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2025-06-11T01:12:37+00:00
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Golpe? Não. Segundo disse nesta terça-feira, 10, em juízo, o réu apontado pela Procuradoria Geral da República como chefe da organização criminosa que tentou dar um golpe de Estado em 2022, tudo não passou de “retórica”, “desabafo”, “temperamento”, “vocabulário”, “falta de um nível civilizado para conversar”.

“E aos 70 anos, é difícil mudar”, disse o selvagem, apelando à sua fama de “folclórico”, no segundo dia de interrogatórios dos réus da Ação Penal 2668 - a Ação Penal do Golpe.

No final do interrogatório de Jair Bolsonaro sobre golpe, violência, barbárie - não obstante marcado por gracejos de parte a parte, e por não muito mais que isso -, o advogado do general Braga Netto perguntou a Bolsonaro se o seu cliente era de fato o elo entre o acampamento golpista do QG do Exército e o Palácio da A

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Golpe? Não. Segundo disse nesta terça-feira, 10, em juízo, o réu apontado pela Procuradoria Geral da República como chefe da organização criminosa que tentou dar um golpe de Estado em 2022, tudo não passou de “retórica”, “desabafo”, “temperamento”, “vocabulário”, “falta de um nível civilizado para conversar”.

“E aos 70 anos, é difícil mudar”, disse o selvagem, apelando à sua fama de “folclórico”, no segundo dia de interrogatórios dos réus da Ação Penal 2668 - a Ação Penal do Golpe.

No final do interrogatório de Jair Bolsonaro sobre golpe, violência, barbárie - não obstante marcado por gracejos de parte a parte, e por não muito mais que isso -, o advogado do general Braga Netto perguntou a Bolsonaro se o seu cliente era de fato o elo entre o acampamento golpista do QG do Exército e o Palácio da Alvorada, conforme a denúncia de Paulo Gonet.

“Ele ia quatro a cinco vezes por semana no Alvorada porque ele era motociclista e dava seus passeios por Brasília”, respondeu Bolsonaro.

História melhor que essa sobre a romaria de oficiais generais ao Alvorada durante a conspiração golpista de 2022, só aquela contada por outro réu por golpe de Estado, o general Paulo Sergio, conhecido entre os milicos como “GPS” e ministro da Defesa à época da urdidura da intentona.

Também nesta terça, também depondo no âmbito da Ação Penal 2668, o general Paulo Sergio disse que Bolsonaro, com erisipela e tristonho, sentia-se mais bem disposto quando jogava conversa fora com os comandantes militares. Então… bem, deixemos o “GPS” contar:

“Então eu montei uma escalinha. Chamei os comandantes e disse: ‘olha, cada um vai lá um dia’”.

Em outro depoimento, horas antes, o folclórico - este sim, apenas floclórico - advogado do general Augusto Heleno perguntou ao seu cliente sobre a reunião golpista-ministerial de 5 de julho de 2022: “quando o senhor fala em virada de mesa e soco na mesa, é em sentido literal ou figurado?”.

Heleno respondeu sem pestanejar: “figurado, claro”.

Bem, no sentido figurado, virada de mesa e soco na mesa significam isso mesmo: golpe de Estado. Virada de mesa no sentido literal seria, por exemplo, se o general Augusto Heleno tivesse invertido a posição da sua escrivaninha no GSI.

Um soco na mesa literal seria, por exemplo, se o general Heleno tivesse descido o punho no mobiliário de escritório do seu gabinete na Minustah na madrugada de 6 de julho de 2005, em vez de liderar, naquele dia, a Operação Punho de Ferro, quando capacetes azuis sob seu comando invadiram a favela Cité Soleil, em Porto Príncipe, e massacraram dezenas de haitianos, segundo organizações humanitárias.

O massacre de Cité Soleil foi há 20 anos. Heleno tem 77 anos de idade. Tinha 75 quando andou dizendo aos quatro ventos que “bandido não sobe a rampa”. Como, exatamente, o “bandido” seria impedido de tomar posse como presidente da República?

Na casa dos 70, “é difícil mudar”.

Não por acaso, Jair Bolsonaro repetiu hoje em seu depoimento na Ação Penal 2668, num dos muitos gracejos do dia: “eu sou apaixonado pelo general Heleno”.

comeananas.news/p/interrogator…
@austra_lopiteco

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Charles Lindberg

Sobre a atual questão Oruam envolvendo militantes e políticos de esquerda: uma questão de determinismo dialético

Penso que há uma imensa histeria na esquerda envolvendo um assunto delicado e complexo de forma irresponsável e infantil. Tentarei abordar a questão de todos os ângulos que posso, pois penso que há muito ruído nessa discussão.

Antes de tudo, pra quem não sabe: Oruam é um rapper, do tipo que só faz sucesso porque já tinha muito dinheiro antes de começar a carreira, e, neste caso em particular, porque é filho de Marcinho VP, um dos chefes do Comando Vermelho, preso desde 1996, e sobrinho de Elias Maluco, também chefe do tráfico e notório assassino falecido em 2020. Oruam é criticado por manifestações públicas em defesa de seu pai e seu tio, ambos homicidas violentos.

Quero frisar que Oruam deve ser considerado um ADOLESCENTE, ou "jovem adulto", que quer dizer basicame

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Charles Lindberg

Sobre a atual questão Oruam envolvendo militantes e políticos de esquerda: uma questão de determinismo dialético

Penso que há uma imensa histeria na esquerda envolvendo um assunto delicado e complexo de forma irresponsável e infantil. Tentarei abordar a questão de todos os ângulos que posso, pois penso que há muito ruído nessa discussão.

Antes de tudo, pra quem não sabe: Oruam é um rapper, do tipo que só faz sucesso porque já tinha muito dinheiro antes de começar a carreira, e, neste caso em particular, porque é filho de Marcinho VP, um dos chefes do Comando Vermelho, preso desde 1996, e sobrinho de Elias Maluco, também chefe do tráfico e notório assassino falecido em 2020. Oruam é criticado por manifestações públicas em defesa de seu pai e seu tio, ambos homicidas violentos.

Quero frisar que Oruam deve ser considerado um ADOLESCENTE, ou "jovem adulto", que quer dizer basicamente a mesma coisa. Este ano, ele tem 24 anos, mas começou a carreira aos 21. Muito jovem, idiota (como todo jovem, sem exceção), liberal, despolitizado, numa família criminosa e muito rico (provavelmente dinheiro do crime). Para os propósitos desta discussão, é importante reconhecer que jovem de 24 anos tem MENTALIDADE DE ADOLESCENTE, principalmente os homens, o que não é exclusivo de Oruam. Podem clamar que ele deveria ter mais responsabilidade, vou concordar, mas a verdade é essa. Isto não é para isentá-lo das merdas que diz, mas para explicá-las, o que é importante para a questão.

Pois bem. Esse ADOLESCENTE, que se tornou nacionalmente famoso ainda muito jovem, e deslumbrado pelo dinheiro (nada estranho aqui), decidiu esta semana visitar uma mãe que tinha acabado de PERDER UM FILHO ASSASSINADO DE GRAÇA PELA POLÍCIA MILITAR NUMA FESTA DE SÃO JOÃO. A bandidagem policial, com aval do Estado, não é nenhuma novidade para o brasileiro. No Rio de Janeiro, então, os massacres policiais são praticamente rotineiros. Nesta ocasião, Oruam apareceu emprestando sua notoriedade para cobrar publicamente a Justiça pela morte do jovem Herus.

Vendo essa cena, seus fãs e seguidores (obviamente) aplaudiram e incentivaram na Internet, e um cidadão (qualquer, não importa quem) sugeriu que seria muito bom se ele estudasse e se organizasse politicamente.

Pronto. Eis o pomo da discórdia. A pergunta é: esse cidadão falou algum absurdo?

Então. Oruam republicou esse tweet perguntando: "Oq eu preciso fazer ?". Centenas de pessoas responderam. E por isso estão sendo esculachadas de um extremo a outro do espectro político.

Dois pontos: 1. Oruam não é nem de longe uma figura irrelevante, visto que tem vídeos musicais no YouTube com mais de 150 milhões de visualizações. 2. Sim, ele pode estar querendo se promover comercialmente. Dito isso, eu quero sugerir que, apesar de tudo o que sabemos sobre esse cidadão, goste dele ou não (eu pessoalmente NÃO GOSTO), deixemos o cinismo de lado por um minuto e imaginemos que as outras pessoas também têm individualidades, subjetividades, vontades e aspirações reais, e que, às vezes, quando as pessoas falam certas coisas, elas realmente estão querendo dizer aquelas coisas, e nem tudo se resume a sociedade do espetáculo. Podemos assumir essas premissas? Se não, abandone o texto aqui e me xingue nos comentários.

Vejam o tweet do Oruam que iniciou essa discórdia: "O que devo fazer?". Simples. Nenhuma sugestão, nenhum deboche, nenhuma brincadeira, nenhuma prepotência. Apenas uma única pergunta, de cuja honestidade nós não temos nenhuma boa razão para duvidar. Aí eu lhe pergunto: Por que NÃO deveríamos respondê-la? Se um cidadão influente demonstra interesse, mesmo que marginal, pela politização, por que nós NÃO estenderíamos a mão para dialogar? Essa noção é ABSURDA pra mim.

Jones Manoel, Gustavo Gaiofato, Chavoso da USP, Paulo Galo e, mais notoriamente, Érika Hilton, estão entre as pessoas que responderam o rapper. Até agora, TODAS as críticas desse gesto se resumem a:

1. Ele é filho de bandido

2. Ele é apologista de bandido

3. Ele é burro

4. Ele só quer se promover

Obviamente o primeiro e terceiro pontos são puro achincalhe, estúpidos, racistas e, portanto, irrelevantes. O quarto é igualmente irrelevante quando você deixa de lado o cinismo. O único ponto válido é o segundo. E aqui, quero lembrar de quem estamos falando: um jovem idiota e despolitizado, filho de uma família criminosa, liberal e rico. Eu quero, portanto, sugerir a noção absurda de que ele TALVEZ PUDESSE MUDAR, e que aquela pergunta poderia indicar que — é loucura, eu sei — talvez QUEIRA MUDAR. Quem sabe, assim, um cara cuja família veio da favela (por mais que ele eventualmente já não more mais lá) possa porventura, sei lá, se importar genuinamente com a condição de vida das pessoas que ele conhece diretamente, sabe?

Então, se isso cabe perfeitamente no reino das possibilidades, POR QUE DIABOS nós ignoraríamos essa pergunta? O que ele JÁ FEZ foi assumir uma posição de liderança. Carregou uma multidão consigo, trouxe visibilidade para um crime da Polícia, fez uma manifestação política pública. Esse cidadão está SE PROPONDO A SER UM LÍDER, e não sou eu nem você que vai impedi-lo. Ele tem milhões de seguidores e seguirá aparecendo na mídia, fazendo e falando o que quiser. Dizem que ele está sendo ou deve ser investigado por ligação com o crime organizado (lavagem de dinheiro), e eu digo que seja. Mas nós não podemos presumir que o cara é bandido enquanto não houver condenação, e, até lá, ele seguirá se manifestando. Então, de novo, POR QUE NÃO deveríamos responder à sua pergunta?

Penso que Érika Hilton fez bem em respondê-lo e se dispor a se aproximar. É uma deputada federal, transmite legitimidade, seriedade e confiabilidade, e é uma das mais competentes do PSOL. É exatamente o tipo de pessoa que pode contribuir e ajudar a orientar alguém como Oruam para iniciar uma verdadeira educação e trabalho políticos — SE ELE ASSIM GENUINAMENTE DESEJAR —; além de que ela não estaria fazendo nada estranho ao cargo que detém.

Penso que Humberto Matos fez mal ao associar Oruam e Poze do Rodo a "futuros revolucionários" (ainda que não o tenha afirmado diretamente, o sentido ficou bem claro). Não podemos ficar torcendo nem depositar esperanças políticas num cidadão como Oruam, ou fazer qualquer apologia das merdas que diz. Eu certamente não sairei por aí defendendo seu trabalho, sua música, suas homenagens a criminosos, seu direito de falar merda etc. Mas isso não significa que vou hostilizar e esculachar os camaradas que estão tentando dialogar com um ator político relevante (não adianta tapar o Sol com peneira) que expressamente PEDIU POR INSTRUÇÃO.

Penso que é nosso DEVER como militantes políticos revolucionários INSTRUIR o povo.

Penso que é ridículo querer jogar a questão para debaixo do tapete como se ele fosse sumir ao ser ignorado. Não adianta dizer que "geral odeia Oruam", isso é simplesmente falso. 100 milhões de visualizações em um vídeo musical de menos de um ano não é coisa pouca. O CV não tem 100 milhões de membros. O Brasil só tem 200 milhões de pessoas. Oruam tem 100 milhões de visualizações porque pessoas gostam de Oruam.

Penso que é possível que Oruam mude para melhor, como também é possível que não mude. O que não significa que não devemos tentar influenciá-lo.

Penso que, deixado de lado, esse menino pode vir a se tornar líder criminoso. Como disse, líder ele já está sendo. Se ele tiver envolvimento nos negócios do CV, então já será um líder E criminoso. Que legal seria, né? Certamente é o que todos preferem.

Penso que TODAS as pessoas têm direito à educação, à instrução, à politização, e TODAS as pessoas têm potencial político e capacidade de aprender.

Penso que o MBL está querendo jogar um Xadrez 4D pra jogar os eventuais crimes de Oruam no colo da esquerda, e é preciso ter muito cuidado para não cair nessa armadilha. Mas quero frisar que o MBL não arquitetou o assassinato de Herus pela PM e não planejou que Oruam visitasse a mãe enlutada e não pediu que Oruam fizesse uma manifestação política e procurasse instrução. Nem tudo no mundo é plano do MBL. Relações sociais são erráticas pra caralho.

Enfim, penso que seria legal se geral BAIXASSE A BOLA nas críticas infundadas aos camaradas que estenderam a mão para Oruam. Que não partilhasse de ofensas racistas e discriminatórias contra cidadãos periféricos. Que tivesse muito cuidado e clareza em diferenciar a pessoa Oruam das merdas que ele diz, e não pulasse na frente da bala para defendê-lo das críticas justas. Deve-se pressionar as pessoas por conduta, não pelo que elas são.

Se você leu na íntegra, sinta-se convidado para discutir a sério esta questão, se assim desejar.

Aos iletrados incapazes de ler textos com mais de quatro parágrafos, podem me xingar à vontade. Sinto muito pela sua educação escolar deficitária, é uma mazela de muitos brasileiros.

À pergunta de Oruam: Lenin tem um livro chamado "O que fazer?"
@austra_lopiteco

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2025-06-08 16:21:14 2025-06-08 15:47:11 2025-06-08 15:47:11 86596795
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ORUAM E A MONARQUIA ANARCO-CAPITALISTA

Imagine viver num lugar onde as regulamentações econômicas do Estado não se aplicam, é exatamente onde nós vivemos. De primeira mão me parece ser ruim sair da favela, isso acontece porque fora dela as coisas são mais caras e existem cobranças por recursos que eu acredito que não deveria pagar. Energia e água é um exemplo de que nós sempre conseguimos as coisas por conta própria, o Estado não fornece nada a comunidade e as obras são feitas pelo cirme organizado ou por uma associação de moradores que existe de forma separada do governo.

A ausência de interferência do Estado soa melhor ainda quando a única interferência do mesmo se resulta em mortes desnecessárias, demolição de moradias e comércios.

Em meio a guerra e fome, as facções oferecem garantias de proteção em troca de dinheiro e/ou apoio moral dos moradores, a tirani

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ORUAM E A MONARQUIA ANARCO-CAPITALISTA

Imagine viver num lugar onde as regulamentações econômicas do Estado não se aplicam, é exatamente onde nós vivemos. De primeira mão me parece ser ruim sair da favela, isso acontece porque fora dela as coisas são mais caras e existem cobranças por recursos que eu acredito que não deveria pagar. Energia e água é um exemplo de que nós sempre conseguimos as coisas por conta própria, o Estado não fornece nada a comunidade e as obras são feitas pelo cirme organizado ou por uma associação de moradores que existe de forma separada do governo.

A ausência de interferência do Estado soa melhor ainda quando a única interferência do mesmo se resulta em mortes desnecessárias, demolição de moradias e comércios.

Em meio a guerra e fome, as facções oferecem garantias de proteção em troca de dinheiro e/ou apoio moral dos moradores, a tirania por parte delas é controlada pois seus soldados são constituídos por moradores da própria favela, mas ainda sim há tirania. No momento em que o crime organizado percebe que pode cobrar taxas, ele o faz, e isso ta acontecendo justamente agora, na era dos príncipes.

Aquele que nasce sendo o filho de um grande chefe do tráfico ou da comunidade, recebe tudo de bom e do melhor desde cedo, o que é esperado afinal ele é filho de um lumpem-burgues. Com a geração de influencers, atribuir um vulgo a esses filhos de chefe de facção seria o inevitável. São conhecidos por "chefinhos"

Os filhos dos chefes são tratados como verdadeiros príncipes da comunidade. Mesmo nascendo na riqueza eles fazem a juventude acreditar que ele é uma referência de sofrimento e superação, como o Oruam por exemplo.

Assim como qualquer qualquer influencer periférico, essa rapazeada aparece dançando em edits de funk enquanto ostentam dinheiro, moto e ouro. A questão é que esses influencers herdeiros do tráfico estão monopolizando a "criação de conteúdo" pras favelas porque eles são sim favelados, mas são playboys ricos, e isso vai nos levar a um futuro ainda mais obscuro. O capitalismo cria tanto mecanismos que fortalecem o Sistema quanto mecanismos que destroem o Sistema, essa aristocracia lumpen é consequência de um Brasil há muito tempo degradado pelo desuso e abuso brutais das elites, que nunca tiveram compromisso nacional, muito menos com os mais pobres e detestados.

A influência de um cara como Oruam sobre a periferia pode não ser sempre bem vista, mas muito menos é entendida pela Esquerda revolucionária que já se afastou muito da periferia. A periferia criou uma elite fortalecida nas próprias contradições que o Estado da violência e do abandono causou ali, o individualismo e o consumismo são a alternativa sendo abraçada pelo pobre quando não é igreja que tá no controle. Uma sociedade indisciplinada governada por líderes indisciplinados, o futuro é sim obscuro, mas podemos fazer luz além disso, a juventude é muito influenciável. Esse liberalismo, reacionarismo, ancapismo, neofascismo, nada disso é o verdadeiro desejo da comunidade, mas o esquerdismo (ao invés do socialismo adequado) não teve alcance nem bom impacto e perdeu a vez com as milhões de pessoas em em periferias urbanas rendidas ao consumo cultural ditado pelo Sistema, mas ainda assim expressando tendências ora de revolta coletivista e ora de revolta aristocrática (no caso da favela média que conheço: pela guerra, pela igreja, pela música etc).

O que precisamos fazer é ir nas raízes do que divide os poderes entre povo e Sistema, entre influenciador e influenciado, entre militância e massa, e se a Esquerda não mudar radicalmente suas visões e abordagens sobre cultura, militarismo, nação, raça, crime, campo, economia (em qualquer escala) e tecnologia, vamos estar fadados a esse futuro onde o aceleracionismo, as lumpenmonarquias, o fundamentalismo religioso e a devoção a mercadoria vão ser a estrutura predominante da sociedade. A distopia cyberpunk já derrubou a porta da nossa realidade, quanto tempo mais vamos desperdiçar com os mesmos erros que Lenin e Mao nos disseram pra eliminar?
via Caveira Vermelha
@austra_lopiteco

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2025-06-08 16:22:51 2025-06-08 14:53:42 2025-06-08 14:53:42 86572854
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Em janeiro, numa entrevista ao blog de Miriam Leitão, n’O Globo, Samuel Pessoa afirmou que “se a taxa de desemprego cai muito, a inflação começa a sair do controle”. “É fato”, bafejou o economista. Na entrevista, Pessoa disse ainda que no Brasil, no curto prazo, “a taxa de desemprego vai ter que subir ou a inflação vai continuar acelerando”.

E nós que pensávamos que o mandamento “os juros vão ter que subir” era o mais indecente dos custos propalados do regime de metas de inflação.

Nesta quinta-feira, 5, cinco meses depois, a Folha de S.Paulo estampa na manchete do seu site que “estímulos do governo atrasam efeito da taxa Selic na atividade econômica”.

