rodrigues
617. Rafael Pacheco Cardoso
618. Ana Maris Carlesso
619. Luis Antonio Nunes da Horta
620. Amanda Abex
621. Victor Sampaio
622. SARA DE BARCELOS
623. Cassia Sena
624. Bruna Vieira
625. Henrique Alberto Mendes
626. Luci Jorge
627. Thiago Barreto Lima
628. SERGIO DE TORRES
629. Bruno Borba
630. Thiago Penedo
631. Ederson Peka
632. Neiva Dutra
633. João Feitosa
634. Juliana Selbach
635. Camila Luchiari Duarte da Silva
636. Edilson Peixoto
637. TARCISIO COSTA OLIVEIRA
638. Fellipe Pessia
639. Paula Nishimura
640. Leandro de Parolis Bianchini
641. nelson berndt
642. Patrícia Soares Barbosa
643. Celso Luiz Manocchio
644. Regina Caire
645. Carina Kunze Rosa
A truculência de Trump 2.0. destrói alguns lugares comuns da análise política convencional.
Tomar na marra a Groenlândia por quê? Ora, porque é rica em petróleo! O mesmo petróleo que muitos, inclusive na esquerda, diziam ser obsoleto e incapaz de explicar qualquer movimento da geopolítica contemporânea, a despeito das evidências, como a Noruega explorando o Ártico ou o próprio Trump admitindo que queriam derrubar Maduro pelo petróleo venezuelano.
Por que usar as tarifas como arma? Porque a indústria importa -- e muito! --, ainda mais numa era de concorrência militar e tecnológica crescente, o que vai contra todo o discurso da economia pós-industrial e baseada em serviços que muitos proclamavam ser o ideal até mesmo para nações como o Brasil.
A imposição de critérios anti-"woke", revertendo a tendência do "neoliberalismo progressista", é seguida bovinamente por todas as Big Techs, até mesmo antigas campeãs da "diversidade" e do corretismo político, como Google e Microsoft - veja que até o filantropo Bill Gates saiu em elogios para Elon Musk. Ou seja: o Estado consegue ter papel dirigente e conduzir até mesmo os valores de sua sociedade, um grande contraponto a tudo que a ideologia da globalização noventista nos ensinou.
Em vez de encarar tal momento perigoso e até mesmo fascistoide como uma marcha pra trás da História, seria mais prudente considerar que os anos 90 e 2000 é que foram atípicos, frutos de uma conjuntura de unipolaridade fadada a não durar muito. O interregno gerou muitas ilusões de "aldeia global" pacificada pelo multilateralismo da pós-política; tudo isso agora são cacos. Como diria uma canção de um grupo "one-hit wonder" dos anos 80: "and now you've given me nothing but shattered dreams".
Via Diogo Fagundes
MATÉRIA DO ESTADÃO SOBRE OS CASOS DE ASSÉDIO CONTRA TRABALHADORES DO PSOL LIDERADOS POR GUILHERME BOULOS.
"Economista diz que foi demitido do PSOL por criticar governo Lula e denuncia assédio; partido nega
Por Eduardo Barretto
O economista David Deccache, demitido da liderança do PSOL na Câmara por decisão de parte da bancada, afirmou nesta quinta-feira, 6, à Coluna do Estadão que sofreu assédio moral no partido e avalia que o deputado Guilherme Boulos esteve por trás de sua exoneração.
Deccache trabalhava na liderança do PSOL na Câmara havia oito anos. Por oito votos a cinco, a bancada decidiu retirá-lo do cargo na quarta-feira, 5.
Ele disse que a iniciativa partiu de Boulos, e afirmou que o deputado se irritou com as críticas dele ao ajuste fiscal do governo Lula. Uma ala do partido – à qual o ex-funcionário se alinha – defende que Lula afrouxe ainda mais o pacote fiscal.
“Os assessores eram pressionados a mudar pareceres sem retirar sua assinatura, para facilitar um consenso na bancada sem o debate de pontos polêmicos. Os assessores se sentiam pressionados e pediam demissão. Eu me mantive, independentemente do assédio. Tivemos casos de licença médica por adoecimento mental na assessoria nos últimos dois anos”, afirmou Deccache.
