Bruno Carvalho:
"Nas últimas horas, as forças ucranianas têm intensificado os ataques com drones contra Moscovo. As anti-aéreas têm sido eficazes a detectar e a eliminar boa parte destes aparelhos, mas seria um grave erro se Kiev tentasse atacar a capital russa durante as celebrações do Dia da Vitória. Com a presença de vários chefes de Estado que vão celebrar ao lado de Vladimir Putin a derrota do nazi-fascismo a Ucrânia devia preocupar-se antes em extirpar das suas fileiras aqueles que continuam a idolatrar Adolf Hitler.
Durante vários anos, o novo regime ucraniano proibiu a celebração do Dia da Vitória em todo o país, numa clara ofensa à memória dos milhões de ucranianos soviéticos que combateram as hordas hitlerianas. Depois, Zelensky decidiu mudar o Dia da Vitória de 9 para 8 de Maio com o objectivo de coincidir com as celebrações ocidentais. Um absurdo que só espelha uma subserviência provinciana a tudo o que vem do Ocidente.
Recordo que depois do Massacre de Odessa, a 2 de Maio de 2014, as forças ucranianas esmagaram pela força a revolta dos polícias de Mariupol que se recusaram a cumprir as ordens de impedir as celebrações do Dia da Vitória na cidade. Mais de uma dezena de agentes morreram a defender o direito da população de Mariupol a lembrar os seus pais, avós e bisavós. Eu estive no primeiro Dia da Vitória que foi possível comemorar em liberdade depois da entrada das tropas russas na cidade. Falei com uma mulher com 90 anos, sentada num banco de jardim, que de lágrimas nos olhos recordou o pai, soldado do Exército Vermelho, caído em combate contra os nazis.
Em Abril de 1942, as tropas nazis assassinaram 15 mil judeus atirando-os vivos para os poços de uma mina em Donetsk. Também durante a ocupação nazi, vários grupos fascistas ucranianos colaboraram com as forças de Hitler no extermínio de civis polacos, sobretudo o movimento liderado por Stepan Bandera, que acabaria executado pelo KGB. Hoje, o filo-nazi Stepan Bandera é uma referência para os nacionalistas ucranianos, integrados nas forças armadas ucranianas. Entre os admiradores do antigo cabecilha do fascismo ucraniano está o líder da Associação de Ucranianos em Portugal, Pavlo Sadokha, com relações muito próximas com a Embaixada da Ucrânia em Portugal."
Altbot
in reply to Austra lo Piteco • • •A imagem mostra um grupo de soldados em uniformes militares, em um cenário destruído, possivelmente após uma batalha. Eles estão em cima de uma estrutura de pedra, com uma estátua de um cavaleiro ao fundo. Os soldados estão erguendo uma bandeira vermelha, simbolizando uma vitória ou conquista. Alguns soldados seguram armas, como rifles e pistolas, e estão olhando para a bandeira com expressões de triunfo. O céu está nublado, e o fundo mostra uma cidade em ruínas, sugerindo um contexto de guerra. A imagem evoca um sentimento de heroísmo e vitória, com um forte contraste entre a bandeira vermelha e o cenário sombrio.
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