Na matéria, logo no lide, a Folha diz - ou melhor, “dizem economistas” - que “as altas na taxa básica de juros pelo Banco Central” - os juros exosféricos de Campos Neto e mantidos por Galípolo - “es

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Em janeiro, numa entrevista ao blog de Miriam Leitão, n’O Globo, Samuel Pessoa afirmou que “se a taxa de desemprego cai muito, a inflação começa a sair do controle”. “É fato”, bafejou o economista. Na entrevista, Pessoa disse ainda que no Brasil, no curto prazo, “a taxa de desemprego vai ter que subir ou a inflação vai continuar acelerando”.

E nós que pensávamos que o mandamento “os juros vão ter que subir” era o mais indecente dos custos propalados do regime de metas de inflação.

Nesta quinta-feira, 5, cinco meses depois, a Folha de S.Paulo estampa na manchete do seu site que “estímulos do governo atrasam efeito da taxa Selic na atividade econômica”.

Na matéria, logo no lide, a Folha diz - ou melhor, “dizem economistas” - que “as altas na taxa básica de juros pelo Banco Central” - os juros exosféricos de Campos Neto e mantidos por Galípolo - “estão levando meses a mais do que o normal para desacelerar a atividade por causa dos estímulos fiscais que empurram a economia brasileira neste momento”.

Puxa, e nós que pensávamos que governo que consegue empurrar a economia, mesmo em cenário lazarento, é o que há. Mas a imprensa corporativa e os economistas querem, além de desemprego subindo junto com os juros, as cabeças do Vale-Gás, Pé-de-Meia, da nova faixa do Minha Casa, Minha Vida, do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada.

Só assim, bafejam; só assim, trucidando as pessoas no desemprego e na extinção dos programas sociais; só assim para restaurar “a potência da política monetária” em todo o seu esplendor.

“Vão passando!
Entrem na escola do mundo ao avesso!
O bafo de Lúcifer toldando o universo!
A varinha mágica transforma um menino numa moeda!
O mundo perdido num jogo de dados!
Pessoas sensíveis e menores, abster-se”

Pessoas sensíveis e menores, abster-se de ler a Folha e os “economistas” decepadores.

Eles querem as cabeças das pessoas.

Publicado no Come Ananás.
comeananas.news/p/pessoas-sens…
@austra_lopiteco

Pessoas sensíveis e menores, abster-se de ler a Folha

Pedem as cabeças do Vale-Gás, Pé-de-Meia, da nova faixa do Minha Casa, Minha Vida, do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada para restaurar "a potência da política monetária".
Hugo Souza (Come Ananás)
@austra_lopiteco

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2025-06-04 14:24:38 2025-06-04 14:23:52 2025-06-04 14:23:52 84107472
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"O TRABALHO DO FUTURO É O CRIME

Não há honra no trabalho e no esforço excessivo, meus olhos não se enchem na conquista pelo mérito. Até mesmo quando me esforcei e obtive o que me foi prometido, senti que era pouco, que não era o suficiente.

Essa sensação me permeia desde o meu primeiro trabalho. O primeiro trabalho da minha vida consistia em trabalhar 10 horas por dia na clássica escala 6x1, mas meu salário era tão baixo que eu passava fome, e foi durante esse período da minha adolescência que meus olhos se encheram de esperança no que não me parecia ser ético. Traficantes e estelionatários por todos os lados da favela ostentavam seus bens, comiam nos restaurantes mais caros, bebiam as bebidas mais caras e se relacionavam com as mais mulheres mais belas.

Em meio ao desespero, me afundei de cabeça no serviço militar obrigatório a qual estou a alguns anos, e ainda tenho a mesma sensação. Acontece que

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"O TRABALHO DO FUTURO É O CRIME

Não há honra no trabalho e no esforço excessivo, meus olhos não se enchem na conquista pelo mérito. Até mesmo quando me esforcei e obtive o que me foi prometido, senti que era pouco, que não era o suficiente.

Essa sensação me permeia desde o meu primeiro trabalho. O primeiro trabalho da minha vida consistia em trabalhar 10 horas por dia na clássica escala 6x1, mas meu salário era tão baixo que eu passava fome, e foi durante esse período da minha adolescência que meus olhos se encheram de esperança no que não me parecia ser ético. Traficantes e estelionatários por todos os lados da favela ostentavam seus bens, comiam nos restaurantes mais caros, bebiam as bebidas mais caras e se relacionavam com as mais mulheres mais belas.

Em meio ao desespero, me afundei de cabeça no serviço militar obrigatório a qual estou a alguns anos, e ainda tenho a mesma sensação. Acontece que eu não sou o unico, todos ao meu redor compartilham do mesmo sentimento: não é o suficiente!

"Não consigo pagar todas as minhas contas"

"Preciso reformar minha casa, a infiltração faz ela encher de água quando chove e eu não tenho dinheiro pra isso"

"Tenho me endividado com coisas fúteis porque o dinheiro não é suficiente pro básico"

Em meio a isso. Muitos de nós estão preferindo sair da legalidade. Clonar cartão, venda de drogas, roubo e outros tipos de estelionato se tornam cada vez mais atrativos, e é claro, a prostituição.

A geração que rejeita a vida de proletariado e abraça o ilegalismo como fuga financeira tem alguma razão?
Bom, se eu preciso sobreviver e eu não consigo o básico necessário através do emprego legal, não me resta opção, certo?

No Instagram uma trend ficou em alta recentemente, muitas sargentos estabilizadas estão abandonando a sua carreira pra viver de venda de conteúdo adulto, aparentemente vale muito mais a pena. A sensação de que o trabalho não é o suficiente se tornou o novo comum.

De todas as formas, eu acredito que os marxistas do passado não possuem a dialética necessária pra resolver a nossa situação atual. No capitalismo tecnocrata onde o trabalhador é substituído por máquinas e computadores, o crime se torna uma das poucas opções, e aparentemente a única que traz a sensação de que "é o suficiente"

O futuro do proletariado seria o lumpem-proletariado? O que podemos fazer quanto a isso? Devemos nos expropriar do crime?"
via Caveira Vermelha
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Come Ananás apurou que o coronel reformado do Exército Etevaldo Luiz Caçadini, acusado de liderar a organização criminosa Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos (Comando C4), foi o anfitrião de um encontro de “grupos patriotas” realizado em 2023 no Clube Militar, no Rio de Janeiro, com as presenças do desembargador aposentado Sebastião Coelho e do deputado federal General Girão (PL-RN), ambos bolsonaristas “raiz”.

O 1º Encontro Nacional dos Grupos Patriotas aconteceu no auditório do sétimo andar da sede do Clube Militar, no Centro do Rio, na manhã do dia 16 de setembro de 2023, menos de três meses antes do assassinato do advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá, no dia 5 de dezembro daquele ano. As investigações sobre o crime, pelo qual Caçadini está preso, levaram à descoberta do Comando C4. O grupo de extermínio, segundo a Polícia Federal, está envolvido em um esquema de venda

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Come Ananás apurou que o coronel reformado do Exército Etevaldo Luiz Caçadini, acusado de liderar a organização criminosa Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos (Comando C4), foi o anfitrião de um encontro de “grupos patriotas” realizado em 2023 no Clube Militar, no Rio de Janeiro, com as presenças do desembargador aposentado Sebastião Coelho e do deputado federal General Girão (PL-RN), ambos bolsonaristas “raiz”.

O 1º Encontro Nacional dos Grupos Patriotas aconteceu no auditório do sétimo andar da sede do Clube Militar, no Centro do Rio, na manhã do dia 16 de setembro de 2023, menos de três meses antes do assassinato do advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá, no dia 5 de dezembro daquele ano. As investigações sobre o crime, pelo qual Caçadini está preso, levaram à descoberta do Comando C4. O grupo de extermínio, segundo a Polícia Federal, está envolvido em um esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça de Mato Grosso e no Superior Tribunal de Justiça.

Ao abrir 1º Encontro Nacional dos Grupos Patriotas, Luiz Caçadini fez um agradecimento especial a Sebastião Coelho, a quem chamou de “grande amigo” e “parceiro nosso ativo”. Naquele ano, o Conselho Nacional de Justiça abriu uma investigação contra Coelho por incitação a atos golpistas quando ele era desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Hoje, Coelho é advogado do ex-assessor de Bolsonaro Filipe Martins na ação penal do golpe. Em março, ele chegou a ser detido no STF por tentar tumultuar o julgamento da denúncia contra Jair Bolsonaro por golpe de Estado.

Após agradecer a presença de Sebastião Coelho, Caçadini apontou para a bandeira do Brasil e disse: “essa bandeira aqui, ela não merece ser vermelha”. De microfone em punho, o desembargador aposentado disse que o STF “tomou as atribuições do Poder Executivo e as atribuições do Congresso Nacional”.

O coronel Caçadini, como é conhecido, foi colega de turma de Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras. Os dois se formaram na turma de 1977, a Turma Tiradentes. Eliéser Girão Monteiro Filho, o General Girão, formou-se na Aman na turma de 1976, a Turma 31 de Março (isso mesmo). Tendo chegado a general de brigada do Exército Brasileiro, hoje ele é deputado federal e participa de encontros com caçadores de “comunistas” no Clube Militar para dizer que “o Brasil continua sob ameaça e, para reagir, não basta o poder das armas. Tem que buscar o apoio da população, item básico da boa guerrilha”.

“Eu não quero dizer que a gente vai ser guerrilheiro, não. Daqui a pouco vão estar me processando de novo lá”, disse depois o deputado.

Em janeiro, General Girão foi condenado na esfera civil a pagar R$ 2 milhões por danos morais coletivos por incentivar atos golpistas. Na esfera criminal, há um inquérito aberto contra Girão no STF, sob relatoria de Alexandre de Moraes, para apurar o “grau de envolvimento” do deputado no 8/1.

Outro que marcou presença no 1º Encontro Nacional dos Grupos Patriotas, ajudando a organizar o evento, foi o instrutor de tiro Hedilerson Barbosa. Hedilerson, como Caçadini, teve participação no assassinato do advogado Roberto Zampieri e, segundo a PF, também é membro do Comando C4. Ele se diz “veterano do Exército Brasileiro” e costuma usar camisetas com a sigla AREB, de Associação dos Reservistas do Brasil.

No Clube Militar, Hedilerson tirou selfies com Sebastião Coelho e General Girão para adicioná-las à sua coleção de fotos com bolsonaristas “raiz”, como os também deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Marcos Pollon (PL-MS), este último fundador no Movimento Pró-Armas.

O presidente do Clube Militar, general Sérgio Tavares Carneiro, foi contemporâneo de Bolsonaro, Luiz Caçadini e Girão na Aman. Ele é da turma de 1975, a Turma Sesquicentenário da Independência. O filho do general Sergio Carneiro, Victor Carneiro, foi diretor da Abin no governo Bolsonaro, sucedendo a Alexandre Ramagem. No âmbito da conspiração golpista de 2022, o general Augusto Heleno citou Victor Carneiro em um plano para infiltrar espiões da Abin nas campanhas adversárias de Bolsonaro.

A propósito, a Polícia Federal encontrou em endereços ligados a Luiz Caçadini uma tabela com preços para espionagem e assassinato sob encomenda de deputados, senadores e ministros do STF. Nas lives que fazia na conta “Frente Ampla Patriótica” no Instagram, o acusado de liderar o Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos tinha um alvo predileto: Flavio Dino, a quem o coronel se referia como “comunista convicto”.

Publicado no Come Ananás. Link nos comentários.

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2025-05-16 20:05:10 2025-05-13 14:14:30 2025-05-13 14:14:30 73194324
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Daniel Spirin Reynolds:
"THE NEW YORK TIMES FAZ REPORTAGEM ESPETACULAR

EUA declararam vitória porque perderam no Iêmen

Em um relatório explosivo publicado pelo New York Times, novas informações indicam o porquê da administração do presidente Donald Trump decidir encerrar a campanha militar contra os houthis no Iêmen. Essa decisão foi motivada pela crescente capacidade dos houthis de infligir baixas às forças estadunidenses e pelo custo insustentável das operações.

Revelações espetaculares

Entre as informações reveladas, destaca-se que o general Michael Kurilla, comandante do Comando Central dos EUA (CENTCOM), iniciou ataques contra os houthis em novembro de 2023. O general havia proposto uma campanha de oito a dez meses, na qual aviões de guerra da Força Aérea e da Marinha eliminariam os sistemas de defesa aérea houthis antes de uma operação de assassinato direcionada. No entanto, ap

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Daniel Spirin Reynolds:
"THE NEW YORK TIMES FAZ REPORTAGEM ESPETACULAR

EUA declararam vitória porque perderam no Iêmen

Em um relatório explosivo publicado pelo New York Times, novas informações indicam o porquê da administração do presidente Donald Trump decidir encerrar a campanha militar contra os houthis no Iêmen. Essa decisão foi motivada pela crescente capacidade dos houthis de infligir baixas às forças estadunidenses e pelo custo insustentável das operações.

Revelações espetaculares

Entre as informações reveladas, destaca-se que o general Michael Kurilla, comandante do Comando Central dos EUA (CENTCOM), iniciou ataques contra os houthis em novembro de 2023. O general havia proposto uma campanha de oito a dez meses, na qual aviões de guerra da Força Aérea e da Marinha eliminariam os sistemas de defesa aérea houthis antes de uma operação de assassinato direcionada. No entanto, após 18 meses de conflitos, os resultados mostraram-se desastrosos.

Nos primeiros 30 dias da operação, os houthis conseguiram abater sete drones MQ-9, cada um avaliado em cerca de US$ 30 milhões. Essa perda prejudicou significativamente a capacidade do CENTCOM de monitorar e atacar o grupo militante. Além disso, vários F-16 e um caça F-35 quase foram atingidos pelas defesas aéreas houthis, aumentando o risco de baixas, conforme relataram autoridades dos EUA.

Custos elevadíssimos e muita preocupação

O custo da operação foi alarmante. O Pentágono mobilizou dois porta-aviões, bombardeiros B-2 adicionais, caças e sistemas de defesa aérea Patriot e THAAD para a região do Oriente Médio. Ao final do primeiro mês, os gastos já ultrapassavam US$ 1 bilhão. A intensa utilização de munições de precisão, especialmente as de longo alcance, levantou preocupações entre os planejadores de contingência do Pentágono sobre os estoques disponíveis e as implicações para uma possível defesa contra uma tentativa de invasão da Taiwan pela China.

O fato de o NYT produzir um material tão revelador e impactante mostra que não falta capacidade profissional no veículo, mas dignidade para fazer jornalismo imparcial e sem lados. Durante a administração democrata, pouco ou nada de relevante saiu nas páginas do jornal."
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2025-05-16 17:27:21 2025-05-12 23:33:52 2025-05-12 23:33:52 72913082
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Olha essa notícia:

* Pequim ofereceu GRATUITAMENTE os seus caças Chengdu J-10 (J-10C), modelo J-10CE, que deram um vareio no ultra-tecnológicos Dassault Rafale franceses, e no equipamento ocidental, em troca do acesso chinês ao Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, um local de lançamento de satélites. A resposta do governo?

Um sonoro NÃO!

O Brasil rejeitou a proposta, alegando "restrições financeiras" e "prioridades estratégicas". Analistas sugeriram que conceder acesso chinês a Alcântara poderia criar "desafios" com outras "parcerias de defesa do Brasil".

Vejam bem, HÁ MAIS DE 10 ANOS, o Brasil mantém contrato para a compra de 36 caças Gripen pela Força Aérea Brasileira (FAB) com a empresa sueca Saab que custou cerca de US$ 4,5 bilhões, correspondendo a aproximadamente R$ 26 bilhões em valores atuais. O preço unitário de cada aeronave foi de US$ 125 milhões (R$ 898 milhõe

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Olha essa notícia:

* Pequim ofereceu GRATUITAMENTE os seus caças Chengdu J-10 (J-10C), modelo J-10CE, que deram um vareio no ultra-tecnológicos Dassault Rafale franceses, e no equipamento ocidental, em troca do acesso chinês ao Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, um local de lançamento de satélites. A resposta do governo?

Um sonoro NÃO!

O Brasil rejeitou a proposta, alegando "restrições financeiras" e "prioridades estratégicas". Analistas sugeriram que conceder acesso chinês a Alcântara poderia criar "desafios" com outras "parcerias de defesa do Brasil".

Vejam bem, HÁ MAIS DE 10 ANOS, o Brasil mantém contrato para a compra de 36 caças Gripen pela Força Aérea Brasileira (FAB) com a empresa sueca Saab que custou cerca de US$ 4,5 bilhões, correspondendo a aproximadamente R$ 26 bilhões em valores atuais. O preço unitário de cada aeronave foi de US$ 125 milhões (R$ 898 milhões).

Atualmente a frota brasileira é composta por um total de 79 aeronaves dos defasados caças norte-americanos Northrop F-5 Tiger II, adquiridos em três lotes durante a década de 70.

Por "prioridades estratégicas" leia-se Estados Unidos, que hoje exigem acesso irrestrito ao Aeroporto de Fernando de Noronha (SBFN) e à Base Aérea de Natal (BANT), sob alegação de "direito histórico".

armyrecognition.com/news/aeros…

veja.abril.com.br/coluna/radar…

@austra_lopiteco

China proposes J-10CE fighter jets to Brazil in exchange for strategic satellite launch site access

armyrecognition.com
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2025-05-16 12:26:53 2025-05-11 22:24:16 2025-05-11 22:24:16 72404435
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O Paquistão usou 100% de armas chinesas e transformou em sucata cinco dos melhores aviões de guerra ocidentais e russos da Índia.

Eles voaram com Rafales franceses, drones israelenses, MiGs russos e mísseis SCALP... e nenhum deles conseguiu voltar para casa. Zero.
Primeiro abate de um Rafale? Cortesia de Pequim. Espero que a Dassault tenha mandado flores.

As ações da Dassault caíram, os investidores ocidentais entraram em pânico e as ações de defesa chinesas dispararam 18% em um dia. Aparentemente, os jatos chineses baratos podem realmente ser mais poderosos do que um bird da OTAN de US$ 100 milhões. Quem sabia? A China sabia😄

Enquanto isso, em Tel Aviv: modo de pânico existencial ativado (quando é que isso nunca aconteceu?)

A mídia israelense está "oficialmente preocupada" porque adivinhe quem também possui esses mesmos sistemas de defesa chineses? O Egito.

Sim, o mesmo Egito que acabou de voar com JF-17s chineses sobre as pir

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O Paquistão usou 100% de armas chinesas e transformou em sucata cinco dos melhores aviões de guerra ocidentais e russos da Índia.

Eles voaram com Rafales franceses, drones israelenses, MiGs russos e mísseis SCALP... e nenhum deles conseguiu voltar para casa. Zero.
Primeiro abate de um Rafale? Cortesia de Pequim. Espero que a Dassault tenha mandado flores.

As ações da Dassault caíram, os investidores ocidentais entraram em pânico e as ações de defesa chinesas dispararam 18% em um dia. Aparentemente, os jatos chineses baratos podem realmente ser mais poderosos do que um bird da OTAN de US$ 100 milhões. Quem sabia? A China sabia😄

Enquanto isso, em Tel Aviv: modo de pânico existencial ativado (quando é que isso nunca aconteceu?)

A mídia israelense está "oficialmente preocupada" porque adivinhe quem também possui esses mesmos sistemas de defesa chineses? O Egito.

Sim, o mesmo Egito que acabou de voar com JF-17s chineses sobre as pirâmides em exercícios conjuntos com a China. Mazel Tov😉.

O que acabou de acontecer não foi uma briga regional. Foi um anúncio global: A tecnologia militar ocidental não é intocável. E Israel? Talvez pare de se preocupar com as armas nucleares do Irã e comece a se preocupar com os mísseis chineses estacionados na porta ao lado? Ou talvez não se preocupe... para que possamos ter uma surpresa agradável de vez em quando?

Bem-vindo à nova era.
Impulsionada pela China. Com o pânico do Ocidente.
@austra_lopiteco

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2025-05-11 17:10:04 2025-05-11 17:10:03 2025-05-11 17:10:03 72310610
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Fechando abas empoeiradas no navegador, tropecei neste texto de 2023, escrito por Adam B Jokers, que ajuda a lançar luz no papel dos Houthis Yemenitas na luta contra o genocídio palestino, como eles quase foram o alvos de um processo de limpeza étnica semelhante e por que o dito "mundo árabe" não ser une pra barrar a violência em Gaza.

"Meus dois centavos sobre o motivo da decisão saudita de se retirar do Iêmen e encerrar a guerra de 8 anos que causou centenas de milhares de vítimas.

Há três motivos principais para o que parece ser uma decisão muito "repentina" de Riad de desistir de seus objetivos dos últimos oito anos:

1) Em primeiro lugar e acima de tudo, o Iêmen basicamente acabou por vencer o conflito e tem estado do lado vencedor no campo de batalha há anos. Todo analista do conflito no Iêmen que se preze sabe há anos que uma vitória saudita é extremamente improvável, se não impossível.