O economista relatou um diálogo que teria tido com Boulos em 2023, quando o deputado era líder da sigla na Câmara:
“Procurei Boulos para falar das críticas ao projeto do arcabouço fiscal do governo. Ele me interrompeu e disse: ‘David, você vai colocar a orientação de voto sim, e sem destaque’. Eu respondi que não podia fazer isso, porque era um assessor de toda a bancada, fazia meu parecer e depois a bancada discutiria politicamente, como sempre foi. Ele ficou muito chateado e mandou um assessor falar comigo. O assessor me disse: ‘Você prefere se expor com o futuro prefeito de São Paulo ou 13 deputados?’. Esse assédio foi recorrente”.
Procurado, Boulos não comentou.
O economista afirmou ter denunciado os relatos de assédio no mês passado à atual líder do partido na Câmara, Talíria Petrone (RJ), mas sem sucesso (....)
Zé Andarilho reshared this.
Aqui está uma descrição detalhada da imagem:
A imagem mostra um artigo de notícias do Estadão. O título da notícia é "Economista diz que foi demitido do PSOL por criticar o governo Lula, e denuncia assédio; partido nega". A imagem também mostra uma foto de um economista, e o texto informa que a entrevista foi feita na coluna do Estadão. A imagem mostra a imagem do economista, mas não o nome dele.
Fornecido por @altbot, gerado usando Gemini
A DEMISSÃO DA ESQUERDA NO PSOL
via Gilberto Maringoni
A bancada do PSOL, composta por 13 membros, demitiu sumariamente um dos mais brilhantes e sérios economistas brasileiros da atualidade. Trata-se de David Deccache, que mescla amplo conhecimento de teoria econômica, infinita paciência para se debruiçar sobre planilhas e documentos oficiais quase impenetráveis e profundo compromisso com os trabalhadores. A votação foi 8 a 5.
Como explicado no texto abaixo, votaram contra a demissão os deputados Chico Alencar, Fernanda Melchionna, Glauber Braga, Luiza Erundina e Sâmia Bomfim. Votaram a favor da demissão: Guilherme Boulos, Luciene Cavalcante, Henrique Vieira, Talíria Petrone, Erika Hilton, Célia Xakriabá, Tarcísio Motta e Ivan Valente.
O PSOL se divide hoje entre uma ala de esquerda, liderada pelos que se opuseram à sumária demissão de Decacche, e um campo governista-liberal, que tem à testa Guilherme Boulos, Ivan Valente e Tarcísio Motta, entre outros.
David foi riscado da assessoria da bancada numa sessão secreta à qual ele não teve possibilidade de defesa. Lamentável destino de um partido que chegou a se colocar como uma alternativa à esquerda no país.
NÃO À PERSEGUIÇÃO NA BANCADA PARLAMENTAR DO PSOL
David Deccache, assessor econômico da bancada do PSOL na Câmara dos Deputados, é demitido sem direito a defesa por suas opiniões críticas à política econômica do governo
Editorial Revista Movimento
Hoje algo muito grave aconteceu: foi demitido da assessoria parlamentar do PSOL na Câmara dos Deputados o companheiro David Deccache, um dos mais importantes economistas marxistas do Brasil. A maioria da bancada do PSOL decidiu por 8 votos a 5 a demissão por divergências políticas. Votaram contra a demissão os deputados Chico Alencar, Fernanda Melchionna, Glauber Braga, Luiza Erundina e Sâmia Bomfim. Votaram a favor da demissão: Guilherme Boulos, Luciene Cavalcante, Henrique Vieira, Talíria Petrone, Erika Hilton, Célia Xakriabá, Tarcísio Motta e Ivan Valente.
Prestamos nossa solidariedade ao companheiro David. Registra-se que se trata de uma demissão de um assessor altamente qualificado e referência no debate econômico, reconhecido publicamente por sua atuação em diversos meios progressistas e também pela mídia tradicional. Sendo procurado como fonte de veículos como Brasil de Fato, TV Fórum, Estadão, Folha de S. Paulo, Intercept Brasil, Outras Palavras, entre outros, consolidando-se como uma voz importante no cenário político e econômico.