A Arábia Sa

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Fechando abas empoeiradas no navegador, tropecei neste texto de 2023, escrito por Adam B Jokers, que ajuda a lançar luz no papel dos Houthis Yemenitas na luta contra o genocídio palestino, como eles quase foram o alvos de um processo de limpeza étnica semelhante e por que o dito "mundo árabe" não ser une pra barrar a violência em Gaza.

"Meus dois centavos sobre o motivo da decisão saudita de se retirar do Iêmen e encerrar a guerra de 8 anos que causou centenas de milhares de vítimas.

Há três motivos principais para o que parece ser uma decisão muito "repentina" de Riad de desistir de seus objetivos dos últimos oito anos:

1) Em primeiro lugar e acima de tudo, o Iêmen basicamente acabou por vencer o conflito e tem estado do lado vencedor no campo de batalha há anos. Todo analista do conflito no Iêmen que se preze sabe há anos que uma vitória saudita é extremamente improvável, se não impossível.

A Arábia Saudita entrou na guerra com o objetivo explícito de capturar Sana'a e destruir o Ansarullah em semanas, com os objetivos estratégicos prevendo a vitória em menos de um mês. Muito no estilo da guerra de "choque e pavor" (shock and awe) dos EUA, a ênfase foi colocada na supremacia aérea e na destruição de aeronaves e bases aéreas iemenitas para garantir a vitória em questão de semanas. E, assim como os EUA no Afeganistão e no Iraque, isso provou ser uma subestimação maciça de como a guerra realmente funciona, bem como uma subestimação da disposição de uma nação oprimida de resistir, especialmente quando não tem mais nada a perder.

Muito no estilo da previsão de Ho Chi Minh "vocês podem matar dez de nós para cada um que matarmos de vocês, mas se cansarão disso antes de nós", o Iêmen tem resistido repetidamente, independentemente da fome, do bloqueio, dos bombardeios, dos ataques terroristas e das doenças epidêmicas que se espalham de forma desenfreada. Na mentalidade do Iêmen, simplesmente não havia alternativa que não fosse a resistência.

Isso levou a uma situação em que a Arábia Saudita vem tentando encontrar uma "saída" há vários anos. Com a linha de frente sendo, em sua maior parte, um impasse interrompido apenas por ganhos territoriais e vitórias periódicas do Iêmen sobre as forças sauditas, Riad basicamente desistiu das ofensivas terrestres e se baseou quase que exclusivamente em campanhas de bombardeio aéreo. A maior parte dos combates em terra nem sequer era mais realizada por soldados profissionais sauditas, com mercenários estrangeiros e grupos de colaboradores locais com pouca ou nenhuma moral compondo a maior parte das forças de combate.

A questão, pelo menos nos últimos cinco anos, nunca foi se o Iêmen venceria, mas quando e como a guerra terminaria com a retirada saudita. O principal obstáculo no caminho de Riad era como sair sem perder muito prestígio.

Escrevi várias análises sobre o assunto ao longo dos anos:

crescent.icit-digital.org/arti…

crescent.icit-digital.org/arti…

2) A Arábia Saudita e os Estados Unidos, que têm sido seu principal apoiador internacional e suporte militar, têm se distanciado recentemente, especialmente desde o início da presidência de Biden. Essa é uma mudança fundamental, pois o apoio econômico e militar dos EUA é um dos principais pilares sobre os quais a monarquia saudita se apoia.

Há vários motivos para essa mudança gradual nas relações entre Riad e Washington. Parcialmente, isso pode ser explicado pela impaciência e decepção dos EUA com seus tradicionais aliados wahhabitas e seu fracasso em desestabilizar ou destruir adversários como a Síria e o Irã. A falta de entusiasmo de Riad em aderir ao movimento dos Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Marrocos para normalizar os laços com a entidade sionista é outro possível motivo.

Mas talvez o mais fundamental seja a pessoa do próprio príncipe herdeiro Mohammed bin Salman. MBS, que já foi elogiado no Ocidente como uma figura de modernização e renovação na política saudita, é claramente um homem de ambição e força de vontade. Seus principais planos para a reformulação da economia saudita, em especial a Visão 2030, tinham como objetivo transformar o reino de produtor de matérias-primas em uma potência econômica de produção doméstica e exportação de produtos acabados.

E isso é exatamente o que os Estados Unidos não querem. A Arábia Saudita tem sido frequentemente comparada a um "posto de gasolina glorificado" para o imperialismo dos EUA, e sempre foi tratada como tal pela Casa Branca e pelo Pentágono. Estrategicamente importante e fundamental para a projeção de poder na Ásia Ocidental, sim. Mas nunca um parceiro independente sério. MBS sempre quis ser mais e, apesar das críticas corretas aos megaprojetos megalomaníacos que ele concebeu, por trás disso estava fundamentalmente a ideia de que a Arábia Saudita talvez um dia pudesse ser uma potência regional por si só.

Para os Estados Unidos, isso é uma ameaça. O tipo de ameaça com a qual eles já lidaram muitas vezes: quando um aliado/peão dos EUA puxa demais as rédeas, tenta ser independente demais e se recusa a ouvir "conselhos", ele pode ser eliminado. Foi o que aconteceu com Saddam Hussein.

Não é improvável que MBS estivesse bem ciente do risco que estava correndo ao traçar seu próprio curso, mesmo que ligeiramente. Ele também certamente percebeu a falta de disposição de seus parceiros ocidentais em financiar ou mesmo cooperar economicamente com qualquer um de seus principais planos de desenvolvimento. As potências ocidentais querem que a Arábia Saudita venda petróleo e compre produtos de luxo em troca. Elas não querem investir na produção doméstica ou no desenvolvimento do mercado interno saudita.

Mais informações aqui:

crescent.icit-digital.org/arti…

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3) Entra China. Um país que tem uma posição neutra no conflito, com relações com ambos os lados e uma política não intervencionista bem conhecida e profundamente arraigada.

Tendo já conseguido mediar um tratado histórico entre o Irã e a Arábia Saudita, a China oferece exatamente o que a Arábia Saudita está procurando: uma saída que não se pareça muito com uma derrota ignominiosa, a perspectiva de investimento financeiro e relações comerciais prósperas, a integração em um mercado mais amplo por meio do BRICS e da Iniciativa Belt and Road, uma chance de entrar no movimento multipolar que está mudando rapidamente a composição geopolítica do mundo, arbitragem neutra para garantir a reintegração da Arábia Saudita com antigos oponentes e inimigos e uma maneira de proteger o sistema político saudita de uma possível desestabilização nas mãos de um Estados Unidos vingativo.

No caso do Iêmen, as exigências sempre foram claras e parece que serão atendidas: retirada das forças estrangeiras, negociações internas entre todas as partes, fim de qualquer forma de tutela estrangeira e levantamento total de todos os bloqueios. Todas essas demandas foram abordadas nas declarações recentemente divulgadas sobre as negociações e estão sendo concretizadas em Sana'a.

@austra_lopiteco

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2025-05-16 05:14:05 2025-05-09 14:42:52 2025-05-09 14:42:52 71591318
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Bruno Carvalho:
"Nas últimas horas, as forças ucranianas têm intensificado os ataques com drones contra Moscovo. As anti-aéreas têm sido eficazes a detectar e a eliminar boa parte destes aparelhos, mas seria um grave erro se Kiev tentasse atacar a capital russa durante as celebrações do Dia da Vitória. Com a presença de vários chefes de Estado que vão celebrar ao lado de Vladimir Putin a derrota do nazi-fascismo a Ucrânia devia preocupar-se antes em extirpar das suas fileiras aqueles que continuam a idolatrar Adolf Hitler.

Durante vários anos, o novo regime ucraniano proibiu a celebração do Dia da Vitória em todo o país, numa clara ofensa à memória dos milhões de ucranianos soviéticos que combateram as hordas hitlerianas. Depois, Zelensky decidiu mudar o Dia da Vitória de 9 para 8 de Maio com o objectivo de coincidir com as celebrações ocidentais. Um absurdo que só espelha uma subserviência provin

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Bruno Carvalho:
"Nas últimas horas, as forças ucranianas têm intensificado os ataques com drones contra Moscovo. As anti-aéreas têm sido eficazes a detectar e a eliminar boa parte destes aparelhos, mas seria um grave erro se Kiev tentasse atacar a capital russa durante as celebrações do Dia da Vitória. Com a presença de vários chefes de Estado que vão celebrar ao lado de Vladimir Putin a derrota do nazi-fascismo a Ucrânia devia preocupar-se antes em extirpar das suas fileiras aqueles que continuam a idolatrar Adolf Hitler.

Durante vários anos, o novo regime ucraniano proibiu a celebração do Dia da Vitória em todo o país, numa clara ofensa à memória dos milhões de ucranianos soviéticos que combateram as hordas hitlerianas. Depois, Zelensky decidiu mudar o Dia da Vitória de 9 para 8 de Maio com o objectivo de coincidir com as celebrações ocidentais. Um absurdo que só espelha uma subserviência provinciana a tudo o que vem do Ocidente.

Recordo que depois do Massacre de Odessa, a 2 de Maio de 2014, as forças ucranianas esmagaram pela força a revolta dos polícias de Mariupol que se recusaram a cumprir as ordens de impedir as celebrações do Dia da Vitória na cidade. Mais de uma dezena de agentes morreram a defender o direito da população de Mariupol a lembrar os seus pais, avós e bisavós. Eu estive no primeiro Dia da Vitória que foi possível comemorar em liberdade depois da entrada das tropas russas na cidade. Falei com uma mulher com 90 anos, sentada num banco de jardim, que de lágrimas nos olhos recordou o pai, soldado do Exército Vermelho, caído em combate contra os nazis.

Em Abril de 1942, as tropas nazis assassinaram 15 mil judeus atirando-os vivos para os poços de uma mina em Donetsk. Também durante a ocupação nazi, vários grupos fascistas ucranianos colaboraram com as forças de Hitler no extermínio de civis polacos, sobretudo o movimento liderado por Stepan Bandera, que acabaria executado pelo KGB. Hoje, o filo-nazi Stepan Bandera é uma referência para os nacionalistas ucranianos, integrados nas forças armadas ucranianas. Entre os admiradores do antigo cabecilha do fascismo ucraniano está o líder da Associação de Ucranianos em Portugal, Pavlo Sadokha, com relações muito próximas com a Embaixada da Ucrânia em Portugal."

@austra_lopiteco

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2025-05-12 01:08:22 2025-05-05 01:55:34 2025-05-05 01:55:34 69766085
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STALIN MATOU 300 MIL PESSOAS COM ARMAS NUCLEARES NO JAPÃO?
Nāo, foram os Estados Unidos.
Stalin matou entre 4,5 e 6 milhões de judeus?
Nāo, foi a Alemanha.
Stalin matou seis milhões de pessoas no Congo?
Nāo, foi a Bélgica.
Stalin matou centenas de milhares de pessoas de fome na Índia e escravizou nações na Ásia e na África?
Nāo, foi a Inglaterra.
Stalin matou um milhāo de pessoas na Argélia?
Nāo, foi a França.
Stalin matou três milhões de pessoas no Vietnā e dois milhões no Camboja?
Nāo, foram os Estados Unidos.
Stalin matou até seis milhões de coreanos, no sul e no norte, e um milhāo de chineses, na Guerra da Coreia?
Nāo, foram os Estados Unidos.
Stalin matou um milhāo de pessoas no Iraque?
Nāo, foram os Estados Unidos.
Stalin matou mais de 240 mil pessoas no Afeganistāo?
Nāo, foram os Estados Unidos.
Foi Stalin quem destruiu a Iugoslávia, a

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STALIN MATOU 300 MIL PESSOAS COM ARMAS NUCLEARES NO JAPÃO?
Nāo, foram os Estados Unidos.
Stalin matou entre 4,5 e 6 milhões de judeus?
Nāo, foi a Alemanha.
Stalin matou seis milhões de pessoas no Congo?
Nāo, foi a Bélgica.
Stalin matou centenas de milhares de pessoas de fome na Índia e escravizou nações na Ásia e na África?
Nāo, foi a Inglaterra.
Stalin matou um milhāo de pessoas na Argélia?
Nāo, foi a França.
Stalin matou três milhões de pessoas no Vietnā e dois milhões no Camboja?
Nāo, foram os Estados Unidos.
Stalin matou até seis milhões de coreanos, no sul e no norte, e um milhāo de chineses, na Guerra da Coreia?
Nāo, foram os Estados Unidos.
Stalin matou um milhāo de pessoas no Iraque?
Nāo, foram os Estados Unidos.
Stalin matou mais de 240 mil pessoas no Afeganistāo?
Nāo, foram os Estados Unidos.
Foi Stalin quem destruiu a Iugoslávia, a Líbia e a Síria?
Nāo, foram os EUA e a Europa (OTAN).
Stalin apoiou golpes militares e ditaduras em toda a América Latina?
Nāo, foram os Estados Unidos.
Stalin realizou o genocídio de povos indígenas, anexou metade do México, Porto Rico, Havaí e outros territórios?
Nāo, foram os Estados Unidos.
Stalin matou 50 mil palestinos na Faixa de Gaza, apenas no actual conflito no Oriente Médio?
Nāo, foi "Israel".
Stalin ocupou a Palestina e territórios da Síria, Líbano, Jordânia e Egipto, matando milhares de pessoas nesses países, inclusive usando armas proibidas por leis internacionais?
Nāo, foi "Israel".
Stalin escravizou, torturou e matou milhões de negros africanos?
Nāo, foram a civilizada Europa e os Estados Unidos.
Stalin apoiou os regimes racistas na África do Sul e Zimbábue?
Nāo, foram os Estados Unidos e "Israel".
...
Entāo, quais foram os crimes de Stalin?
Ele transformou a Rússia, de país agrário semifeudal, em uma potência industrial e agrícola em poucos anos, desenvolveu a ciência e a tecnologia no país dos sovietes, erradicou o analfabetismo, derrotou Hitler, expulsou os nazistas de metade da Europa, levou a bandeira vermelha até Berlim e impulsionou a criaçāo de um poderoso campo socialista em um terço do planeta, incluindo a Uniāo Soviética, China, Europa Oriental e Coreia. A URSS perdeu 27 milhões de cidadāos na II Guerra Mundial e ainda assim tornou-se a segunda potência económica e militar do mundo. Ah, sim, cometeu os erros de reconhecer a criaçāo do estado de "Israel" e impôs o modelo do Realismo Socialista como arte oficial e única da URSS, mas ninguém é perfeito.

P. S.: foi Stalin quem libertou os prisioneiros dos campos de concentraçāo nazis na Europa Oriental, incluindo Treblinka e Auschwitz?
Sim, foi ele.

@austra_lopiteco

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Excelente texto sobre caráter socialista da China:

"O debate sobre o caráter do socialismo chinês dentro da esquerda brasileira é precário, envolto em misticismos, falácias e, não incomum, racismo. Amplos setores da esquerda, incluindo os marxista-leninistas, se escoram em argumentação fácil pra detratar o socialismo com características chinesas.

Diga-se, esses setores, continuamente, lançam mão do conceito de Trotsky sobre "burocracia" para difamar a China e, por extensão, o Partido Comunista Chinês, PCCh, uma teoria frágil criada pelo ucraniano para depreciar e fazer propaganda anticomunista contra a URSS, o primeiro país socialista da história humana.

Além do problema óbvio (burocracia seria exatamente o quê nesse contexto com a China, organizar o Estado para entregar obras e serviços para a população?), eu diria mais, o discurso sobre "burocracia" usado pelos trotskistas sequer é uma

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Excelente texto sobre caráter socialista da China:

"O debate sobre o caráter do socialismo chinês dentro da esquerda brasileira é precário, envolto em misticismos, falácias e, não incomum, racismo. Amplos setores da esquerda, incluindo os marxista-leninistas, se escoram em argumentação fácil pra detratar o socialismo com características chinesas.

Diga-se, esses setores, continuamente, lançam mão do conceito de Trotsky sobre "burocracia" para difamar a China e, por extensão, o Partido Comunista Chinês, PCCh, uma teoria frágil criada pelo ucraniano para depreciar e fazer propaganda anticomunista contra a URSS, o primeiro país socialista da história humana.

Além do problema óbvio (burocracia seria exatamente o quê nesse contexto com a China, organizar o Estado para entregar obras e serviços para a população?), eu diria mais, o discurso sobre "burocracia" usado pelos trotskistas sequer é uma “teoria”, stricto sensu, tratando-se de mero dispositivo retórico usado como jornalismo de guerra contra os países socialistas.

Além do mais, a "teoria" trotskista, mutatis mutandis, é estruturalmente a mesma formulada pelo conservador-liberal anticomunista Max Weber em seu "Economia e Sociedade", de 1922, (obra póstuma). Vejam, Trotsky publica “A Revolução Traída" (sua principal obra sobre a “burocracia” soviética), em 1936, na Noruega social-democrata do Partido Trabalhista (Arbeiderpartiet) de Johan Nygaardsvold, que detinha interesses incomuns em relação aos modelos administrativos parcialmente sublinhados nas teorias sobre “burocracia” descritas por Max Weber. Além do mais, a Noruega, em processo de estruturação do seu Estado pós-independência, via em Weber uma referência fundamental para compreender modelos de “organização racional” do Estado. Não é preciso muito esforço para identificar de onde surgiram as influências do ucraniano.

Antes que apareçam os prevaricadores costumazes de uma certa ala de esquerda que pouco lê e muito desdenha, o próprio Ernest Mandel, fundador e dirigente da Quarta Internacional, chegou mesmo a fazer esse comparativo entre as teorias de Weber e Trotsky em suas obras “Le sens de la bureaucratie” (O Significado da Burocracia), publicado em 1965 e "Power and Money: A Marxist Theory of Bureaucracy" (Poder e Dinheiro: Uma Teoria Marxista da Burocracia), de 1992.

Adiante...

A crítica sobre a “supressão política” insinuando que o PCCh é um partido “totalitarista” que pratica uma “tirania perfeita”, formulada por alguns setores de esquerda, nada mais é do que a adaptação prática, em caráter de propaganda anticomunista, da teoria da “dominação racional-legal” de Max Weber, baseada no conceito de dominação das pessoas por meio de regras impessoais e funções técnicas. Vejam que, além disso, tais formulações flertam criminosamente com o conceito de “totalitarismo” da liberal anticomunista Hannah Arendt (1951), e do muito cristão liberal e empirista John Locke em seu segundo “Treatises of Government" (da obra "Dois Tratados sobre o Governo"), de 1689, que define a tirania como um governo que viola os “direitos naturais” (vida, liberdade, propriedade).

O cenário piora, para os anticomunistas de esquerda, não só a China pratica uma espécie de tirania, como pratica uma “tirania de mercado” (uma aberração retórica que não encontra nenhum amparo na realidade). Com o perdão de Domenico Losurdo, refaço os apontamentos sistematizados por ele a esse respeito, salvis differentiis, não me estranharia que esses mesmos embusteiros apontassem na União Soviética, em seus primeiros anos, uma perfeita “ditadura capitalista” devido à implantação da NEP (a Nova Política Econômica).

É que, para esses grupos, em seu socialismo ideal, não existe fase de transição, não existem estágios econômicos, e, principalmente, não existe a concretização do socialismo como forma política hegemônica no período subsequente às revoluções armadas.

Deng Xiaoping já havia apontado que, com relação ao caráter transitório da China para o socialismo perfeito, haveriam estágios econômicos em que os socialistas conviveriam com alguns modelos econômicos assemelhados ao capitalismo, o que explica, por exemplo, o fenômeno dos milionários chineses, cada vez em menor quantidade diga-se. Sejamos maduros, para se combater o imperialismo e suas formas de dominação e cerco econômico é preciso crescer e prosperar, sair da revolução puramente bélica, de guerra, para uma revolução econômica propriamente dita.

O presidente Xi Jinping reforça diuturnamente o caráter socialista do Estado Chinês, que, apesar de conviver com zonas de capital aberto, mantém o poder político do Estado concentrado nas mãos do partido comunista, que frusta competentemente qualquer plano dos burgueses locais de se organizarem enquanto classe política, característica fundante dos Estados burgueses modernos. Estados em que o poder político está sujeito às ordens do Capital, ou, nas palavras de Walter Benjamin, depois de voltar de uma viagem para Moscou em 1927:

“Numa sociedade capitalista, poder e dinheiro tornaram-se de igual dimensão. Qualquer quantia de dinheiro pode ser convertida em uma porção bem definida de poder e o valor de troca de todo poder é calculável.”

De forma que, as grandes empresas privadas da China, como afirma Elias Khalil Jabbour, estão sujeitas à supervisão, controle e auditoria do Estado chinês, que as obriga, até mesmo, a manter quadros do partido comunista em seus conselhos dirigentes.

A China ainda está na primeira fase de sua fase socialista, frisa Xi Jinping, mas um estado que retirou 800 milhões de pessoas da fome e erradicou a pobreza em seu território, um estado de pleno emprego que preza pela gratuidade e qualidade de serviços essenciais à população com tecnologia de ponta, um Estado que possui uma malha ferroviária mais que o dobro de toda a malha ferroviária do resto do mundo, um Estado que levanta dia após dia cidades modernas e tecnológicas que visam o bem estar de 1,412 bilhão de habitantes, um Estado que preza por parcerias comerciais justas e em benefício mútuo com todos os países que estabelece acordos, não pode, de forma alguma, ser caracterizado como capitalista, ou incorre-se ao erro conceitual de definir o Estado chinês à partir de terminologias vagas que pouco se conectam com a realidade.

O discurso enviesado da esquerda anticomunistas ainda paira no velho conceito da “ameaça chinesa”, discurso racista bastante comum no Ocidente e propagandeado dia após dia pelo governo Donald Trump. E revisa-se o social-imperialismo como categoria analítica válida para caracterizar a China, termo que foi amplamente usado por Enver Hoxha e pelos próprios chineses a partir de 1969 para caracterizar a URSS revisionista pós-Krushov. É claro, partindo do meu ponto de vista, considero que tal caracterização foi um erro tanto do albanês, quanto dos próprios chineses à época.

Hoje essas acusações recaem contra a própria China, particularmente dos adversários trotskistas, o que endossa a tese de Fidel Castro que já em 1966 afirmava que o trotskismo, como “instrumento vulgar do imperialismo”, “sempre foi uma corrente divisionista, alheia à unidade revolucionária."

Partindo das teses de Lênin sobre o imperialismo, não se observa, no caso chinês, guerras por partilha territorial de países e terras, ou que suas empresas pratiquem associações monopolistas internacionais influenciando, inclusive, na soberania interna dos países, como os Estados Unidos vêm fazendo. As práticas de parcerias Sul-Sul do país sequer se caracterizam como modelos de exportação de capitais (como mera exploração de mão de obra barata), o caso africano é emblemático, com a China participando ativamente não só na industrialização dos países, mas desenvolvendo grandes obras de infraestrutura que beneficiam mutuamente as nações.

Por outro lado, se formos observar as teses de Hoxha sobre o social-imperialismo soviético para caracterizar a China, encontraremos muita dificuldade em comprovar, empiricamente, que a China pratica políticas econômicas ou exerce influência para barrar o desenvolvimento e a autonomia dos países com quem matem parcerias, como afirmava Hoxha contra a URSS revisionista. Vale lembrar, aqui, um caso emblemático: durante a pandemia de COVID-19 a China perdoou todas as dívidas que os países africanos tinham com ela.

Sem mais, o caso é que o debate sobre o caráter do socialismo chinês dentro da esquerda brasileira é precário, envolto em muito misticismo, muitas falácias e, principalmente, muito racismo.

A esquerda brasileira deve, neste momento, principalmente, estudar com profundidade o socialismo chinês como referência incontornável para retomar o debate sobre desenvolvimento e projeto nacional.

Não é admissível que um país que em pleno século XXI conviva com índices de analfabetismo, miséria e uma multidão de sem tetos, tenha a displicência de detratar a experiência chinesa, um país que, em trinta anos, colocou o império americano de joelhos."

@austra_lopiteco

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2025-04-26 17:24:56 2025-04-26 17:10:55 2025-04-26 17:10:55 65738445
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Declaração de solidariedade do EFFL (Economic Freedom Fighters of Liberia) sobre a posição do AFRICOM relativamente ao Burkina Faso.

Saudações revolucionárias ao Presidente Ibrahim Traoré e ao Povo do Burkina Faso.
Os Combatentes da Liberdade Económica da Libéria (EFFL) estão em solidariedade intransigente com o Capitão Ibrahim Traoré, o Presidente e líder revolucionário do Burkina Faso, que se atreveu a fazer o que muitos temiam; retomando o que pertence por direito ao povo do Burkina Faso.

Rejeitamos categoricamente as acusações infundadas lançadas pelo AFRICOM, uma organização militar imperialista concebida para suprimir a África e levá-la a aceitar ferramentas neocoloniais em nome do apoio. A acusação de que o capitão Traoré está a utilizar as reservas de ouro do Burkina Faso para enriquecer é falsa e enganadora, e é assim que o Ocidente sempre influenciou a dist

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Declaração de solidariedade do EFFL (Economic Freedom Fighters of Liberia) sobre a posição do AFRICOM relativamente ao Burkina Faso.

Saudações revolucionárias ao Presidente Ibrahim Traoré e ao Povo do Burkina Faso.
Os Combatentes da Liberdade Económica da Libéria (EFFL) estão em solidariedade intransigente com o Capitão Ibrahim Traoré, o Presidente e líder revolucionário do Burkina Faso, que se atreveu a fazer o que muitos temiam; retomando o que pertence por direito ao povo do Burkina Faso.

Rejeitamos categoricamente as acusações infundadas lançadas pelo AFRICOM, uma organização militar imperialista concebida para suprimir a África e levá-la a aceitar ferramentas neocoloniais em nome do apoio. A acusação de que o capitão Traoré está a utilizar as reservas de ouro do Burkina Faso para enriquecer é falsa e enganadora, e é assim que o Ocidente sempre influenciou a distorção de grandes líderes africanos ao longo da história. A acusação não tem por objetivo proteger a democracia ou a transparência, mas sim demonizar um dirigente pan-africano que escolheu corajosamente o seu povo em vez do lucro imperial.

A iniciativa do capitão Traoré de nacionalizar o sector do ouro do Burkina Faso não só é justa como é revolucionária. Para que a África possa progredir e evitar que o nosso povo morra diariamente no Mar Vermelho, temos de dar passos progressivos no sentido da industrialização e isso só é possível através da proteção dos nossos recursos.

A decisão do Presidente de defender os interesses do seu povo e do seu país tornou-se uma ameaça direta ao domínio parasitário das empresas estrangeiras e dos governos neocoloniais que, durante demasiado tempo, pilharam os recursos de África, enquanto o nosso povo vive na pobreza e na dependência.

Como Neo progressista em África, acreditamos firmemente que, ao proteger os nossos recursos naturais e ao industrializar África, podemos ajudar a Europa e os EUA reduzindo os riscos de migração com que se deparam atualmente devido às dificuldades em África. É do nosso interesse coletivo, como parceiros globais, permitir que a África avance com a independência económica e tal movimento não deve ser considerado por nenhuma organização ocidental como uma ameaça.

O EFFL deixa claro: o ouro, o petróleo, os diamantes, as florestas e as terras de África pertencem aos africanos. Nenhum governo, instituição ou empresa estrangeira tem qualquer direito moral de ditar a forma como os recursos africanos são utilizados. Denunciamos todas as formas de neocolonialismo, quer estejam camufladas em diplomacia, bases militares, empréstimos ou mentiras. É tempo de nos sentarmos à mesa para que África beneficie dos seus recursos naturais e não seja sujeita a uma exploração constante.

Apelamos a todas as nações africanas, a todos os revolucionários, a todos os jovens e a todos os movimentos do continente para que se ergam em unidade e declarem que:

"A era da exploração acabou. África deve ser dona de África".
Que este seja o momento em que os estados africanos se movam coletivamente para nacionalizar os seus recursos naturais, reorientar as suas economias para a autossuficiência e esmagar as correntes do controlo neocolonial de uma vez por todas.

Ao Capitão Traore, saudamos a sua coragem. A sua luta é a nossa luta. E a sua visão é a visão de uma África libertada.

Viva a Soberania Africana!
Viva o Controle dos Recursos!
Viva os Estados Unidos de África!

A revolução está chegando!
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2025-04-22 22:30:48 2025-04-22 22:30:47 2025-04-22 22:30:47 63777772
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Não é por acaso que hoje a seita de extrema-direita reafirma seu desejo para a eleição de um novo “João Paulo II” para substituir Jorge Bergoglio. Karol Wojtyła, esse verdadeiro agente da CIA, usou seu pontificado para desestabilizar governos mundo afora. O caso mais famoso se deu na Polônia, sua terra natal, logo após assumir a cadeira de Sumo-Pontífice do Vaticano, em 1978.

Já no início de seu papado, João Paulo II recebeu agentes da CIA pelo menos 15 vezes no Vaticano (“João Paulo II: os anos de terror na Igreja”, Revista IHU online, 24 junho 2017), e colaborou ativamente com os serviços secretos do Ocidente para desestabilizar os países do Leste Europeu.

Ludo Martens exprimiu bem o caráter do pontificado de Wojtyla: “a religião católica, versão João Paulo II, [era a] verdadeira doutrina da apologia do imperialismo, ostentada como valor universal” (Ludo Martes, A URSS e a Contra-Revoluç

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Não é por acaso que hoje a seita de extrema-direita reafirma seu desejo para a eleição de um novo “João Paulo II” para substituir Jorge Bergoglio. Karol Wojtyła, esse verdadeiro agente da CIA, usou seu pontificado para desestabilizar governos mundo afora. O caso mais famoso se deu na Polônia, sua terra natal, logo após assumir a cadeira de Sumo-Pontífice do Vaticano, em 1978.

Já no início de seu papado, João Paulo II recebeu agentes da CIA pelo menos 15 vezes no Vaticano (“João Paulo II: os anos de terror na Igreja”, Revista IHU online, 24 junho 2017), e colaborou ativamente com os serviços secretos do Ocidente para desestabilizar os países do Leste Europeu.

Ludo Martens exprimiu bem o caráter do pontificado de Wojtyla: “a religião católica, versão João Paulo II, [era a] verdadeira doutrina da apologia do imperialismo, ostentada como valor universal” (Ludo Martes, A URSS e a Contra-Revolução de Veludo, Editions EPO, Bruxelas, 1991; p. 261)

A proximidade entre João Paulo II e Lech Walesa, legítimo representante das multinacionais na Polônia, e seu “sindicato” Solidarność (Solidariedade), possibilitou uma intensa troca de informações entre o pontífice e os agentes do serviço secreto estadunidenses.

A extrema-direita americana está ciente do poder de desestabilização que um sumo-pontífice pode promover, por essa razão, Donald Trump, junto aos católicos ultraconservadores e tradicionalistas, aliados de JD Vance, colocou o conclave como seu próximo grande objetivo político (coluna de Jamil Chade no UOL).

Trump anunciou a escolha de Brian Burch como o embaixador dos EUA na Santa Sé.

Burch é um histórico opositor de Bergoglio, tudo leva a crer que, no que diz respeito aos assuntos internos da Santa-Sé, a extrema-direita americana atuará fortemente em nome de um representante seu à frente da instituição.

Os fascistas não defendem o nome de João Paulo II por simpatia, ou carisma, mas fundamentalmente por profunda afinidade política contra os interesses dos povos livres do mundo.

Fiquemos de olho!

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Foto: Karol Wojtyła e Lech Walesa em 1990, logo após Walesa ter se tornado o primeiro presidente da Polônia pós-soviética.

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2025-04-23 03:03:41 2025-04-22 22:20:45 2025-04-22 22:20:45 63774943
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O General americano Michael Langley, chefe do Comando dos Estados Unidos para a África (AFRICOM), declarou no ultimo dia 3 de abril, em audiência no Senado dos EUA, que o Capitão Ibrahim Traoré, líder do governo revolucionário de Burkina Faso, está “desviando os recursos minerais do país para seu próprio benefício” (se referindo às jazidas de ouro do país).

O General americano também afirmou que “o presidente do Burkina Faso, Ibrahim Traoré, é uma ameaça ao seu povo."

Com tais declarações, o General Langley sinaliza que os EUA, ao lado da OTAN e da França, continuarão promovendo sucessivas tentativas de desestabilização do país para depor (ou assassinar) o Capitão Traoré e colocar fim ao governo revolucionário de Burkina Faso.

As declarações do general foram duramente rebatidas pelo Ministério das Relações Exteriores de Burkina Faso,

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O General americano Michael Langley, chefe do Comando dos Estados Unidos para a África (AFRICOM), declarou no ultimo dia 3 de abril, em audiência no Senado dos EUA, que o Capitão Ibrahim Traoré, líder do governo revolucionário de Burkina Faso, está “desviando os recursos minerais do país para seu próprio benefício” (se referindo às jazidas de ouro do país).

O General americano também afirmou que “o presidente do Burkina Faso, Ibrahim Traoré, é uma ameaça ao seu povo."

Com tais declarações, o General Langley sinaliza que os EUA, ao lado da OTAN e da França, continuarão promovendo sucessivas tentativas de desestabilização do país para depor (ou assassinar) o Capitão Traoré e colocar fim ao governo revolucionário de Burkina Faso.

As declarações do general foram duramente rebatidas pelo Ministério das Relações Exteriores de Burkina Faso, que vê na fala do americano uma clara postura neocolonial, classificado suas declarações como "lamentáveis" e "gravemente imprecisas", definindo o General como um autêntico imperialista que planeja subjulgar o país e colocar fim ao desenvolvimento econômico de Burkina Faso (que está se industrializando rapidamente com a ajuda dos seus aliados em Pequim).

EUA, França, e seus cúmplices da Costa do Marfim, trabalham dia e noite para restituir Burkina Faso o status de colônia de exploração do Ocidente.

O Ministério das Relações Exteriores do país sublinhou os esforços em andamento para combater a corrupção, garantir transparência e distribuir equitativamente a riqueza nacional com seus cidadãos.

Também destacou as reformas em andamento em setores-chave como agricultura, saneamento, infraestrutura, educação, e saúde, afirmando que todas as receitas da mineração do país agora são canalizadas para os cofres do estado e submetidas a uma gestão transparente sob o orçamento nacional.

O governo também alertou Washington que as iniciativas do atual governo revolucionário, fizeram com que Burkina Faso modernizasse rapidamente suas forças armadas, tornando-as a força militar mais bem equipada da região do Sahel.

Além disso, o ministério informou que todo o equipamento militar de Burkina Faso foi adquirido em parcerias com China, Rússia e Turquia, nações com as quais o país aprofundou seus laços econômicos, e de defesa, nos últimos anos.

.

Na declaração, o General americano Michael Langley também expressou “profunda preocupação com as alianças do país africano”, coincidentemente a fala do General aconteceu quando a Rússia e os países da Aliança dos Estados do Sahel (ASS, na sigla em inglês) - composta por Mali, Burkina Faso e Níger – oficializaram acordo para estabelecer uma parceria estratégica nas áreas de segurança, defesa, economia e diplomacia;

Além do fornecimento de armas, equipamentos avançados, e treinamento especial aos militares da Aliança.

.

Após a última tentativa de golpe em Burkina Faso, que incluía planos de assassinato do Capitão Ibrahim Traoré, o governo do país emitiu ordens de prisão para vários membros do governo, incluindo militares de alta patente próximos ao presidente, como o Comandante Frédéric Ouédraogo e a Capitã Elysée Tassembedo.

Além de cidadãos envolvidos com os planos de desestabilização do país.

Neste momento, milhares de burkinabês marcham em Uagadugu, capital do país, em apoio ao governo revolucionário de Traoré.

Segundo o canal África Profunda ⊙, logo após a tentativa de golpe promovido pela França e pelo governo da Costa do Marfim, presidido por Alassane Ouattara, milhares de jovens do país passaram a dormir nas ruas com armas em punho fazendo vigília para proteger a vida do Capitão Traoré.

.

O governo russo anunciou o envio de armamentos de ponta e militares de elite para Burkina Faso em apoio à Ibrahim Traoré, pois está claro que os EUA não medirão esforços para eliminá-lo.

Vale lembrar que desde a morte do Coronel Muamar Gadaffi, Vladimir Putin vem denunciando que os EUA enviam forças especiais para “neutralizar” seus desafetos na África, algo que os representantes de Moscou, e sua aliança histórica com os países do continente, não estão mais dispostos a deixar acontecer.

.

O partido comunista da África do Sul, “Economic Freedom Fighters” (EFF), também lançou nota de apoio ao governo de Traoré no X (Twitter):

“Condenamos a interferência contínua do Ocidente nos assuntos das nações africanas e suas tentativas de controlar nossos recursos. A EFF apoia os esforços do Capitão Traoré para recuperar o ouro de Burkina Faso em benefício de seu povo e para resistir às pressões neocoloniais.”

A EFF descreveu as alegações dos EUA como parte de um padrão mais amplo de intromissão ocidental na governança africana, alertando que tais narrativas são elaboradas para deslegitimar líderes que rejeitam a dominação estrangeira.

Reafirmando seu apoio a Traoré, o partido também elogiou seu comprometimento em redirecionar as receitas nacionais do ouro para os objetivos de segurança nacional e desenvolvimento econômico do país.

.

Uma luta histórica está se desenrolando no Sahel!

O povo de Burkina Faso envia um recado ao mundo! Não aceitarão mais interferências estrangeiras no país e lutarão até o último homem por sua libertação!

A revolução é agora! A REVOLUÇÃO ESTÁ ACONTECENDO!

O SOL VOLTA A BRILHAR NA ÁFRICA OCIDENTAL!

O Capitão Ibrahim Traoré representa, hoje, a tenacidade dos povos africanos em prol de sua total libertação!

Viva Burkina Faso!

Viva os trabalhadores de Burkina Faso!

Viva a revolução de Burkina Faso!

Vida longa ao grande camarada revolucionário, Capitão Ibrahim Traoré!

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Fontes:

westafricaweekly.com/suspected…

brasildefato.com.br/2025/04/04…

westafricaweekly.com/burkina-f…

westafricaweekly.com/suspected…

thezimbabwemail.com/world-news…

exame.com/mundo/putin-forcas-e…

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2025-04-21 19:50:32 2025-04-21 01:19:38 2025-04-21 01:19:38 62903056
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De Pyotr Malatesta:

"Estes Estados foram historicamente organizados em torno de economias de plantação, de meeiros e, mais tarde, de extração de recursos (carvão, madeira, petróleo). Estes sistemas nunca foram concebidos para construir economias locais equitativas e resistentes. Em vez disso, foram estruturados para extrair riqueza para uma classe dominante, muitas vezes proprietários ausentes, corporações ou elites políticas, deixando para trás instituições fracas, infra-estruturas deficientes e autonomia suprimida para as comunidades locais.

Muitos desses estados são hostis à organização dos trabalhadores (por exemplo, leis de "direito ao trabalho"), minando o poder de negociação dos trabalhadores e suprimindo os salários. Sem a força contrária da organização colectiva, o capital exerce um controlo unilateral sobre as remunerações, as condições de emprego e as polític

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De Pyotr Malatesta:

"Estes Estados foram historicamente organizados em torno de economias de plantação, de meeiros e, mais tarde, de extração de recursos (carvão, madeira, petróleo). Estes sistemas nunca foram concebidos para construir economias locais equitativas e resistentes. Em vez disso, foram estruturados para extrair riqueza para uma classe dominante, muitas vezes proprietários ausentes, corporações ou elites políticas, deixando para trás instituições fracas, infra-estruturas deficientes e autonomia suprimida para as comunidades locais.

Muitos desses estados são hostis à organização dos trabalhadores (por exemplo, leis de "direito ao trabalho"), minando o poder de negociação dos trabalhadores e suprimindo os salários. Sem a força contrária da organização colectiva, o capital exerce um controlo unilateral sobre as remunerações, as condições de emprego e as políticas públicas - mantendo a pobreza como instrumento disciplinador.

A pobreza nestes estados não é o resultado da ineficiência do mercado ou de má sorte. É o resultado lógico de um sistema concebido para concentrar o controlo e suprimir o contra-poder. A pobreza não é um efeito secundário - é uma função da forma como as instituições económicas e políticas mantêm a desigualdade através da coerção, da exclusão e da negação da autonomia.

Os estados com as taxas de pobreza mais elevadas também têm histórias profundamente enraizadas de exploração racial - desde a escravatura a Jim Crow e ao encarceramento em massa. Estas estruturas nunca foram desmanteladas, apenas rebatizadas. A estratificação racial tem sido fundamental para manter uma força de trabalho barata, dividida e politicamente destituída de direitos, assegurando que a redistribuição ou a democratização da riqueza continuam fora de questão.