Cabe registrar que a bancada, assim como o partido, tem como base de funcionamento a proporcionalidade e o direito à minoria, como previsto em estatuto. Esses princípios estão sendo violados com essa demissão e com o veto a que o campo de esquerda do partido ocupe a liderança por um ano, conforme nosso direito.
A situação torna-se ainda mais grave pelo fato de a demissão ter ocorrido sem que o companheiro tivesse direito à defesa. Além disso, ela se deu após David ter sido alvo de perseguição e exposição no ambiente de trabalho, tendo ele próprio trazido o tema à tona publicamente. Em vez de seguir procedimentos internos adequados, o denunciante foi penalizado, reproduzindo uma prática comum no mundo do trabalho que o PSOL sempre buscou combater.
Esse episódio não é isolado. Reflete a política do setor majoritário do partido, dirigido por Guilherme Boulos, que combina adesão ao governismo com autoritarismo. A demissão tem como pano de fundo o posicionamento firme da minoria contra a retirada de direitos, como o arcabouço fiscal e o pacote de cortes de gastos, defendendo uma política de combate à extrema direita com independência política.
austra_lopiteco reshared this.
Desculpe, não consegui processar esta imagem.
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É uma vitória gigantesca no Pará. Movimentos populares, quilombolas e servidores, liderados pelo movimento indígena arrancaram do governo compromisso de revogação da lei que acaba com o ensino presencial para indígenas e revisão do estatuto do magistério. A luta até a queda do secretário de educação, ex-MEC do Temer.
Aperta que os fdp peida!!!
Em 5 de janeiro de 2025, após 23 dias de ocupação e intensa mobilização, o governador do Pará, Helder Barbalho, assinou um Termo de Compromisso com representantes indígenas, quilombolas, ribeirinhos e trabalhadores da educação. O acordo prevê a revogação da Lei 10.820/2024, a criação de um Grupo de Trabalho para discutir o Estatuto do Magistério e garante que não haverá penalidades aos servidores que participaram das paralisações. A mobilização continua até que o compromisso seja efetivado e a lei seja oficialmente revogada.
A Lei 10.820/2024, aprovada em dezembro de 2024, altera a carreira do magistério no estado e abre caminho para a substituição do ensino presencial por educação a distância em escolas de áreas remotas, como comunidades quilombolas e terras indígenas. Os manifestantes temem que essa mudança enfraqueça a educação no campo, indígena e quilombola, e afete negativamente a qualidade do ensino nessas comunidades.
Durante as negociações, o governador Helder Barbalho reafirmou o compromisso com o diálogo e destacou que a maioria das lideranças indígenas já havia aceitado o acordo proposto pelo governo. No entanto, alguns grupos permaneceram na ocupação, exigindo a revogação total da lei e a saída do secretário de Educação, Rossieli Soares.
A ocupação da sede da Secretaria de Educação do Estado (Seduc) em Belém já dura 23 dias, e a mobilização segue firme até que todas as demandas sejam atendidas e o compromisso seja efetivado.
@austra_lopiteco@ursal_zone
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Kiloku, herói intergalático and Tissa The Artista reshared this.
Aqui está uma descrição de texto alternativo para a imagem:
A imagem mostra um protesto indígena no Pará. Uma jovem indígena, com o rosto pintado e usando uma camisa vermelha, está em primeiro plano, aparentemente em meio a uma multidão de outros indígenas, muitos deles usando adornos tradicionais de penas. Há uma faixa sobreposta à imagem que diz "Pressão Social" e informa que após 23 dias de ocupação indígena, o governador do Pará assinou um termo de compromisso para revogar a Lei 10.820. A atmosfera da foto sugere um momento de tensão e reivindicação.
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Rafael
in reply to Austra lo Piteco • • •austra_lopiteco
in reply to Rafael • • •Esse texto é o conteúdo do link.
Eu sou bem prolixo e escrevo muito, mas nem todas as publicações aqui são minhas, muitas são compartilhadas de outras redes.
E esse perfil do Friendica é para textão que não cabe no mastodon e que eu não quero picotar em vários pedaços pra não floodar (mais do que já faço 😅)