Estes Estados seguem normalmente políticas fiscais e de proteção social orientadas para a austeridade, com impostos baixos sobre os ricos e um investimento público mínimo. Ironicamente, muitos dependem fortemente da ajuda federal para sobreviver. Mas em vez de construir economias duradouras e controladas localmente, isto cria dependência sem autonomia, garantindo que as comunidades permaneçam estruturalmente desempoderadas."

@austra_lopiteco

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2025-04-21 19:51:23 2025-04-19 02:48:50 2025-04-19 02:48:50 62129091
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BRAVO! É este o único líder com carácter na UE 🇪🇺⁉️ Parece que sim.

🇸🇰Robert Fico declarou que ninguém pode proibi-lo de viajar para Moscovo no dia 9 de maio🇷🇺

Assim respondeu o primeiro-ministro da Eslováquia às declarações da chefe da 'diplomacia' da UE, Kaja Kallas, que alertou que as viagens à Rússia para celebrar o 80º aniversário da vitória sobre o Nazismo "terão consequências":
"O aviso da Sra. Kallas é chantagem ou anúncio de que, quando voltar de Moscovo, serei punido? Não sei, mas sei que estamos em 2025, não em 1939.
Sra. Kallas, gostaria de lhe informar que sou o primeiro-ministro legítimo da Eslováquia, um país soberano. Ninguém pode me ditar onde posso ou não viajar. Irei a Moscovo prestar homenagem aos milhares de soldados do Exército Vermelho que morreram libertando a Eslováquia, assim como aos milh

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BRAVO! É este o único líder com carácter na UE 🇪🇺⁉️ Parece que sim.

🇸🇰Robert Fico declarou que ninguém pode proibi-lo de viajar para Moscovo no dia 9 de maio🇷🇺

Assim respondeu o primeiro-ministro da Eslováquia às declarações da chefe da 'diplomacia' da UE, Kaja Kallas, que alertou que as viagens à Rússia para celebrar o 80º aniversário da vitória sobre o Nazismo "terão consequências":
"O aviso da Sra. Kallas é chantagem ou anúncio de que, quando voltar de Moscovo, serei punido? Não sei, mas sei que estamos em 2025, não em 1939.
Sra. Kallas, gostaria de lhe informar que sou o primeiro-ministro legítimo da Eslováquia, um país soberano. Ninguém pode me ditar onde posso ou não viajar. Irei a Moscovo prestar homenagem aos milhares de soldados do Exército Vermelho que morreram libertando a Eslováquia, assim como aos milhões de outras vítimas do terror nazi.
E recordo-lhes que sou um dos poucos na UE que fala constantemente sobre a necessidade de paz na Ucrânia, e não estou entre aqueles que defendem fervorosamente a continuação desta guerra sem sentido.
As palavras da senhora deputada Kallas são desrespeitosas e eu sou firmemente contra elas".

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Onze anos atrás, em maio de 2014, a Polícia Militar do Estado de São Paulo fixou nos ônibus de Ribeirão Preto, no interior paulista, cartazes com “dicas de segurança” ilustrados com um desenho que mostrava uma mulher branca caminhando na rua, com um celular na mão, e um homem preto a espreitá-la maleficamente, escondido atrás de um poste.

Os cartazes eram um oferecimento da PM de São Paulo em parceria com a Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp).

Na época, o material foi alvo de denúncia de racismo institucional feita ao Ministério Público por representantes da Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen).

Os comerciantes e industriais de Ribeirão Preto fizeram como fazem, via de regra, os comerciantes e industriais associados de quaisquer paragens do Brasil, em qualquer tempo, quando a dobradinha entre o dinheiro e a farda revela a sua verdadeira face: lavaram as mãos, dizendo que n

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Onze anos atrás, em maio de 2014, a Polícia Militar do Estado de São Paulo fixou nos ônibus de Ribeirão Preto, no interior paulista, cartazes com “dicas de segurança” ilustrados com um desenho que mostrava uma mulher branca caminhando na rua, com um celular na mão, e um homem preto a espreitá-la maleficamente, escondido atrás de um poste.

Os cartazes eram um oferecimento da PM de São Paulo em parceria com a Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp).

Na época, o material foi alvo de denúncia de racismo institucional feita ao Ministério Público por representantes da Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen).

Os comerciantes e industriais de Ribeirão Preto fizeram como fazem, via de regra, os comerciantes e industriais associados de quaisquer paragens do Brasil, em qualquer tempo, quando a dobradinha entre o dinheiro e a farda revela a sua verdadeira face: lavaram as mãos, dizendo que não tinham responsabilidade pela feitura dos cartazes.

A PM de São Paulo classificou a denúncia como “equivocada e exagerada”, dizendo que a figura do assaltante não era um homem preto, mas apenas uma “silhueta”.

Em 2014, o governador de São Paulo era Geraldo Alckmin e o secretário de Segurança do Estado era Fernando Grella Vieira.

O caso foi parar na Justiça. Em 2015, quando Alckmin já tinha trocado Vieira na Secretária de Segurança por Alexandre de Moraes, a 1ª Vara da Fazenda de Ribeirão Preto obrigou a PM paulista a “não mais veicular a campanha publicitária com ladrão pintado com cor de pele negra”.

Procurada pela imprensa, a PM paulista disse que cumpriria a decisão judicial, que na verdade já tinha recolhido e destruído os cartazes quando houve o ingresso da ação, mas seguiu sustentando que o desenho mostrava apenas “um criminoso envolto nas sombras”.

Naquele ano, um 1º tenente da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, a Rota, foi flagrado dizendo ser uma vergonha um policial militar do Estado de São Paulo não matar pelo menos 3 criminosos - silhuetas? - em 5 anos de serviço na rua. O áudio foi divulgado pelo site Ponte Jornalismo e chegou a levar o 1º tenente à prisão, mas só à prisão administrativa e só por algumas horas.

O nome do 1º tenente da Rota era Guilherme Muraro Derrite.

Guilherme Derrite é hoje, ele próprio, secretário de Segurança do Estado de São Paulo. Em dezembro do ano passado, organizações do movimento negro denunciaram Derrite e o governador Tarcísio de Freitas à OEA. O motivo? A escalada da violência policial no estado como expressão do racismo institucional nas corporações policiais paulistas.

Nos últimos dias, a PM de São Paulo executou um imigrante preto no Brás e, em São José do Rio Preto, um batalhão da PM de Tarcísio e Derrite promoveu um ritual supremacista que teve saudação nazista e até uma cruz em chamas, icônico sinal da Ku Klux Klan de que algum homem preto, mais um, estava com os dias contados.
Hugo Souza - Publicado no Come Ananás.

Matéria sobre os PMs fazendo cosplay de Kukluxklan
Milícias supremacistas avançam na PM-SP: abre.ai/mzjF

@austra_lopiteco

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2025-04-17 16:25:48 2025-04-17 16:19:15 2025-04-17 16:19:15 61365215
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A má fé dessa galera é repugnante.

"O que essa postagem ignora eh que Brizola apresentou transições ao longo da vida política.
Inicialmente, se aliou ao trabalhismo que vigorava em 30: voltado à urgência social e cristão.
Na década de 40, o PTB assimilou uma expressiva influência da revolução cubana e do socialismo internacional.
Foi dessa época que surge a entrada de figuras como Darcy Ribeiro, que era do PCB.
Ali começava uma aproximação entre Trabalhistas e Marxistas.

Foi inclusive pela influência, nesse caso simbólica, da figura de Guevara que Brizola atuou na campanha da legalidade. Inclusive, quando integrou à MNR recebeu apoio do governo cubano para atuar com a guerrilha do Caparaó. Apoio esse que o governo cubano depois retirou para apoiar a guerrilha de Mariguela.

Sobre o Integralismo: boa parte dos textos de Plínio Salgado atacando os bancos e o capital ocioso são tão parecidos c

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A má fé dessa galera é repugnante.

"O que essa postagem ignora eh que Brizola apresentou transições ao longo da vida política.
Inicialmente, se aliou ao trabalhismo que vigorava em 30: voltado à urgência social e cristão.
Na década de 40, o PTB assimilou uma expressiva influência da revolução cubana e do socialismo internacional.
Foi dessa época que surge a entrada de figuras como Darcy Ribeiro, que era do PCB.
Ali começava uma aproximação entre Trabalhistas e Marxistas.

Foi inclusive pela influência, nesse caso simbólica, da figura de Guevara que Brizola atuou na campanha da legalidade. Inclusive, quando integrou à MNR recebeu apoio do governo cubano para atuar com a guerrilha do Caparaó. Apoio esse que o governo cubano depois retirou para apoiar a guerrilha de Mariguela.

Sobre o Integralismo: boa parte dos textos de Plínio Salgado atacando os bancos e o capital ocioso são tão parecidos com discursos presentes na esquerda, que a maioria facilmente simpatizaria. Não à toa, figuras como Abdias Nascimento (fundador do primeiro teatro voltado para a cultura afro-brasileira) e Vinícius de Moraes foram integralistas.
O que não aconteceria hoje por conta do legado da segunda guerra e nossa divergência ao fascismo.
Ou seja, lhe falta contexto histórico.

E sobre a fala dos comunistas: você já ouviu o que Lula disse sobre comunistas no programa vox populi da TV Cultura???

Em resumo: uma postagem desonesta, que visa criar uma associação falaciosa sobre Brizola sem contexto histórico e sem leitura subjetiva.
Mais uma página do setor linha dura do PT fazendo o que fazem desde os anos 90: atacar líderes populares pra esconder sua principal falha: a incapacidade de construir uma cultura política.
Se são tão preocupados com a popularidade do Comunismo no Brasil, por que exigiram que Flávio Dino saísse do PCdoB do Maranhão, enfraquecendo o partido; depois do esforço de anos em sua campanha para governo do estado para receber o tão sonhado apoio?!

O mais triste é saber que uma parcela dos milhões anuais de fundo partidário é destinada pra financiar esse tipo de serviço porco."
Texto de Ludi Félix
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2025-04-17 16:14:51 2025-04-17 16:14:50 2025-04-17 16:14:50 61362961
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Vez ou outra somos dados à grata alegria de vermos grandes seres-humanos acenderem ao poder em prol da libertação total de seus povos. A revolução em Burkina-Faso, guiada pelo Capitão Ibrahim Traoré, é daquelas que devemos acompanhar, celebrar e estudar com muita seriedade.

Burkina-Faso vem consolidando práticas revolucionárias, e nacionais, que são exemplos para a emancipação de todos os países do Sul Global.

Ernesto Guevara, em suas “Notas para o Estudo da Ideologia da Revolução Cubana”, traça alguns paralelos interessantes que podem ser aplicados à Revolução de Burkina-Faso:

“Esta é uma revolução única em que alguns viram uma contradição com uma das premissas mais ortodoxas do movimento revolucionário, assim expressa por Lênin: 'sem teoria revolucionária, não há movimento revolucionário'. Seria adequado dizer que a teoria r

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Vez ou outra somos dados à grata alegria de vermos grandes seres-humanos acenderem ao poder em prol da libertação total de seus povos. A revolução em Burkina-Faso, guiada pelo Capitão Ibrahim Traoré, é daquelas que devemos acompanhar, celebrar e estudar com muita seriedade.

Burkina-Faso vem consolidando práticas revolucionárias, e nacionais, que são exemplos para a emancipação de todos os países do Sul Global.

Ernesto Guevara, em suas “Notas para o Estudo da Ideologia da Revolução Cubana”, traça alguns paralelos interessantes que podem ser aplicados à Revolução de Burkina-Faso:

“Esta é uma revolução única em que alguns viram uma contradição com uma das premissas mais ortodoxas do movimento revolucionário, assim expressa por Lênin: 'sem teoria revolucionária, não há movimento revolucionário'. Seria adequado dizer que a teoria revolucionária, como expressão de uma verdade social, vai além de qualquer declaração; isto é, mesmo que se desconheça a teoria, a revolução pode suceder se a realidade histórica é interpretada corretamente e se as forças envolvidas são utilizadas da forma certa.” (GUEVARA, 1960)

Ainda que a Revolução de emancipação nacional de Burkina-Faso não se ancore em uma teoria revolucionária definida, assim como se deu em Cuba, faz-se urgente que as forças de esquerda estudem o que vem sedo feito no país para melhor entendimento das contradições que recaem contra todas as nações do Sul Global.

Além disso, a causa nacional, há décadas ignorada pelas forças de esquerda, em prol de certas “causas” liberais importadas do centro do império, deve ser resgatada com urgência. O avanço do imperialismo-chauvinista imposto pelos yankees nos coloca esse dever à mesa.

.

CAPITÃO IBRAHIM TRAORÉ, PÕE FIM AO CASAMENTO INFANTIL NO BURKINA-FASO

O Presidente do Burkina-Faso, Capitão Ibrahim Traoré, proibiu oficialmente o casamento infantil em todo o país!

" A partir de agora, nenhuma menina menor de 18 anos pode ser dada em casamento, e qualquer pai ou tutor apanhado a fazê-lo enfrentará toda a ira da lei.

O presidente deixou claro que as meninas devem ter as mesmas oportunidades de irem à escola ". Falou o presidente Ibrahim

Ele também entregou algumas bolsas de estudo para as meninas que estão com bom desempenho escolar.
.
Fonte: África Profunda ⊙
Link: is.gd/2STYpO
Link do texto de Che Guevara: is.gd/JqXzth

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2025-04-13 15:00:52 2025-04-13 10:50:21 2025-04-13 10:50:21 58916164
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O Assassinato Disfarçado pela Estrutura do Estado

"Quando um indivíduo causa a outro um dano físico de tamanha gravidade que lhe causa a morte, chamamos esse ato de homicídio; se o autor sabe, de antemão, que o dano será mortal, sua ação se designa por assassinato. Quando a sociedade põem centenas de proletários numa situação tal que ficam obrigatoriamente expostos à morte prematura, antinatural, morte tão violenta quanto a provocada por uma espada ou um projétil; quando ela priva milhares de indivíduos do necessário à existência, pondo-os numa situação em que lhes é impossível subsistir; quando ela os constrange, pela força da lei, a permanecer nessa situação até que a morte (sua consequência inevitável) sobrevenha; quando ela sabe, e está farta de saber, que os indivíduos haverão de sucumbir nessa situação e, apesar disso, a mantém, e

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O Assassinato Disfarçado pela Estrutura do Estado

"Quando um indivíduo causa a outro um dano físico de tamanha gravidade que lhe causa a morte, chamamos esse ato de homicídio; se o autor sabe, de antemão, que o dano será mortal, sua ação se designa por assassinato. Quando a sociedade põem centenas de proletários numa situação tal que ficam obrigatoriamente expostos à morte prematura, antinatural, morte tão violenta quanto a provocada por uma espada ou um projétil; quando ela priva milhares de indivíduos do necessário à existência, pondo-os numa situação em que lhes é impossível subsistir; quando ela os constrange, pela força da lei, a permanecer nessa situação até que a morte (sua consequência inevitável) sobrevenha; quando ela sabe, e está farta de saber, que os indivíduos haverão de sucumbir nessa situação e, apesar disso, a mantém, então o que ela comete é assassinato. Assassinato idêntico ao perpetrado por um indivíduo, apenas mais dissimulado e pérfido, um assassinato contra o qual ninguém pode defender-se, porque não parece um assassinato: o assassino é todo mundo e ninguém, a morte da vítima parece natural, o crime não se processa por ação, mas por omissão – entretanto não deixa de ser um assassinato."

  • Trecho de Friedrich Engels em "A Situação da Classe Trabalhadora na Inglaterra", 1845.
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2025-04-13 11:29:33 2025-04-13 04:27:22 2025-04-13 04:27:22 58806878
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O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira, 9, a cassação do deputado Glauber Braga (Psol-RJ) por 14 votos a 5, por causa da reação intempestiva de Glauber - empurrões, um pontapé - a um provocador do MBL. Este, na verdade, é o pretexto. Até os mármores e granitos da Câmara sabem que o processo de cassação de Glauber é movido por vingança contra o deputado, cujo mandato tem sido de enfrentamento aos desmandos de Arthur Lira e de resistência ao “legado” de Lira: o orçamento secreto.

Até os mármores e granitos da Casa sabem. A senhora Justiça, também. Como o caso Glauber será, por certo, judicializado, Come Ananás ajudará a refrescar a memória da deficiente visual.

Um levantamento feito por Come Ananás mostra que metade dos deputados que votaram a favor da cassação de Glauber Braga - pelo menos a metade - têm liga

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O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira, 9, a cassação do deputado Glauber Braga (Psol-RJ) por 14 votos a 5, por causa da reação intempestiva de Glauber - empurrões, um pontapé - a um provocador do MBL. Este, na verdade, é o pretexto. Até os mármores e granitos da Câmara sabem que o processo de cassação de Glauber é movido por vingança contra o deputado, cujo mandato tem sido de enfrentamento aos desmandos de Arthur Lira e de resistência ao “legado” de Lira: o orçamento secreto.

Até os mármores e granitos da Casa sabem. A senhora Justiça, também. Como o caso Glauber será, por certo, judicializado, Come Ananás ajudará a refrescar a memória da deficiente visual.

Um levantamento feito por Come Ananás mostra que metade dos deputados que votaram a favor da cassação de Glauber Braga - pelo menos a metade - têm ligações com casos suspeitos de irregularidades - desvios, favorecimentos ou falta de transparência, ou os três - com recursos do orçamento secreto. Alguns deles, casos de polícia.

A começar pelo deputado João Leão (PP-BA), um dos que apertaram “sim” para cassar Glauber. Ele é pai do ex-deputado federal Cacá Leão, que, por sua vez, é o “pai” das emendas do orçamento secreto que financiaram obras de pavimentação do Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas) investigadas pela Polícia Federal por suspeitas de desvios. João Leão foi vice-governador da Bahia, vice do ex-governador Rui Costa, atual ministro da Casa Civil. Na época, o filho do João era tido como um dos “donos do orçamento secreto” no estado.

Outro deputado baiano que votou contra Glauber no Conselho de Ética, Ricardo Maia (MDB), destinou no ano passado R$ 11,7 milhões em emendas Pix (rebranding do orçamento secreto) para um pequeno município baiano, Tucano, cujo prefeito é um jovem de 25 anos de idade chamado Ricardo Maia Filho. O caso de pai pra filho em Tucano é o mais expressivo, o de valor mais alto em emendas Pix, entre os 361 municípios brasileiros contra os quais o MPF acaba de pedir abertura de ações criminais por falta de prestação de contas sobre a aplicação de recursos federais.

Já o deputado Junior Lourenço (PL-MA), que também votou contra Glauber, é protagonista de um caso parecido, mas genealogicamente inverso: de filho para mãe. Em 2022, quando a Justiça Federal no Maranhão bloqueou R$ 20,7 milhões em verbas do orçamento secreto por suspeitas de irregularidades, o maior repasse bloqueado, de R$ 9,3 milhões, era de Junior Lourenço para o município de Miranda do Norte. Na época, a Justiça maranhense apontou “nítida discrepância” entre o número real de usuários do SUS na cidade e o número apresentado pela prefeita Angélica Bonfim para justificar os repasses milionários enviados de Brasília por seu filho Junior.

Já o deputado Albuquerque (Republicanos-RR), mais um do Conselho de Ética que votou contra Glauber Braga, destinou no ano passado R$ 3 milhões do orçamento secreto para uma ong chamada Instituto Brasileiro de Cidadania e Ação Social (Ibras), para fins de “desenvolvimento da pesca artesanal”. O Ibras tem sede no mesmo endereço de uma academia de pilates. A ong está na mira do STF por falta de transparência na execução de emendas parlamentares e é alvo do Tribunal de Contas de Roraima por um contrato com o governo do estado para organizar shows sertanejos milionários, como um de Wesley Safadão, numa feira do agronegócio.

Entre os deputados que votaram pela cassação de Glauber Braga estão ainda:

Rafael Simões (União Brasil-MG), um condenado por peculato que, com a mãozinha de Rodrigo Pacheco, transformou a cidade mineira de Pouso Alegre em uma das campeãs do orçamento secreto; Bruno Ganem (Podemos-SP), um dos deputados da bancada evangélica que transformaram Carapicuíba, em São Paulo, em “paraíso” das emendas Pix - e inferno da transparência; e Marcio Marinho (Republicanos-BA), um bispo da Igreja Universal que direcionou R$ 2,3 milhões do orçamento secreto para asfaltar uma fazenda ligada à igreja de Edir Macedo.

É um escândalo.

Glauber fica.

Publicado no Come Ananás. Link nos comentários.
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2025-04-13 04:25:35 2025-04-13 03:43:17 2025-04-13 03:43:17 58790657
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Desde a queda do muro de Berlim que o mundo não assistia tamanha demonstração de força contra a corporação imperialista agressora chamada Estados Unidos [quanto mais um país socialista]

algo inimaginável há alguns anos, quando os yankees declararam a tese de Francis Fukuyama como a grande vitoriosa no final ao guerra fria <


Qual seja? A de que o modelo político e econômico dos EUA seria o "ponto final" da "evolução sócio-cultural" humana, e que os EUA eram o modelo de sociedade a ser seguido, a ser alcançado.

Essa semana foi verdadeiramente histórica!

O "Dia da Libertação" marca o fim da hegemonia norte-americana e o início de uma nova "guerra fria" (não tão fria) com implicações para todo o ecossistema econômico, e político, global.

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Nesse contexto, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, declarou na última quinta-

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Desde a queda do muro de Berlim que o mundo não assistia tamanha demonstração de força contra a corporação imperialista agressora chamada Estados Unidos [quanto mais um país socialista]

algo inimaginável há alguns anos, quando os yankees declararam a tese de Francis Fukuyama como a grande vitoriosa no final ao guerra fria <


Qual seja? A de que o modelo político e econômico dos EUA seria o "ponto final" da "evolução sócio-cultural" humana, e que os EUA eram o modelo de sociedade a ser seguido, a ser alcançado.

Essa semana foi verdadeiramente histórica!

O "Dia da Libertação" marca o fim da hegemonia norte-americana e o início de uma nova "guerra fria" (não tão fria) com implicações para todo o ecossistema econômico, e político, global.

.

Nesse contexto, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, declarou na última quinta-feira (dia da capitulação), à Fox News, que os EUA irão "retomar o nosso quintal" referindo-se à América-Latina no contexto da guerra comercial com a China.

Sinalizando que o governo Donald Trump influenciará deliberadamente na política interna dos países do continente.

Segue:

“O governo Obama tirou os olhos do jogo e deixou a China simplesmente tomar conta de toda a América do Sul e Central, com sua influência econômica e cultural, fechando acordos com governos locais para obras ruins, vigilância e endividamento. O presidente [Donald] Trump disse: ‘Isso acabou, vamos retomar o nosso quintal’”

.
Este deveria ser o único assunto por essas bandas!
Pobre America-Latina, tão longe d̶e̶ ̶D̶e̶u̶s̶ da China e tão perto dos EUA! E tão desalentada de líderes.
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2025-04-05 05:21:31 2025-04-04 21:05:44 2025-04-04 21:05:44 54043103
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O deputado federal Arthur Lira (PP) comprou uma mansão de R$ 10 milhões este ano após deixar a presidência da Câmara. Um documento obtido pela coluna revela que a nova casa de Lira, adquirida em 31 de janeiro, tem área total de 833 metros quadrados e fica no Lago Sul, bairro mais valorizado de Brasília.

Para selar o negócio, Arthur Lira pegou um financiamento de R$ 7 milhões no Banco de Brasília (BRB), o que indica que ele deu R$ 3 milhões de entrada. Simulações apontam que o deputado deverá arcar com parcelas de mais de R$ 100 mil por mês para honrar o compromisso financeiro.

Como deputado, Arthur Lira recebe salário líquido de R$ 35 mil, por conta dos descontos em seu vencimento bruto, de R$ 46 mil. Na última eleição que disputou, em 2022, ele declarou ter R$ 5,9 milhões em bens e valores, sendo duas casas, um apartamento, um terreno e fazendas em Alagoas. O parlamentar também mantém atividades no segmento de ag

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O deputado federal Arthur Lira (PP) comprou uma mansão de R$ 10 milhões este ano após deixar a presidência da Câmara. Um documento obtido pela coluna revela que a nova casa de Lira, adquirida em 31 de janeiro, tem área total de 833 metros quadrados e fica no Lago Sul, bairro mais valorizado de Brasília.

Para selar o negócio, Arthur Lira pegou um financiamento de R$ 7 milhões no Banco de Brasília (BRB), o que indica que ele deu R$ 3 milhões de entrada. Simulações apontam que o deputado deverá arcar com parcelas de mais de R$ 100 mil por mês para honrar o compromisso financeiro.

Como deputado, Arthur Lira recebe salário líquido de R$ 35 mil, por conta dos descontos em seu vencimento bruto, de R$ 46 mil. Na última eleição que disputou, em 2022, ele declarou ter R$ 5,9 milhões em bens e valores, sendo duas casas, um apartamento, um terreno e fazendas em Alagoas. O parlamentar também mantém atividades no segmento de agropecuária e eventos.

O valor da nova mansão, portanto, representa quase o dobro dos bens e do dinheiro que Lira tinha três anos atrás. Já em 2018, antes de assumir a presidência da Câmara em 2020, o deputado declarou ter R$ 1,7 milhão.

Moderna por dentro, a nova residência de Lira tem dois andares e piscina. Três câmeras de segurança na entrada e o fio de arame farpado indicam a preocupação do parlamentar com a segurança.

Lira comprou a casa do empresário Leonardo Nogueira Valverde de Morais. Valverde, por sua vez, havia adquirido o imóvel por R$ 3,6 milhões em 2011.
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2025-04-04 14:33:25 2025-04-04 14:33:23 2025-04-04 14:33:23 53847009
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Nota de desligamento da Resistência (PSOL)

Camaradas,

Nós, militantes abaixo assinados, formalizamos nosso desligamento da Resistência, corrente interna do PSOL, devido a divergências políticas com sua direção nacional. A postura adotada pela direção, ao contrariar resoluções estabelecidas em conferência e congresso sem balanço com a militância, rompe com a democracia interna e desrespeita diferentes posições políticas presentes na organização. A falta de discussão sobre a tática para enfrentar a extrema direita e a relação do PSOL com o governo Lula III reforçam a necessidade de nossa saída.

Entendemos que hoje o PSOL se divide em duas táticas no enfrentamento à extrema direita: 1. De um lado, a direção majoritária que, na prática, vem rasgando suas resoluções para ir a reboque da política de Frente Ampla, renunciando à disput

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Nota de desligamento da Resistência (PSOL)

Camaradas,

Nós, militantes abaixo assinados, formalizamos nosso desligamento da Resistência, corrente interna do PSOL, devido a divergências políticas com sua direção nacional. A postura adotada pela direção, ao contrariar resoluções estabelecidas em conferência e congresso sem balanço com a militância, rompe com a democracia interna e desrespeita diferentes posições políticas presentes na organização. A falta de discussão sobre a tática para enfrentar a extrema direita e a relação do PSOL com o governo Lula III reforçam a necessidade de nossa saída.

Entendemos que hoje o PSOL se divide em duas táticas no enfrentamento à extrema direita: 1. De um lado, a direção majoritária que, na prática, vem rasgando suas resoluções para ir a reboque da política de Frente Ampla, renunciando à disputa para pressionar o governo Lula III por uma agenda à esquerda e, assim, facilitando a ofensiva fascista na classe trabalhadora e na disputa pelo poder; 2. Do outro, uma ala minoritária buscando preservar as resoluções que indicam a independência e a liberdade de crítica do PSOL frente ao governo, além de apontar que a derrota da extrema-direita só é possível com a luta e a disputa político-ideológica contra o conservadorismo e a agenda neoliberal.

Nessa disputa, convergimos com os que defendem a independência de classe e a autonomia do partido. No entanto, a direção da Resistência optou por adaptar-se ao campo majoritário, inviabilizando o debate interno e o espaço para contestação dessa linha política. Por essa razão, optamos pelo desligamento da organização e permaneceremos no PSOL como coletivo provisório, reavaliando nossa permanência no final de 2025. Além disso, abriremos diálogo com outras correntes do partido e organizações da esquerda socialista-comunista que, eventualmente, nos procurarem.

Vitória, 02 de abril de 2025

Lançamos uma carta aberta de desligamento, caso alguém queira entender melhor as nossas divergências. Link nos stories e no QR code do quarto card.

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2025-03-22 15:22:35 2025-03-22 13:28:49 2025-03-22 13:28:49 45858388
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Milton Temer:
DEBATE IMPORTANTE que mantém no ar a grande questão. Qual a razão da obstinada defesa do governo Lula por parte da esquerda marxista ainda militando dentro do neoPT , independentemente da guinada ideológica incontestável, imposta ao Partido desde o primeiro mandato do presidente, em 2003 ??
O “MANHÃ BRASIL” juntou dois importantes quadros de reconhecida liderança – Breno Altman e Jones Manoel - , sob mediação competente de Mauro Lopes, num confronto de altíssimo nível, impossível de ver nos telejornais patrocinados pelos grandes bancos
DOIS MARXISTAS, comunistas auto-confessos, operando em campos distintos na avaliação do caráter ideológico real dos governos do neoPT, discutiram durante horas. Jones, mostrando a essência neoliberal do governo, e Breno afirmando-lhe um perfil híbrido, com uma disputa interna entre desenvolvimentistas e neoliberais expressos.
NÃO HÁ COMO NEGAR. A despeito da imensa capacid... Show more...
Milton Temer:
DEBATE IMPORTANTE que mantém no ar a grande questão. Qual a razão da obstinada defesa do governo Lula por parte da esquerda marxista ainda militando dentro do neoPT , independentemente da guinada ideológica incontestável, imposta ao Partido desde o primeiro mandato do presidente, em 2003 ??
O “MANHÃ BRASIL” juntou dois importantes quadros de reconhecida liderança – Breno Altman e Jones Manoel - , sob mediação competente de Mauro Lopes, num confronto de altíssimo nível, impossível de ver nos telejornais patrocinados pelos grandes bancos
DOIS MARXISTAS, comunistas auto-confessos, operando em campos distintos na avaliação do caráter ideológico real dos governos do neoPT, discutiram durante horas. Jones, mostrando a essência neoliberal do governo, e Breno afirmando-lhe um perfil híbrido, com uma disputa interna entre desenvolvimentistas e neoliberais expressos.
NÃO HÁ COMO NEGAR. A despeito da imensa capacidade argumentativa de Breno, Jones impôs sua tese com dados concretos, que Breno não conseguiu contestar, simplesmente por deles se omitir nas suas intervenções.
BRENO opera em faixa complexa. Classifica como erros aquilo que é, por óbvio, consequência de opção política. Para além de não conseguir concretizar o que considera campo desenvolvimentista dentro do governo, avalia como “erro”, e não como opções deliberadas, decisões tomadas desde o primeiro mandato. Apenas com um único exemplo para poupar o leitor, criticou a formação de frente ampla para a disputa de 2022 e não a de frente de esquerda, que defendia pelo menos para o primeiro turno. Mas essa opção bem sintomática por Alckmin, de evidente caráter político-ideológico, não operou sobre Breno qualquer mudança de avaliação ou de contraponto prático. Nem dele, nem do grupo interno onde opera.
CONTRADIÇÕES como a diferença de tratamento sobre a política de juros exatamente semelhantes, mas merecendo ataques veementes, quando da administração do bolsonarista Roberto Campos Netto, e apoio integral sob a presidência de Garófalo, não mereceram comentários de Breno.
FICA COMO conclusão o sentimento de que, longe de disputa interna eficaz, ou mesmo de um sinal mínimo de aceitação de suas propostas, a esquerda marxista do neoPT termina, ao fim e ao cabo, servindo de aval para a divulgação de uma fake : o governo Lula seria a única opção possível no contexto político atual. E que a esquerda combativa fora do neoPT não teria opção. Ou se acomoda também ou estaria fazendo o jogo da oposição.
A ESQUERDA COMBATIVA, na verdadeira frente progressista tem claro uma visão oposta. É na capitulação diante da conjuntura que o próprio governo, desde sua primeira edição em 2003, implantou com o conceito de “governabilidade possível” que se estaria estendendo tapete vermelho para retorno dos trogloditas de 2018.
LUTA QUE SEGUE!

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2025-03-15 19:07:48 2025-03-15 16:20:02 2025-03-15 16:20:02 41293221
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Milton Temer:
NADA JUSTIFICA. Mas ninguém pode se surpreender. Guilherme Boulos, lider de fato do campo majoritário moderado da bancada do Psol no covil parlamentar, se omite, desaparece, depois de registrar presença, e não participa da luta da bancada contra o restabelecimento, por nova via, do degradantte e ilegal orcamento secreto.

BOULOS não surpreende. Tanto quanto a propostas contestáveis do governo, como em iniciativas corporativas da Casa, sempre tem a pior posição inicial. Nunca agiu na linha tradicional das bancadas antes de sua chegada a Brasília - na linha de combate acirrado ao neoliberalismo em todas as suas formas anti-sociais.

MAS, HOJE, se passou. Não levou em conta que o projeto votado era consequência de mandado de segurança impetrado pela bancada, no Supremo, com sucesso. Mandado que fez com que o STF sustasse a liberação de R$ 4,2 bilhões já comprometidos no final do ano passado pelo Orçamento secreto.

O PRESIDENTE do Congr

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Milton Temer:
NADA JUSTIFICA. Mas ninguém pode se surpreender. Guilherme Boulos, lider de fato do campo majoritário moderado da bancada do Psol no covil parlamentar, se omite, desaparece, depois de registrar presença, e não participa da luta da bancada contra o restabelecimento, por nova via, do degradantte e ilegal orcamento secreto.

BOULOS não surpreende. Tanto quanto a propostas contestáveis do governo, como em iniciativas corporativas da Casa, sempre tem a pior posição inicial. Nunca agiu na linha tradicional das bancadas antes de sua chegada a Brasília - na linha de combate acirrado ao neoliberalismo em todas as suas formas anti-sociais.

MAS, HOJE, se passou. Não levou em conta que o projeto votado era consequência de mandado de segurança impetrado pela bancada, no Supremo, com sucesso. Mandado que fez com que o STF sustasse a liberação de R$ 4,2 bilhões já comprometidos no final do ano passado pelo Orçamento secreto.

O PRESIDENTE do Congresso, representante típico do baixo clero desqualificado, resolveu restabelecer a bandalheira. Continuará oculto o autor de emenda que será encaminhada pelo líder de bancada, e cuja autoria pessoal só será conhecida pelo beneficiado da destinação dos recursos surrupiados ao Erário.

LAMENTAVELMENTE, embora se acerte - ele e os formuladores de sua corrente no Psol - com o que existe de mais atrasado e reacionário na bancada do neoPT , Boulos e seus acólitos não deixarão o Psol, como se cogitou a partir de seu nome ter sido “vazado” para um eventual cargo ministerial. Seu passe vale muito mais levando o Partido a uma federação subalterna com o barco maior. Com seus Fundos, Partidário e Eleitoral, para além dos tempos de Tv em campanha. Transferindo-se, desaparece do mapa diante dos nomes de alto coturno nas instâncias da legenda que lhe dita a linha.

TEREMOS que derrotá-lo internamente, a partir das crises já em curso entre seus aliados, e a despeito dos métodos heterodoxos de filiações suspeitas em vésperas de Congressos.

O PSOL não pode, se ainda se pretende Partido com um mínimo de relação com os princípios fundacionais que o tornaram necessário, continuar submetido a esse campo majoritário. Um campo que ora opera para alterar o Programa-Base de molde, certamente, a melhor favorecer suas manobras liquidacionistas.

QUE VENHAM. Saberemos defender nossas bandeiras de esquerda anticapitalista, pelas quais teremos o objetivo estragégido do socialismo orientando nossa movimentação tática.
Luta que Segue

@austra_lopiteco

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2025-03-13 14:53:24 2025-03-13 13:32:11 2025-03-13 13:32:11 39966246
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Em junho de 2022, o então presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Jr., divulgou um vídeo no qual falava sobre “o privilégio que foi servir ao nosso Exército Brasileiro” quatro décadas antes, em 1982, quando se apresentava todos os dias como “soldado 939 Lazari ao seu comando!” no 39º Batalhão de Infantaria Motorizada, em Osasco, região metropolitana de São Paulo.

Mas Lazari não ficou apenas na muito significativa conversa de que o princípios do quartel “foram fundamentais para que eu pudesse construir a minha carreira no mercado”. Com as eleições de 2022 se aproximando, justamente no momento em que as Forças Armadas escancaravam sua adesão ao bolsogolpismo, o então presidente do Bradesco encerrou o vídeo apresentando-se ao Exército outra vez, 40 anos depois: “o soldado 939 Lazari continua de prontidão”.

Em ano eleitoral anterior, 2018, o presidente do Bradesco anterior a Octavio de Lazari Jr

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Em junho de 2022, o então presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Jr., divulgou um vídeo no qual falava sobre “o privilégio que foi servir ao nosso Exército Brasileiro” quatro décadas antes, em 1982, quando se apresentava todos os dias como “soldado 939 Lazari ao seu comando!” no 39º Batalhão de Infantaria Motorizada, em Osasco, região metropolitana de São Paulo.

Mas Lazari não ficou apenas na muito significativa conversa de que o princípios do quartel “foram fundamentais para que eu pudesse construir a minha carreira no mercado”. Com as eleições de 2022 se aproximando, justamente no momento em que as Forças Armadas escancaravam sua adesão ao bolsogolpismo, o então presidente do Bradesco encerrou o vídeo apresentando-se ao Exército outra vez, 40 anos depois: “o soldado 939 Lazari continua de prontidão”.

Em ano eleitoral anterior, 2018, o presidente do Bradesco anterior a Octavio de Lazari Jr., Luiz Carlos Trabucco, não chegou a se gabar do “privilégio” de quem serviu ao Exército Brasileiro na vigência da ditadura militar, mas foi logo avisando aos bons entendedores, logo em janeiro daquele ano, ainda na vigência do golpe de 2016 contra Dilma Rousseff: “a reforma da Previdência é mais importante que as eleições”.

Quatro anos antes, às vésperas das eleições de 2014, outro banco, o Santander, enviou um e-mail aos seus clientes “select” projetando que se Dilma Rousseff subisse nas pesquisas, rumo è reeleição, deixando Aécio Neves para trás, o índice Ibovespa iria despencar. Na época, Dilma classificou o atrevimento do Santander como “inadmissível”. O banco pediu desculpas e demitiu a analista responsável pelo envio do e-mail, mas agora, mais de 10 anos depois, voltou a confabular com clientes endinheirados por uma troca de governo no Brasil.

Semanas atrás, em meados de fevereiro, o Santander andou soprando nos ouvidos de “investidores” que, caso se vislumbre uma “virada na política” brasileira para “uma administração mais pró-negócios”, o índice Ibovespa poderia subir 45% até o final de 2025. A eleição no Brasil, porém, é só em 2026. De modo que parece incitação do capital financeiro a mais um golpe de Estado. Mas, segundo a imprensa, seria apenas o Santander buscando “estressar as análises para projetar o efeito de uma possível alternância de poder na cotação dos ativos”.

Agora, nesta segunda-feira, 10, um documento do banco estadunidense J.P. Morgan classifica a aproximação das eleições de 2026 no Brasil (ainda que falte um ano e meio para as eleições) como um “fator de atratividade” para o rentismo por causa da “possibilidade de mudança de regime” no país.

O J.P. Morgan, que fala abertamente em “mudança de regime” no Brasil e cujo presidente classifica Elon Musk como “nosso Einstein”, tem sede no número 210 da Park Avenue, em Nova York, mas está aqui também, no número 3.729 da Faria Lima, na Febraban e com seus 46% de participação no C6 Bank, banco digital com sede nos Jardins, em São Paulo, e fundado por egressos do BTG Pactual.

Foi, aliás, num evento recente do BTG Pactual que o presidente do conselho de administração da SPX Capital, uma das maiores gestoras de investimentos do Brasil; foi num evento recente do BTG, na frente de André Esteves, que Rogério Xavier desejou nestes termos, também ele, uma “mudança de regime” no Brasil a partir das próximas eleições:

“Lula e Brizola são a mesma coisa. A gente larga de 25%, 30% de voto na esquerda, se [Lula] não morrer. E eu espero que não morra. Eu não desejo a morte de ninguém. Desejei a do Brizola, foi a única pessoa na minha vida que eu desejei. Aquilo realmente destruiu o Rio de Janeiro. Esse eu realmente falei: não é possível que esse cara não morra… E não morria…”.

Leonel Brizola foi eleito governador do Rio de Janeiro em 1982, mesmo ano em que Octavio de Lazari Jr. serviu no 39º Batalhão de Infantaria Motorizada. Quando disse o que disse, Rogério Xavier arrancou gargalhadas de André Esteves e de toda a plateia. Seis décadas após o golpe militar apoiado por banqueiros, parece que os banqueiros estão, muitos deles, no modo soldado 939 Lazari: continuam de prontidão.

Publicado no Come Ananás.
comeananas.news/p/virada-na-po…

@austra_lopiteco

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2025-03-09 01:10:47 2025-03-08 18:09:50 2025-03-08 18:09:50 36975166
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🇵🇪

Pedro Castillo enfrenta uma farsa de julgamento
Por Eugenio R. Zaffaroni e Guido L. Croxatto


[✂️]
LAWFARE
Casos de corrupção foram fabricados contra Castillo, assim como contra Correa, Lula, Evo, Cristina, etc., mas com a peculiaridade neste caso de que o promotor que começou a fabricá-los foi posteriormente demitido por liderar uma organização criminosa.


Uma farsa de julgamento contra o presidente constitucional Pedro Castillo começou no Peru . A legalidade peruana foi quebrada quando Castillo foi preso (sem levantamento de imunidade, sem vacância legal, sem julgamento, sem moção, sem votos) e seu vice-presidente usurpou sua posição, traindo o mandato popular e ordenando uma repressão indiscriminada que custou a vida de dezenas de pessoas, incluindo mulheres e crianças. A repressão não foi contra ninguém: foi contra aqueles que votaram em Castillo.

Castillo comparece diante desta fase sem adv

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🇵🇪

Pedro Castillo enfrenta uma farsa de julgamento
Por Eugenio R. Zaffaroni e Guido L. Croxatto


[✂️]
LAWFARE
Casos de corrupção foram fabricados contra Castillo, assim como contra Correa, Lula, Evo, Cristina, etc., mas com a peculiaridade neste caso de que o promotor que começou a fabricá-los foi posteriormente demitido por liderar uma organização criminosa.


Uma farsa de julgamento contra o presidente constitucional Pedro Castillo começou no Peru . A legalidade peruana foi quebrada quando Castillo foi preso (sem levantamento de imunidade, sem vacância legal, sem julgamento, sem moção, sem votos) e seu vice-presidente usurpou sua posição, traindo o mandato popular e ordenando uma repressão indiscriminada que custou a vida de dezenas de pessoas, incluindo mulheres e crianças. A repressão não foi contra ninguém: foi contra aqueles que votaram em Castillo.

Castillo comparece diante desta fase sem advogados, o que significa que escolheu corretamente o caminho de não se render à pantomima. Ela pressupõe o que se chama de processo de ruptura , quando não vale a pena defender-se perante supostos juízes que já decidiram a sentença. Não se pode esperar nada minimamente legal de pessoas que não vacilaram quando um criminoso contra a humanidade foi perdoado , responsável, entre outras coisas, pela esterilização forçada de centenas de milhares de mulheres. É bem perceptível que eles estão escondendo o machado do carrasco sob a toga.

Castillo é o presidente constitucional do Peru, mesmo estando preso. Isso porque ele foi removido à força e não por lei. O Congresso não tinha votos para removê-lo constitucionalmente, e é por isso que ele foi destituído – como dizem no Peru – sem os votos necessários. É o que dizem os constitucionalistas da Pontifícia Universidade Católica – que nunca pareceram ser apoiadores do presidente – e também o Ouvidor, além de comprovarem com matemática.

Casos de corrupção foram fabricados contra Castillo, assim como contra Correa, Lula, Evo, Cristina, etc., mas com a peculiaridade neste caso de que o promotor que começou a fabricá-los foi posteriormente demitido por liderar uma organização criminosa.

O presidente Castillo comparece perante seus condenadores como presidente segundo a Constituição e acusado de tentativa de rebelião , um crime que o código penal define como pegar em armas. Sua rebelião consistiu em fazer um discurso, quando se sabia que ninguém levantaria uma arma e, de fato, a única arma levantada foi a de sua própria custódia para detê-lo, diante dos olhos de sua filha, uma criança. Sua imunidade nunca foi revogada.

Todos os seus condenadores sabem — porque, diferentemente de Castillo, estudaram direito — que quando alguém tenta cometer um crime com um meio absurdamente ineficaz (matar com orações, por exemplo), isso é chamado de tentativa inadequada e seu código estabelece explicitamente que não deve ser punido, mesmo que aleguem o argumento absurdo de que em outra circunstância isso teria sido perigoso: não há ação humana, por mais inocente que seja, que em circunstâncias diferentes não seja perigosa (tiro ao alvo, por exemplo). A conduta não é julgada em nenhuma outra circunstância , mas nas circunstâncias precisas em que ocorreu.

Eles também sabem que constitucionalmente Castillo é o presidente. Eles não desconhecem isso, alguns deles serão até professores em alguma universidade, não sei se seus alunos acreditarão quando falarem sobre direito . Eles têm plena consciência de tudo isso: o que parece lhes faltar é o outro sentido da consciência, aquele que em algum momento faz com que toda pessoa honesta ouça sua voz, mesmo que seja no último momento de sua existência.

Castillo não precisa de advogados nesta paródia, a presença deles apenas legitimaria uma encenação para dar a aparência de um julgamento . Mas não se pode ignorar que seus advogados e ex-advogados foram submetidos a pressões chamadas de "regulamentações" no Peru. Guillermo Olivera teve que deixar o país; Outro advogado relatou a presença de um carro que o seguia constantemente; Benji Espinoza acaba de relatar que seu escritório foi assaltado e seu computador pessoal foi levado. Parece que o regime de fato da Sra. Boluarte teme que no meio da dramatização judicial alguém invoque a lei.

É óbvio que o presidente Castillo não responde aos interesses colonialistas e, por enquanto - para isso - está a senhora Boluarte, até que ela deixe de ser útil para eles e a deixem nas mãos das feras, talvez dos mesmos personagens de toga que prendem e condenam um presidente constitucional, injustamente destituído. A vaga tem um procedimento que não foi respeitado.

Mas como se tudo isso não fosse vergonhoso o suficiente, o mais escandaloso é o outro motivo não confessado para a condenação do presidente Castillo: puro racismo, um camponês das montanhas não pode ser presidente , não é tolerado pelas pessoas de bem , aprofundando a ferida que remonta à colônia e que reafirmou a república em 1821. É uma ferida sangrenta que atravessa toda a história peruana e que seus melhores historiadores, pensadores e intelectuais sempre denunciaram. O cholo não pode ser presidente: esta é a razão oculta mais aberrante e escandalosa para esta condenação e não deve ser silenciada ou deixada de lado. Por que advogados, quando é o ódio racista que leva a uma condenação e todo o resto são apenas desculpas?

José Arguedas, um escritor que aprendeu a língua pela primeira vez com os "servos" que o criaram, escreveu um poema intitulado Apelo a Alguns Médicos . Sua interpretação anticolonial (e sua alta crítica à lei peruana) pode ser útil aos juízes que hoje buscam condenar, sem provas, um presidente constitucional, que em todo caso deveria ser reintegrado e julgado (em um julgamento político, não criminal) de acordo com a lei. Até agora, isso (que é o requisito básico para remover um presidente e a primeira coisa que a constituição exige) não aconteceu. Castillo foi afastado do cargo porque nunca cedeu à extorsão. Se ele tivesse "negociado" com o Congresso (que tem um índice de desaprovação de mais de 90%), ele ainda estaria sentado confortavelmente no Palácio. Felizmente para o Peru, isso não aconteceu.

@austra_lopiteco

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2025-03-07 17:09:24 2025-03-07 16:41:00 2025-03-07 16:41:00 36313804
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Diego González
🇧🇷❗Crítica ao trotskista Gustavo Machado.

Nos últimos meses, Gustavo Machado vem participando de uma série de debates contra liberais, conservadores e fascistas em podcasts organizado pela direita na Internet. É um trabalho importante de agitação e propaganda, pois ocupa espaços de mídia, fura a bolha, faz disputa ideológica, educa e gera repercussão, comentários e discussões. Gustavo é marxista trotskista, doutor em Marx e organizado no PSTU, altamente competente e gabaritado para a tarefa.

Porém, nesses debates, uma falha teórica do Gustavo Machado que é comum em trotskysta se evidencia, que enfraquece sua argumentação: Gustavo faz uma avaliação muito negativa das experiências do socialismo real, chegando a negar que sejam mesmo socialistas. Realmente, essa posição é típica de uma variedade de trotskismo, mas não é a linha do Gustavo M

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Diego González
🇧🇷❗Crítica ao trotskista Gustavo Machado.

Nos últimos meses, Gustavo Machado vem participando de uma série de debates contra liberais, conservadores e fascistas em podcasts organizado pela direita na Internet. É um trabalho importante de agitação e propaganda, pois ocupa espaços de mídia, fura a bolha, faz disputa ideológica, educa e gera repercussão, comentários e discussões. Gustavo é marxista trotskista, doutor em Marx e organizado no PSTU, altamente competente e gabaritado para a tarefa.

Porém, nesses debates, uma falha teórica do Gustavo Machado que é comum em trotskysta se evidencia, que enfraquece sua argumentação: Gustavo faz uma avaliação muito negativa das experiências do socialismo real, chegando a negar que sejam mesmo socialistas. Realmente, essa posição é típica de uma variedade de trotskismo, mas não é a linha do Gustavo Machado em si que pretendo criticar -- apesar de ser uma crítica comum, é também muitas vezes abstrata e não toca no cerne dos problemas, que porventura sejam muitos. Desde de que me assumi um comunista, já me deparei com alguns trotskistas pra saber que não é porque a pessoa tem essa linha que ela não tem nada a contribuir.

Quando Gustavo debateu com o vereador fascista Lucas Pavanato, o oponente reproduziu um padrão muito claro, que ecoa a estratégia da financista Renata Barreto no clássico debate contra Elias Jabbour em 2022: fingir defender princípios liberais, como liberdade de troca e livre disposição da propriedade privada, ao mesmo tempo em que realiza o típico ataque falacioso ao socialismo real, dizendo que são e foram experiências econômicas falidas, que geraram desastres políticos e econômicos de toda natureza, que mataram milhões etc.

Ora, quando Gustavo Machado contorna essas críticas, ele sempre faz a ressalva de que não seriam experiências socialistas de verdade, caindo no velho clichê do comunista que insiste que o socialismo "nunca existiu". Pavanato, percebendo isso, ataca o ponto insistentemente, para tentar demonstrar uma suposta incoerência. Porém, Pavanato é culpado do mesmo crime: defende "capitalismo" em abstrato, prega uma separação impossível entre capitalismo e "Estado", legando à ação do "Estado" todos os problemas da sociedade atual, nunca abordando a realidade material como ela se apresenta de fato, em seu desenvolvimento histórico e dialético, e na relação inextricável entre capitalismo e Estado. Gustavo procura demonstrar como o capitalismo historicamente se estabelece através da violência e da expropriação da classe trabalhadora, o que Pavanato muito luta para maquiar e até falsificar.

O problema é que o Gustavo não pode nunca apontar para um exemplo do desastre capitalista mundial (como até fez em determinada altura do debate), que o oponente sempre vai desviar dizendo que esse não é "o capitalismo de verdade" e que ele critica esses modelos de "intervenção estatal", como os EUA hoje em dia. O Gustavo não pode apontar a óbvia contradição do Estado americano financiando guerrilhas anticomunistas e golpes em toda a América Latina durante a Guerra Fria, que o Pavanato jamais aceitará isso como uma crítica ao capitalismo e ao imperialismo. Porque ele não fala de processos reais, ele não dialoga com a realidade, ele fala de coisas da sua cabeça e vende sonhos.

Gustavo não pode apontar essa inconsistência -- como Elias fez com Renata, deixando-a desmoralizada --, porque ele faz o mesmo. Não assume as experiências socialistas como socialismo "de verdade", não analisa os processos como desenvolvimentos genuínos da luta de classes com orientação socialista. Ainda que nenhuma revolução tenha triunfado no sentido de criar uma república socialista mundial ou superar inteiramente o capitalismo; rechaçá-las completamente, como se nada tivessem de socialismo, é tratar o socialismo da mesma forma que os mencionados reacionários tratam o capitalismo: como pura abstração, ignorando os processos e suas contradições.

Gustavo Machado é muito versado na teoria marxista e na crítica da economia política, o que lhe dá grande vantagem e proporciona ótima performance na disputa. Mas esse calcanhar de Aquiles sempre será um problema, em especial no que se equipara ao nível de argumentação falha dos pretensos defensores do capitalismo.
@austra_lopiteco

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2025-03-03 06:18:56 2025-03-02 15:42:55 2025-03-02 15:42:55 33005384
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Pra quem não lembra ou não sabe, a Ucrânia é (ou era) conhecida como o "celeiro de grãos da Europa" ou a "cesta de pães da Europa". A Ucrânia possui um solo muito fértil, cobiçado pelo agronegócio mundial.
Acontece que a Ucrânia também tinha uma lei que proibia a venda de terras produtivas. Após o fim da União Soviética a terra foi dividida entre pequenos proprietários, que ou produziam ou arrendavam essas pequenas propriedades. Os que arrendavam, ou recebiam o valor em dinheiro ou em produtos que eram comercializados ou trocados com vizinhos que faziam o mesmo.
Em 2014 a Ucrânia sofre um golpe que depõe o presidente eleito. Os governos que se seguem após esse golpe vão, de forma ainda mais contundente, buscar acabar com o legado Soviético e implantar o neoliberalismo no país e a consequente entrega das riquezas aos interesses do capital.
Em 2019, o novo presidente eleito, um ex-comediante e ainda um Zé Ninguém se... Show more...
Pra quem não lembra ou não sabe, a Ucrânia é (ou era) conhecida como o "celeiro de grãos da Europa" ou a "cesta de pães da Europa". A Ucrânia possui um solo muito fértil, cobiçado pelo agronegócio mundial.
Acontece que a Ucrânia também tinha uma lei que proibia a venda de terras produtivas. Após o fim da União Soviética a terra foi dividida entre pequenos proprietários, que ou produziam ou arrendavam essas pequenas propriedades. Os que arrendavam, ou recebiam o valor em dinheiro ou em produtos que eram comercializados ou trocados com vizinhos que faziam o mesmo.
Em 2014 a Ucrânia sofre um golpe que depõe o presidente eleito. Os governos que se seguem após esse golpe vão, de forma ainda mais contundente, buscar acabar com o legado Soviético e implantar o neoliberalismo no país e a consequente entrega das riquezas aos interesses do capital.
Em 2019, o novo presidente eleito, um ex-comediante e ainda um Zé Ninguém sem nome para imprensa estrangeira, vai capitanear a reforma na lei que permitirá a venda das terras férteis: primeiro a laranjas e posteriormente às próprias multinacionais estrangeiras. Essa reforma legislativa foi executada mesmo durante a guerra, a despeito da opinião dos cidadãos, que eram contra.
Embora sempre alegue ter preocupações demais, até pra trocar de roupa, pra ceder as terras férteis da Ucrânia ele encontrou um tempinho.
@austra_lopiteco
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2025-03-02 15:08:28 2025-03-02 14:18:52 2025-03-02 14:18:52 32977172
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O "Euromaidan" em 2014 foi um golpe de Estado na Ucrânia financiado pelos EUA, que derrubou o governo pró-Russia e colocou no poder um governo fantoche á serviço da OTAN.
O golpe cuja intenção central era prejudicar o comércio de gás natural Rússia-Europa via Nordstream2, ilegalizou toda a esquerda, toda representação da população russo falante (mais de 40% da população ucraniana) e transformou o revisionismo nazista em teoria oficial do Estado absorvendo milícias de extrema-direita como parte das forças armadas.
Comunistas e sindicalistas foram queimados vivos, crianças e eslavos foram assassinados em Donbass, e o país começou a se comportar como aqueles besouros contaminados por fungos que não se importam mais com a própria sobrevivência.
A Rússia jamais iria tolerar um Estado vizinho que massacra Russos étnicos, faz do resgate histórico do nazismo uma normalidade e topa instalar misseis at... Show more...
O "Euromaidan" em 2014 foi um golpe de Estado na Ucrânia financiado pelos EUA, que derrubou o governo pró-Russia e colocou no poder um governo fantoche á serviço da OTAN.
O golpe cuja intenção central era prejudicar o comércio de gás natural Rússia-Europa via Nordstream2, ilegalizou toda a esquerda, toda representação da população russo falante (mais de 40% da população ucraniana) e transformou o revisionismo nazista em teoria oficial do Estado absorvendo milícias de extrema-direita como parte das forças armadas.
Comunistas e sindicalistas foram queimados vivos, crianças e eslavos foram assassinados em Donbass, e o país começou a se comportar como aqueles besouros contaminados por fungos que não se importam mais com a própria sobrevivência.
A Rússia jamais iria tolerar um Estado vizinho que massacra Russos étnicos, faz do resgate histórico do nazismo uma normalidade e topa instalar misseis atômicos da OTAN e laboratórios de guerra biológica em suas fronteiras.
A operação Z foi solicitada pelo Partido Comunista da Federação Russa. O resultado objetivo foi a libertação da parte oriental do país.
Também ficou empiricamente demonstrado que é possível hoje criar um campo econômico capaz de neutralizar as delinquências imperialistas em matéria de bloqueios econômicos.
Não é preciso gostar de Putin para perceber que foi uma derrota importante do imperialismo e portanto uma vitória para o sul global.
Que o que sobrou da Ucrânia sirva de exemplo para o resto do mundo em relação ao preço da vassalagem aos EUA.
@austra_lopiteco
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2025-02-27 19:07:18 2025-02-27 19:07:16 2025-02-27 19:07:16 31079991
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NEM SEMPRE É O CONGRESSO

Bolsonaro teve baixos índices de aprovação de projetos no Congresso. Lula, por sua vez, bate recordes de aprovação. Alguma coisa está errada.

Ou o governo está em sintonia com a direita neoliberal, ou a base governista é sólida o suficiente para aprovar qualquer proposta. Ou talvez ambas as situações, se considerarmos que os projetos aprovados são, em sua maioria, impopulares.

Uma curiosidade esquecida: a Fazenda queria implementar um pente-fino radical no Benefício de Prestação Continuada (BPC). Ao invés de cortar 1 milhão de famílias do benefício, o número seria muito maior. A justificativa para os cortes eram supostas fraudes. No entanto, na hora da votação em plenário, os deputados do Centrão consideraram as medidas do governo "duras demais" e decidiram manter, em linhas gerais, as regras atuais para a concessão.

Uma curiosidade alarmante: Fernando H

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NEM SEMPRE É O CONGRESSO

Bolsonaro teve baixos índices de aprovação de projetos no Congresso. Lula, por sua vez, bate recordes de aprovação. Alguma coisa está errada.

Ou o governo está em sintonia com a direita neoliberal, ou a base governista é sólida o suficiente para aprovar qualquer proposta. Ou talvez ambas as situações, se considerarmos que os projetos aprovados são, em sua maioria, impopulares.

Uma curiosidade esquecida: a Fazenda queria implementar um pente-fino radical no Benefício de Prestação Continuada (BPC). Ao invés de cortar 1 milhão de famílias do benefício, o número seria muito maior. A justificativa para os cortes eram supostas fraudes. No entanto, na hora da votação em plenário, os deputados do Centrão consideraram as medidas do governo "duras demais" e decidiram manter, em linhas gerais, as regras atuais para a concessão.

Uma curiosidade alarmante: Fernando Haddad vem pedindo há tempos a desvinculação das despesas obrigatórias com saúde e educação. Isso significa que as bandeiras históricas da esquerda em defesa do orçamento irrestrito dessas áreas seriam queimadas em praça pública. Em outras palavras, haveria um novo teto de gastos para saúde e educação, o que efetivamente resultaria em desinvestimentos nesses setores ao longo dos anos.

Uma curiosidade absurda: o Conselho Monetário Nacional (CMN), orientado pelos ministros de Estado, definiu metas de inflação inalcançáveis de 3% ao mês, mesmo ciente de que haveria crescimento econômico acima do projetado. Não seria mais sensato estabelecer essa meta em níveis reais de 5%? O não cumprimento dessa meta irreal de 3% resulta em aumento de juros e desaceleração da economia. Vale lembrar que a política de metas inflacionárias não precisa ser aprovada pelo Congresso; é o próprio governo que coloca a corda no seu pescoço.

Uma curiosidade antecipada: Bolsonaro destruiu os estoques reguladores da Conab, os quais eram fundamentais para o controle de preços dos alimentos. O governo sabia que precisava retomar esses estoques assim que assumisse a gestão. Contudo, até dezembro de 2024, conforme verificado no site da Conab, os estoques continuavam zerados. E o pior: a banca organizadora para a retomada dos concursos da companhia ainda não havia sido lançada, dois anos depois!

Uma curiosidade final: recentemente, Haddad e representantes do mercado financeiro se vangloriaram do "maior ajuste fiscal da História". De fato, o governo Lula gastou em investimentos públicos até agora, proporcionalmente ao tempo, menos do que os governos Temer e Bolsonaro. Nesse sentido, Haddad se mostra mais eficiente que Guedes.

Essas são críticas à esquerda do governo. São alertas para que Lula perceba que o caminho seguido leva a lugar nenhum. Ou melhor, leva à impopularidade e pode resultar em uma derrota eleitoral em 2026.

via Daniel Spirin Reynolds

@austra_lopiteco

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2025-02-27 18:34:51 2025-02-27 18:34:06 2025-02-27 18:34:06 31068286
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“Antipetista”, “quinta-coluna”, “cirandeiro”.

Têm sido essas as desqualificações mais comuns dirigidas àqueles do campo democrático que têm levantado a voz para pedir mudança de rumo do governo Lula, para pedir mais enfrentamento político contra a extrema-direita, Partido Militar, Centrão, “mercado”, “agro”, em vez de apenas mais e mais concessões à chantagem parlamentar, à tutela militar, à vigarice neopentecostal, às imposições do grande capital financeiro e à sofreguidão do latifúndio desmatador-envenenador.

Mudança de rumo, não nomeação de marqueteiro, porque quem pede mudança entende que o rumo, a atitude e a linha política atuais são contratação de derrota futura pagando no pré-datado da completa descaracterização do projeto de reconstrução nacional sobre bases democrática

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“Antipetista”, “quinta-coluna”, “cirandeiro”.

Têm sido essas as desqualificações mais comuns dirigidas àqueles do campo democrático que têm levantado a voz para pedir mudança de rumo do governo Lula, para pedir mais enfrentamento político contra a extrema-direita, Partido Militar, Centrão, “mercado”, “agro”, em vez de apenas mais e mais concessões à chantagem parlamentar, à tutela militar, à vigarice neopentecostal, às imposições do grande capital financeiro e à sofreguidão do latifúndio desmatador-envenenador.

Mudança de rumo, não nomeação de marqueteiro, porque quem pede mudança entende que o rumo, a atitude e a linha política atuais são contratação de derrota futura pagando no pré-datado da completa descaracterização do projeto de reconstrução nacional sobre bases democráticas e republicanas.

Já quem entende o contrário, ou seja, que o rumo está certo, defende que o governo não deve mesmo fazer movimentos bruscos - a rigor, qualquer movimento - neste contexto miserável do país e do mundo, para não levar um bote da serpente do fascismo. Propõem derrotar o fascismo alimentando todos os dias justamente quem todos os dias dá a ele de comer. Quando pesquisas de opinião mostram um tanto claramente que a aposta no lulismo raiz vai dar ruim, muito ruim, e justamente porque o contexto agora é outro, dramaticamente diferente de outrora, resta-lhes desqualificar, além de companheiros, não um, mas dois, três institutos de pesquisa, e quantos mais mostrarem aquilo que não se quer enxergar de jeito nenhum.

Além, é claro, de pôr toda a culpa na imprensa canalha, como se a imprensa canalha não estivesse aí desde sempre, a serviço de tentar nos trucidar; como se o Estadão não completasse agora 150 anos e, O Globo, 100.

“O que mais precisamos neste momento é que o governo acorde. É que o governo se crie. Porque até agora não foi criado um governo Lula. O que existe é uma ocupação de postos do governo, mas não existe governo. São 38 ministros, mas ministros mesmo não chegam a meia dúzia. É preciso rever isso com urgência, com seriedade, sem concessões excessivas. Concessões políticas, só. Concessões ao gangsterismo não podem mais ser feitas. É preciso reagir a isso. Essa chantagem precisa ser posta às claras no Brasil”, disse Janio de Freitas no início desta semana, no programa de Bob Fernandes.

É provável que este conhecido “cirandeiro”, notório “quinta-coluna”, que este “antipetista” de carteirinha chamado Janio de Freitas (por favor, contém ironia) tivesse em mente o nome de Nísia Trindade quando citou os ministros “ministros mesmo” que não chegam a meia dúzia. Mas Nísia foi demitida horas depois da live do Janio e do Bob e em seu lugar entrou Alexandre Padilha, vindo da Secretaria de Relações Institucionais supostamente para emplacar vitrines políticas na Saúde, coisa que Nísia, que seria light demais para a parada, para o cargo, não vinha conseguindo fazer.

Quanto a Padilha, o último produto exibido por ele na vitrine política foi uma cópia de sinal invertido do vestuário da extrema-direita que não durou mais que dois ou três dias na cabeça das pessoas, literalmente: o boné anti-MAGA “O Brasil é dos brasileiros”, aliás azul da cor do SUS.

Por outro lado, é improvável que Janio de Freitas tivesse em mente, entre a meia de dúzia de ministros “ministros mesmo”, o nome do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, a quem o presidente Lula se referiu nestes termos em maio do ano passado: “de vez em quando as pessoas falam: ‘Lula, o José Múcio não é muito light para ser ministro da Defesa?’. Eu falei: ‘não, é o ministro que eu quero”.

José Múcio Monteiro poderia, deveria ter sido demitido no dia 8 de janeiro de 2023, quando, horas antes dos ataques à Praça dos Três Poderes, o ministro circulou em carro descaracterizado no entorno do acampamento golpista na frente do QG do Exército, em Brasília, e reportou que estava “tudo calmo”…

Depois disso, Múcio atuou contra a reinstalação da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, contra os trabalhos da CPMI do 8/1, contra as ações do governo de memória crítica dos 60 anos do golpe de 64, que acabaram canceladas, entre outras do civil quatro estrelas que sapateia em nossas fuças quando diz que acha “o máximo” ser chamado de “general sem farda”.

“Gostaria que dissessem mais. Porque todas as vezes que dizem isso as Forças ficam satisfeitas”.

Já faz meses que Múcio vem externando vontade de deixar o governo para ir cuidar da própria vida na Capitania Hereditária de Pernambuco, mas até aqui o ajudante de ocultadores de cadáveres tem cedido aos seguidos apelos de Lula para que fique. Dias atrás, no programa Roda Vida, Múcio disse que “sexta-feira fui pra me despedir e fiquei”, porque o presidente Lula “é encantador no contato, nos argumentos”.

“Deixei minha mala lá”, disse Múcio.

Pobre do país que manda Nísia Trindade fazer as malas e, ao mesmo tempo, suplica a José Múcio que desfaça as dele: “não me abandone jamais!”

comeananas.news/p/e-o-ministro…

@austra_lopiteco

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2025-02-16 02:02:39 2025-02-16 02:01:33 2025-02-16 02:01:33 24452236
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Trump, Estados Unidos e a profecia de Kissinger

Trump demonstra que é urgente avançar em alternativas à hegemonia americana. A História ensina que estar próximo dos EUA sempre teve um custo muito alto.

No final de 1968, Henry Kissinger caminhava para ser o homem forte das relações exteriores dos Estados Unidos, no mandato do recém-eleito Richard Nixon. Ele relatou a William Buckley Jr ter alertado o novo presidente sobre o Vietnã, dizendo que “se Thieu encontrasse o mesmo destino de Diem, a palavra que será espalhada para as nações do mundo é que pode ser perigoso ser inimigo da América, mas ser amigo da América é fatal”.

Na ocasião, Kissinger não lançava mão de um aforismo cínico: ele fazia uma profecia tenebrosa sobre o futuro americano, vaticinando que Nixon não poderia permitir a queda do novo presidente sul-vietnamita – e seu aliado na Guerra do Vietnã – Nguyen Van Thieu. Anos

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Trump, Estados Unidos e a profecia de Kissinger

Trump demonstra que é urgente avançar em alternativas à hegemonia americana. A História ensina que estar próximo dos EUA sempre teve um custo muito alto.

No final de 1968, Henry Kissinger caminhava para ser o homem forte das relações exteriores dos Estados Unidos, no mandato do recém-eleito Richard Nixon. Ele relatou a William Buckley Jr ter alertado o novo presidente sobre o Vietnã, dizendo que “se Thieu encontrasse o mesmo destino de Diem, a palavra que será espalhada para as nações do mundo é que pode ser perigoso ser inimigo da América, mas ser amigo da América é fatal”.

Na ocasião, Kissinger não lançava mão de um aforismo cínico: ele fazia uma profecia tenebrosa sobre o futuro americano, vaticinando que Nixon não poderia permitir a queda do novo presidente sul-vietnamita – e seu aliado na Guerra do Vietnã – Nguyen Van Thieu. Anos antes, John Kennedy tinha abandonado à própria sorte o presidente Ngo Dinh Diem, literalmente deixado para morrer por Washington durante um golpe militar sangrento.

Kissinger considerava que seu país tinha de manter os compromissos com seus aliados, sob pena de parecer um amigo desleal. Seis anos depois desse alerta, o mesmo Thieu partiu em fuga desesperada, denunciando a traição americana, meses antes da queda de Saigon para os comunistas. O “se” da profecia foi confirmado, portanto não é de se estranhar que ela seja relatada como uma afirmação, já que a História e o erro lhe amputaram a condicionante.
@austra_lopiteco
operamundi.uol.com.br/opiniao/…

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2025-02-15 09:25:55 2025-02-14 20:12:08 2025-02-14 20:12:08 23818740
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LULA 3 REPETE FIASCO DOS GOVERNOS NEOLIBERAIS

Daniel Spirin Reynolds

Uma pesquisa Datafolha divulgada hoje (14) revela uma queda acentuada na aprovação do governo Lula, que agora se encontra em apenas 24%, a pior avaliação da trajetória política do petista. Os segmentos de baixa renda, especialmente aqueles que recebem até dois salários mínimos, foram os mais afetados pela diminuição da aprovação. Além disso, entre mulheres, negros e pardos, a redução nos índices também foi significativa.

O governo Lula 3 parece repetir a receita de fracasso de administrações anteriores que apostaram em políticas de contenção de gastos e austeridade fiscal, que engessaram o investimento público e penalizaram os mais pobres. FHC, Temer e Bolsonaro seguiram essa mesma trajetória e terminaram seus mandatos com os piores índices de avaliação. A novidade neste cenário é a crise

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LULA 3 REPETE FIASCO DOS GOVERNOS NEOLIBERAIS

Daniel Spirin Reynolds

Uma pesquisa Datafolha divulgada hoje (14) revela uma queda acentuada na aprovação do governo Lula, que agora se encontra em apenas 24%, a pior avaliação da trajetória política do petista. Os segmentos de baixa renda, especialmente aqueles que recebem até dois salários mínimos, foram os mais afetados pela diminuição da aprovação. Além disso, entre mulheres, negros e pardos, a redução nos índices também foi significativa.

O governo Lula 3 parece repetir a receita de fracasso de administrações anteriores que apostaram em políticas de contenção de gastos e austeridade fiscal, que engessaram o investimento público e penalizaram os mais pobres. FHC, Temer e Bolsonaro seguiram essa mesma trajetória e terminaram seus mandatos com os piores índices de avaliação. A novidade neste cenário é a crise da segurança pública, com a violência e o crime organizado se espalhando por praticamente todas as grandes metrópoles. Embora a segurança pública seja uma responsabilidade estadual, a falta de políticas públicas federais eficazes gera uma percepção de incompetência por parte do governo.

Para salvar a reeleição petista, talvez a única solução seja uma ruptura completa com a frente ampla que levou Lula de volta ao governo, adotando decretos sequenciais, mesmo que isso resulte em derrotas no Congresso e na Justiça. O resgate da opinião pública pode se mostrar mais importante do que agradar ao mercado financeiro.

@austra_lopiteco
www1.folha.uol.com.br/poder/20…

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2025-02-13 23:15:20 2025-02-13 23:08:20 2025-02-13 23:08:20 23326229
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A Suécia acabou de vivenciar o pior tiroteio em massa de sua história. Em meio ao trágico incidente ocorrido na cidade de Örebro, em que um atirador assassinou ao menos 10 pessoas em um centro educacional para adultos em 4 de fevereiro de 2025.

A desinformação e a incerteza sobre a identidade do criminoso, no entanto, vitimaram outras pessoas: os imigrantes que vivem na Europa. A mídia europeia, neste caso a BBC, não teve escrúpulos, – antes mesmo de conhecer o perpetrador do tiroteio, um homem branco de 35 anos chamado Rickard Andersson – associando de maneira discreta o suposto atirador à figura de um homem com características médio-orientais.

Ao abrir a matéria, no entanto, percebe-se que o homem escolhido para ser representado na manchete, o curdo Ismail Moradi de 16 anos, na verdade foi um dos entrevistados pela BBC. O jovem estuda numa escola próxima do centro educacional que foi atacado. Ele demonstrou preocupação sobre um possível ele

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A Suécia acabou de vivenciar o pior tiroteio em massa de sua história. Em meio ao trágico incidente ocorrido na cidade de Örebro, em que um atirador assassinou ao menos 10 pessoas em um centro educacional para adultos em 4 de fevereiro de 2025.

A desinformação e a incerteza sobre a identidade do criminoso, no entanto, vitimaram outras pessoas: os imigrantes que vivem na Europa. A mídia europeia, neste caso a BBC, não teve escrúpulos, – antes mesmo de conhecer o perpetrador do tiroteio, um homem branco de 35 anos chamado Rickard Andersson – associando de maneira discreta o suposto atirador à figura de um homem com características médio-orientais.

Ao abrir a matéria, no entanto, percebe-se que o homem escolhido para ser representado na manchete, o curdo Ismail Moradi de 16 anos, na verdade foi um dos entrevistados pela BBC. O jovem estuda numa escola próxima do centro educacional que foi atacado. Ele demonstrou preocupação sobre um possível elemento racial relacionado ao crime, visto que era majoritariamente frequentado por pessoas vindas de outros países.

Longe de ser um descuido, um equívoco ou um incidente isolado, este episódio demonstra o preconceito sistemático dos europeus com estrangeiros. Os muçulmanos, os árabes, e tudo aquilo que se relacione ou se pareça com algumas dessas demografias acabam sofrendo na mão da mídia ocidental. Tudo que não é europeu é um vilão em potencial. Conhecemos os casos: árabes cristãos vítimas de islamofobia (sim, islamofobia) por causa de seu fenótipo, mulheres de véu retratadas como batedoras de carteira e ladras de lojinhas. Esses e outros casos acabam se configurando numa espécie de Caça às Bruxas contemporânea.

Após a repercussão negativa, a BBC trocou a foto que aparece para representar a matéria ao linká-la nas redes sociais.

BEAKE, Nick. Sweden searches for answers after country's deadliest shooting. BBC, 2025.

TRT WORLD. The BBC is facing backlash over its coverage of [...]. 7 de fevereiro de 2025. Facebook: trtworld.

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2025-02-12 18:55:01 2025-02-12 18:17:07 2025-02-12 18:17:07 22643869
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Revoluções

É forçoso lembrar que TUDO, literalmente tudo que sabemos da Revolução Cubana é entregue a nós apenas após ter sido filtrado pelos sistemas de controle americanos. A credibilidade de relatos sobre a "ditadura cubana", ou sobre os mortos da Revolução é ZERO. Quem as faz são os mesmos que pintavam a Revolução Russa como tendo "milhões" de mortos e onde as pessoas "comiam criancinhas". Portanto, as descrições de violações de direitos humanos contra Cuba são suspeitas, em especial quando vem de países, como os Estados Unidos, que violam cotidianamente os direitos humanos dos países que invade.

Por outro lado, não há dúvida que existem exageros e verdadeiras violações de direitos humanos em países que realizam revoluções proletárias. Como bem disse Che Guevara, "matamos pouco; a população enfurecida queria muito mais". Ou seja, o

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Revoluções

É forçoso lembrar que TUDO, literalmente tudo que sabemos da Revolução Cubana é entregue a nós apenas após ter sido filtrado pelos sistemas de controle americanos. A credibilidade de relatos sobre a "ditadura cubana", ou sobre os mortos da Revolução é ZERO. Quem as faz são os mesmos que pintavam a Revolução Russa como tendo "milhões" de mortos e onde as pessoas "comiam criancinhas". Portanto, as descrições de violações de direitos humanos contra Cuba são suspeitas, em especial quando vem de países, como os Estados Unidos, que violam cotidianamente os direitos humanos dos países que invade.

Por outro lado, não há dúvida que existem exageros e verdadeiras violações de direitos humanos em países que realizam revoluções proletárias. Como bem disse Che Guevara, "matamos pouco; a população enfurecida queria muito mais". Ou seja, o governo revolucionário teve que segurar a onda de justiçamentos contra os traidores, até para proteger aqueles vendidos ao imperialismo. O mesmo ocorreu na Rússia revolucionária (na guerra contra 14 países estrangeiros após a revolução), bem como no Vietnã, na Coreia Popular e na China. Não há como exigir que nos países que passaram pelo trauma de um processo dessa grandeza não haja nenhum tipo de exagero.

Aliás, essa queixa de violações sempre vem de países que cotidianamente matam milhões, seja para roubar terras e recursos, seja em guerras com este fim ou mesmo aplicando pena de morte em seus habitantes; ou quando seus cidadãos são atacados por serem da "raça errada". Cuba vive um bloqueio indecente e imoral, que viola os direitos humanos há mais de 60 anos, mas o bloqueio quase não é citado como uma grave agressão à dignidade humana. Lá o povo é unido em sua paixão pela Revolução, e os traidores da pátria cubana não têm mesmo nenhuma simpatia. A morte de muitos desses traidores foi exigência do próprio povo.

As contradições são esperadas quando rupturas ocorrem, mas as pessoas que criticam fatos pontuais numa revolução como a cubana são os mesmos que se chocam com possíveis violações de direitos humanos no 7 de outubro sem se espantar com 76 anos de abusos, torturas, sequestros, assassinatos e opressão que ocorreram contra os palestinos antes da reação violenta que tiveram.
@austra_lopiteco

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2025-02-12 18:10:28 2025-02-12 18:05:04 2025-02-12 18:05:04 22639918
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O Brasil foi marcado em 2020 pelo caso conhecido como “Festa no IML”, uma série de denúncias que envolviam pessoas que abvsavam s3xualmente de cadáveres femininos em Institutos Médicos Legais (IMLs) e em funerárias. Na época maquiadora funerária e tanatopraxista, Nina Maluf foi uma das responsáveis por denunciar vi0lações do corpo feminino após a morte.

Nina explica que começou a ter uma visão diferente do que ocorria dentro da sua profissão ao observar a movimentação estranha de alguns profissionais quando morriam mulheres bonitas e jovens.

“A partir dessas observações, acabei descobrindo grupos de WhatsApp, Telegram e Facebook e tomei a iniciativa de denunciar. Na época, fui demitida e recebi diversas am3aças de m0rte”, conta profissional. A área em que Nina atuava é a tanatopraxia, que consiste em oferecer cuidados póstumos aos corpos dos m0rtos, preparando-os para velórios, fu

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O Brasil foi marcado em 2020 pelo caso conhecido como “Festa no IML”, uma série de denúncias que envolviam pessoas que abvsavam s3xualmente de cadáveres femininos em Institutos Médicos Legais (IMLs) e em funerárias. Na época maquiadora funerária e tanatopraxista, Nina Maluf foi uma das responsáveis por denunciar vi0lações do corpo feminino após a morte.

Nina explica que começou a ter uma visão diferente do que ocorria dentro da sua profissão ao observar a movimentação estranha de alguns profissionais quando morriam mulheres bonitas e jovens.

“A partir dessas observações, acabei descobrindo grupos de WhatsApp, Telegram e Facebook e tomei a iniciativa de denunciar. Na época, fui demitida e recebi diversas am3aças de m0rte”, conta profissional. A área em que Nina atuava é a tanatopraxia, que consiste em oferecer cuidados póstumos aos corpos dos m0rtos, preparando-os para velórios, funerais e sepultamentos.

Apesar de estar afastada do setor, Nina deixa bem claro que continua recebendo denúncias de materiais criminosos que seguem rodando nas redes sociais.

“E não é algo que só parte dos homens, encontrei inclusive mulheres que vendem esses materiais. Um caso que me chocou foi quando a Marília Mendonça m0rreu. Vi uma grande mobilização do público feminino pedindo para que vazasse fotos das partes íntimas da cantora.”

Nina diz que o próprio segmento funerário está acessível para alimentar pessoas mal intencionadas. Já quem não tem acesso ao cadáver consegue consumir por meio de conteúdos vazados.

“A mesma cadeia da p3dofilia acontece com a n3crofilia. Do mesmo modo que existe o tr4fico, porque há alguém consome, só existem sites e plataformas com conteúdos n3crófilos porque há quem os consuma. Existem muitos conteúdos p0rnográficos que simulam mulheres m0rtas. E, na deepweb, em diversos (sites) elas realmente estão.”
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